sábado, 26 de novembro de 2011


Paulo Salazar quer confrontar Raul Pont nas eleições do ano que vem

Paulo  Salazar
Ex-tesoureiro da DS [ Democracia Socialista ] no Rio Grande do Sul, Paulo Salazar confirmou que será candidato a Vereador pelo PSDB.
Paulo Salazar foi assessor dos Deputados Raul Pont e Bohn Gass. Ele ajuizou ação contra ambos para reaver valores que alega terem sido garfeados ilegalmente dos seus salários. Na Justiça do Trabalho, o ex-tesoureiro da DS já conseguiu a condenação da ONG que é controlada por Pont e Bohn Gass, a “Em Tempo”.


Relembrando para entender melhor o caso: A reportagem reproduz denúncias de Salazar, todas checadas por Veja, que foi processada e absolvida.

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VEJA
Edição 2078
17 de setembro de 2008
 
A caixinha dos radicais do PT

No Rio Grande do Sul, a ala trotskista do partido radicalizou
nos métodos de arrecadação ilegal de campanha. Valia tudo:
revenda de selos, uso de dinheiro público, notas frias...


SEM MEDO DE SER FELIZ
A candidata à prefeitura de Porto Alegre, deputada Maria do Rosário, disputou uma eleição para vice-prefeita em uma chapa da Democracia Socialista, a DS, a ala radical do PT, que tinha até um comitê eleitoral extra-oficial para fazer caixa dois. Um dos responsáveis pelo trabalho, Paulo Salazar (à dir.) contou como funcionava o esquema para eleger os políticos ligados à corrente: "É uma ação corriqueira no PT"

O processo número 10801965571, da 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, aparentemente trata de um litígio particular. Nele, o técnico em telefonia Paulo Roberto Salazar da Silveira, 47 anos, cobra 445.000 reais do Partido dos Trabalhadores, ao qual era filiado até o ano passado. Paulo Salazar, como é conhecido pelos petistas, pretende provar que, entre 1998 e 2005, era obrigado a devolver ao partido cerca de 4.000 reais mensais que recebia como assessor parlamentar em gabinetes de deputados do PT na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O ex-petista também reclama uma indenização material e moral pelo uso indevido de duas contas bancárias e de seu cartão de crédito por um comitê eleitoral do partido. A ação judicial pode ser o fio da meada para desnudar os métodos de financiamento de campanhas políticas do PT com dinheiro público. Em entrevista a VEJA, Salazar contou o que fez e o que viu como um dos arrecadadores de campanhas eleitorais do partido. Seu relato é uma visita a lugares-comuns na já conhecida e nebulosa história político-financeira recente do PT – mas nem por isso deixa de ser surpreendente. Revela como uma das alas mais radicais da legenda, a Democracia Socialista (DS), uma barulhenta defensora da ética, rendeu-se à sedução do caixa dois.
As revelações do ex-petista atingem a DS, corrente que reúne 20% do PT, comanda um ministério no governo do presidente Lula e tem como seu líder principal o ex-prefeito de Porto Alegre e ex-secretário-geral do partido Raul Pont. De acordo com Salazar, entre 1999 e 2005 ele foi funcionário-fantasma nos gabinetes de Pont e do deputado estadual Elvino Bohn Gass. Além de não trabalhar, ele repassava o dinheiro que recebia integralmente aos parlamentares. "Eu sacava todo o salário na boca do caixa no dia seguinte ao pagamento. Até férias e décimo terceiro eram devolvidos. O dinheiro ia para o caixa dois da DS", afirma ele. Extratos da conta de Salazar, em poder da Justiça, comprovam os saques. "Ele trabalhou e sempre recebeu tudo o que deveria", rebate Raul Pont. "É estranho essa denúncia aparecer em pleno período eleitoral." O deputado Bohn Gass confirma que Salazar trabalhou em seu gabinete e atribui sua indicação à cúpula do PT estadual. Ele nega ter se apropriado do salário do ex-funcionário.

