sábado, 16 de abril de 2016



Novo terremoto de 7 graus atinge o sudeste do Japão



Grande deslizamento de terra invade vila em Minamiaso


TÓQUIO — O Japão levantou um breve alerta de tsunami — que foi rapidamente retirado — após um novo terremoto de magnitude 7,0 atingir a região Sudeste do país na sexta-feira (15.abr.2016). Ao menos três pessoas morreram e mais de 400 pessoas feridas, segundo um balanço de hospitais locais. Na véspera, dois tremores deixaram ao menos nove mortos e centenas de feridos no país. Após o novo abalo sísmico, subiu para 18 o número de mortos.
O epicentro foi a 1 quilômetro da cidade de Kumamoto e teve profundidade de 10 quilômetros, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O vilarejo inteiro de Nishihara foi esvaziado por temores de rompimento de uma represa próxima. Estradas sofreram rachaduras. Hospitais com estrutura já danificada pelos tremores do dia anterior foram esvaziados, e pacientes vítimas da própria catástrofe tiveram de ser realocados. Fábricas, empresas e transportes ferroviários suspenderam operações provisoriamente.
Até mesmo o vulcão do Monte Aso, nas imediações da área atingida, entrou em estado de erupção. Sem riscos às vilas vizinhas, ele expeliu uma coluna de fumaça de mais de cem metros de altura.
Após os terremotos de sexta-feira (15.abr.2016), 44 mil pessoas foram deslocadas por segurança para centros de acolhimento. Ao menos 14 mil lares ficaram sem eletricidade. Houve cortes no fornecimento de gás e água. Desde então, mais de 130 réplicas foram registradas na região.
O governo declarou estado de catástrofe natural e enviou ao local quase 6,5 mil homens, entre bombeiros, policiais e soldados — depois dos dois abalos sísmicos na quinta-feira(14.abr.2016) — um dos quais havia chegado a 6,5 graus. Equipes de socorro continuam em busca de sobreviventes: ainda há pessoas sob escombros na cidade de Mashiki, onde ao menos 20 casas foram derrubadas. Pelo menos 50 feridos estão em estado grave.
Kumamoto e Mashiki ficam perto de três centrais nucleares (como a importante usina de Sendai, onde os únicos reatores foram reativados após 2011), mas não houve indicativo de risco aos locais após os sismos.




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