FALSAS IMPRESSÕES
O esquema de caixa dois recebia notas frias da gráfica acima e, segundo o assessor, contava com a participação do deputado estadual Raul Pont, o maior expoente da DS, que também foi secretário-geral do PT: "É estranho essa denúncia aparecer agora"

Em vez de trabalhar na Assembléia Legislativa, Salazar conta que despachava na sede de uma tal Associação Em Tempo, um comitê eleitoral extra-oficial em Porto Alegre. Ali ele administrava o caixa dois da corrente petista e recebia salário de 2.000 reais da entidade, com o qual sustentava a família. Na eleição municipal de 2000, Salazar conta que recolhia dinheiro vivo em escritórios de advocacia a cada quinze dias. As remessas variavam entre 20.000 e 40.000 reais. Ele afirma ter arrecadado 250.000 reais para as campanhas apenas nessa eleição. O ex-assessor também recolhia malas em empresas de bebidas, laticínios, material esportivo e até em sindicatos. "Era tudo por fora, tudo caixa dois. Nada entrava nas prestações de contas", diz. Segundo o relato do ex-petista, a arrecadação clandestina para o caixa dois não fazia distinções. Público ou privado, muito ou pouco, todo recurso era perseguido com esmero pelos trotskistas da DS. Na campanha de 2002, quando o petista Olívio Dutra governava o estado, o "financiamento" passou a ser estatal. A secretaria do Trabalho, aparelhada pela DS, alugou dez carros e quarenta telefones celulares usados na campanha de seus candidatos a deputado, entre eles Raul Pont. No total, segundo Salazar, a operação rendeu 1 milhão de reais. Pode parecer pouca coisa, se comparado às cifras monumentais do mensalão, mas fica claro que os princípios morais dos envolvidos são os mesmos.
Para arrecadar dinheiro e manter seus candidatos, valia tudo – tudo mesmo. Os vereadores, por exemplo, dispõem de uma cota de selos para enviar correspondência a seus eleitores. O então vereador petista Carlos Pestana, também da DS, cedeu sua cota mensal de selos ao grupo. Salazar narra ter transformado a "doação" em dinheiro vivo ao revender os selos a uma agência franqueada dos Correios por metade de seu valor. Na campanha para a prefeitura de Porto Alegre, em 2004, apenas mercadejando selos de parlamentares petistas, Salazar diz ter arrecadado 25.000 reais. O candidato a prefeito era Raul Pont e sua vice, a deputada federal e atual candidata à prefeitura de Porto Alegre Maria do Rosário. O ex-assessor reuniu extratos bancários e diz que 400 000 reais "não contabilizados" passaram por suas mãos para a campanha. Ele afirma que tanto Raul Pont como Maria do Rosário sabiam do caixa dois. Ambos negam. "Isso não é uma prática exclusiva da DS. Todas as correntes internas se financiam com caixa dois. É uma ação corriqueira no PT", afirma o ex-assessor petista, que também prestou depoimento ao Ministério Público, que vai investigar o caso.
O descontentamento que levou Salazar a denunciar os antigos companheiros não se limita ao salário de funcionário-fantasma que repassava integralmente ao PT. Ele ainda reclama que o partido não honrou despesas que assumiu para financiar candidatos petistas. Oito cheques assinados por ele, somando 37.500 reais, foram devolvidos. Um financiamento bancário de 30.000 reais, que ele jura ter tomado para as campanhas petistas, também não foi pago. Salazar se sente enganado sobretudo pela complexidade do trabalho que diz ter prestado ao PT. Além de vender selos e carregar malas de dinheiro ilícito, uma de suas funções era conseguir notas fiscais frias para as empresas que contribuíam com o caixa dois do partido. Uma de suas fontes de notas fraudulentas era a gráfica Comunicação Impressa. A empresa, que recebeu 75.000 reais do valerioduto em 2005, é uma freqüente fornecedora petista. Ela aparece até na prestação de contas da campanha de Tarso Genro ao governo do Rio Grande do Sul, em 2002. Mas uma coisa aparentemente nada tem a ver com a outra. É histórica a divergência entre Raul Pont e Tarso Genro. Os dois, inclusive, pertencem a alas rivais do PT.
 

Reajuste para servidores da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul

O governo do PT não tem dinheiro para os Professores em greve e para Oficiais da Brigada e Delegados que reclamam, mas quer dar mais R$ 200 milhões por ano para os servidores da Secretaria da Fazenda.
O governo estadual do PT está com problemas terríveis de timing [ocasião oportuna] para resolver os imbróglios salariais que o Governador Tarso Genro criou durante suas promessas eleitorais do ano passado, porque nega reajustes que garantiu a professores, delegados e oficiais da brigada, ao mesmo tempo em que acaba de protocolar na Assembleia um generoso pacote de benefícios para os abonados funcionários da Secretaria da Fazenda.
A proposta principal prevê a incorporação dos 45% das gratificações aos salários básicos já percebidos por técnicos do tesouro (R$ 2,4 mil de salário e mais R$ 4,2 mil de gratificação) e de agentes fiscais (básico, R$ 5,9 mil e mais gratificação de R$ 9.970). Na prática, o reajuste será de 6% sobre a matriz salarial. Serão beneficiados 3.762 servidores ativos e inativos.
O governo admite que a folha aumentará R$ 86,8 milhões ao ano, a partir de 2013, mas a oposição fala em R$ 200 milhões.
O Deputado Edson Brum, PMDB-RS, foi ao ponto:
- É uma contradição, porque o governo avisou que beneficiaria primeiro os mais pobres, mas os professores em greve só recebem promessas. Além disto, o déficit voltou a ser gigantesco, porque este governo gasta mais do que arrecada.
O governo do PT já concedeu reajustes, este ano, que aumentaram os gastos públicos em R$ 839,4 milhões por ano, apenas com salários. E a festa mal começou. Estes reajustes já inverteram a situação de Déficit Zero deixada pelo governo Yeda, transformando-se num gigantesco déficit, o que impedirá o governo de pagar as contas em dia e até de investir, a não ser que se endivide.


Sem recuo
Governo vai aumentar salários na Secretaria da Fazenda do Rio Grande 
do Sul
Piratini enviou à Assembleia Legislativa projeto que incorpora 45% das gratificações ao salário básico dos servidores

Palácio Piratini - sede do governo gaúcho

O governo estadual não deve recuar em relação à proposta de reajuste salarial dos servidores da Secretaria da Fazenda. O projeto enviado à Assembleia Legislativa incorpora 45% das gratificações aos salários básicos. O gasto chegará a R$ 86 milhões por ano a partir de 2013.
No programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o secretário da Fazenda alegou que o projeto já estava previsto. Para Odir Tonollier, a greve do magistério e a pressão de outras categorias por aumento de salários não podem influenciar as estratégias do governo.
— Esse era o nosso plano. Não é porque o magistério entrou em uma grave agora que vamos paralisar nossa estratégia — justifica.
Os líderes da oposição classificaram como deboche e contradição o projeto neste momento. A justificativa do governo é de que técnicos do tesouro e agentes fiscais estão sem reajuste desde março de 2007.


A inesperada demissão do chefe de redação de Veja e o assassinato de Marcelo Cavalcante

Mário  Sabino
A decisão do jonalista Mário Sabino de sair da chefia de redação da revista Veja e também da atividade jornalística, foi uma surpresa e causou estupor na mídia. As especulações sobre a decisão são variadas e muitas delas estão ligadas a pressões que a Abril teria sofrido por parte de Brasília.
A saída de Sabino motivou uma curiosa manifestação de Marcos Antonio Oliveira Cavalcante, assinante de Veja e irmão de Marcelo Cavalcante, morto em Brasília no auge da chamada Operação Rodin. Marcos, como toda a família de Marcelo, não acredita na versão de suidício e denuncia que seu irmão foi vítima de um crime político. Ele acusa a Polícia e o Ministério Público do Distrito Federal, que segundo ele teriam cozinhado a tragédia em banho maria. É em função dele que pediu uma reportagem de capa sobre o episódio.

Nota de Eurípides Alcântara, diretor de Redação da VEJA sobre a saída de Mário Sabino:
Meus caros,
antes que prevaleçam a maledicência e a desinformação, matérias-primas dos bucaneiros da internet, gostaria de esclarecer o que existe de factual sobre a decisão do Mario Sabino de deixar o jornalismo e, como consequência, seu cargo de redator chefe de VEJA.
Havia um ano eu tentava dissuadir o Mario da determinação de deixar a profissão. Ele argumentava que o exercício do jornalismo já não lhe proporcionava a mesma satisfação. Embora eu apontasse que ele continuava a desempenhar suas atribuições com a responsabilidade, brilhantismo, ousadia e originalidade de sempre, Mario foi consolidando sua decisão de mudar de rumos profissionais.
Na semana passada, finalmente, Mario Sabino me procurou para dizer que seguiria mesmo outro caminho.
A decisão do Mario representa uma grande perda – para nós da redação de VEJA e para o jornalismo. Ele esteve ao meu lado durante quase oito anos, no cargo que ainda exercerá até o início do próximo ano, sempre como a melhor companhia que um diretor de redação pode ter na trincheira do jornalismo rigoroso e independente.
Perco o convívio de um amigo, mas não a sua amizade. Fica conosco sua lição de profissionalismo intenso e de apego exacerbado à busca da verdade, para ele mais do que uma simples virtude, uma razão de vida. Sob essa ótica, farei e anunciarei nas próximas semanas as mudanças que a decisão do Mario acarreta.


PT promove seminário sobre "censura à imprensa"

O PT nacional realizou na sexta-feira - 25 de novembro - em São Paulo, um seminário para discutir um novo "Marco Regulatório para as Comunicações". O evento teve a presença do Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröeder, além de membros do partido como o Presidente Nacional da legenda, Rui Falcão; e o presidente da Câmara, Deputado Marco Maia (PT-RS). O seminário aconteceu no Hotel Braston, no Centro de São Paulo.



SITUAÇÃO




Tesouro Nacional avança sobre o patrimônio do FGTS

O Tesouro Nacional vem usando, indevidamente, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para fazer superavit primário, a denominada economia para o pagamento de juros da dívida pública. Em vez de destinar recursos do Orçamento da União para bancar o subsídio nas taxas de juros cobradas das famílias de baixa renda beneficiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, como sempre foi regra, transferiu a maior parte da fatura para o patrimônio dos trabalhadores.
No ano passado, R$ 4,5 bilhões saíram do FGTS a fundo perdido, ou seja, sem qualquer possibilidade de retorno. Neste ano, serão mais R$ 5,5 bilhões e, em 2012, outros R$ 4,4 bilhões.
O Tesouro também está se apoderando de receitas que deveriam ser repassadas ao FGTS. Pelo programa do microempreendedor individual, todos os tributos e contribuições sociais são recolhidos por meio de um único documento. Mas, ao contrário de dividir os recursos, o Tesouro está se apoderando de tudo, inclusive da parcela que deveria engordar o fundo de propriedade dos trabalhadores.



Força-tarefa decide investigar fraude no Ministério das Cidades

Uma força-tarefa do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual de Mato Grosso vai investigar a fraude no Ministério das Cidades, que aprovou a mudança no projeto de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá (MT).
A decisão foi tomada pelo procurador da República Thiago Lemos e pelo promotor estadual Clóvis de Almeida Júnior. “Vamos investigar a responsabilização das pessoas, improbidade, possíveis crimes de responsabilidade, inclusive crimes comuns, como subtração de documentos”, disse o procurador Thiago Lemos.
Os dois já tinham aberto em Cuiabá investigações para apurar o projeto do governo de Mato Grosso que aumentou em R$ 700 milhões o projeto de transporte público. Cada um na sua esfera, estadual e federal, apura os motivos que levaram o governo local a trocar a proposta original, uma linha rápida de ônibus (BRT), estimada em R$ 489 milhões, por uma construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), orçada em R$ 1,2 bilhão.


Governo Dilma ignora R$ 26,5 bi enviados a ONGs

Informações sobre a destinação de R$ 26,5 bilhões do Tesouro, transferidos para organizações não governamentais (ONGs) e entidades entre setembro de 2008 e junho de 2011, não constam do banco de dados do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), do Ministério do Planejamento.
A revelação foi feita durante debates da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), em Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul. O montante à margem do cadastro do Siconv representa 54% do total repassado por ministérios e outros entes do governo federal a título de transferências voluntárias.
Do total, R$ 20 bilhões foram para convênios e R$ 6,5 bilhões para termos de parcerias e contratos de repasse. A exclusão dessas informações emperra a malha fina sobre convênios e licitações.


Afegã é condenada a 12 anos de prisão por ter sido estuprada
Procurador geral disse que sexo entre a garota e o cunhado foi consensual

afegã  Gulnaz
A afegã Gulnaz, de 21 anos, enfrentou um duro dilema recentemente. Ela precisou escolher entre permanecer na cadeia cumprindo uma pena de 12 anos por ter sido estuprada por um homem casado ou se unir ao agressor, o que lhe garantiria a liberdade. Pensando na filha de dois anos, que nasceu após o estupro, Gulnaz escolheu a segunda opção.
Conforme contou à rede CNN, a afegã foi violentada pelo cunhado quando tinha 19 anos. “Ele estava com roupas nojentas, porque trabalha na construção civil. Quando minha mãe saiu, ele foi até a minha casa e fechou as portas e as janelas. Eu comecei a gritar, mas ele me calou, tapando minha boca com as mãos”, descreveu Gulnaz.
A garota preferiu não denunciar o agressor, com medo de represálias, mas poucas semanas depois descobriu que estava grávida e o segredo foi revelado à família. Gulnaz foi julgada por adultério e condenada a 12 anos de prisão, assim como o cunhado.
No Afeganistão, uma mulher somente recupera a honra e a liberdade após um estupro ou adultério caso se case com o criminoso. O casamento legitimaria Gulnaz e a filha na sociedade afegã, de acordo com a reportagem da CNN.
Na quarta-feira - 23 de novembro, porém, um tribunal de Cabul aceitou somente reduzir a pena de Gulnaz, de 12 para três anos, alegando que ela "demorou demais" para prestar queixa contra o cunhado. O porta-voz do procurador geral da capital afegã, Rahmatullah Nazari, disse à CNN que a investigação concluiu que o sexo foi consensual, por isso Gulnaz foi condenada por adultério.
"Gulnaz alega que foi estuprada. Mas devido ao fato de que ela reportou o crime somente quatro meses depois, não conseguimos encontrar nenhuma evidência do ataque", afirmou Nazari.


Hospital usa nova tecnologia para aproveitar melhor doações de sangue
A chamada doação por aférese é tendência nos melhores hemocentros do mundo. Em vez de uma grande bolsa com tudo o que tem no sangue, o equipamento separa só o necessário.



Justiça bloqueia os bens do prefeito de 
São Paulo
Gilberto Kassab é acusado de prorrogar contrato irregular de serviço de inspeção de veículos.



Exército faz segurança em São Luís durante greve de PMs e bombeiros
Grevistas estão acampados na Assembleia Legislativa e pedem reajuste salarial de 30% e melhores condições de trabalho.



Pastoral da Criança anuncia que está enfrentando uma crise financeira
A organização sem fins lucrativos, que cuida da saúde de gestantes, das mães e de mais de 1,5 milhão de crianças vai fechar o ano no vermelho.




Negromonte fala sobre denúncias e se diz vítima de preconceito
Ministro das Cidades se defendeu de acusações sobre tráfico de influência.
Segundo o ministro, há preconceito contra ele e contra a presidente Dilma.





Relatório da CGU questiona mudanças em projetos da Copa
Modificações foram autorizadas pelo Ministério das Cidades. Denúncia afirma que parecer técnico foi alterado para implantar VLT em Cuiabá.



Multidões mantêm protestos contra os militares que governam o Egito
Manifestantes ameaçam boicotar eleições parlamentares que começam na segunda (28). Dizem que processo eleitoral precisa ser conduzido por civis.
Correspondente de um canal de TV da França disse que foi agredida e que sofreu abusos sexuais na Praça Tahrir.



Argentina deve fechar ano com inflação 
de 24%
Preços dos alimentos sobem todos dias no país.
Cristina Kirchner quer acabar com subsídios nas contas de água, luz e gás.




Exposição em Nova York mostra a evolução da exploração espacial
No Museu de História Natural, em Nova York, é possível ver o satélite Sputnik e a cápsula que levou o astronauta Iuri Gagarin para fora da Terra. Mas a exposição também mostra o que pode acontecer no futuro.



Nível de rio baixa e piranhas atacam banhistas no Mato Grosso

Piranha  Amarela
A baixa do nível das águas do rio Paraguai e a piracema têm provocado ataques de piranhas nas praias fluviais de Cáceres (cidade localizada a 220 quilômetros de Cuiabá), região turística do Alto Pantanal. Segundo o Corpo de Bombeiros local, desde o início de novembro foram registrados 14 acidentes envolvendo o peixe. A maior parte dos ataques ocorreu na praia do Daveron, localizada no centro e uma das principais atrações da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, os banhistas feridos levaram uma mordida cada um nas extremidades e tiveram pequenos pedaços da pele arrancados. Num caso mais grave, um homem de 22 anos teve um pedaço da ponta de um dos dedos do pé arrancado. Ainda segundo a corporação, apesar de ataques serem comuns na região, é a primeira vez este ano que há registros no centro. Em anos anteriores, o número de acidentes não foi registrado. De acordo com o secretário de Turismo e Meio Ambiente de Cáceres, Sandro Miguel Paula, os ataques acontecem porque o nível do rio Paraguai, que corta a cidade, está baixo por causa da estiagem, o que tem levado a uma concentração dos cardumes. A espécie envolvida nos ataques é a piranha amarela, que pode chegar a até 35 centímetros de comprimento. Ainda segundo o secretário, por ser época de piracema (desova dos peixes), as piranhas têm escolhido permanecer na baía formada pelas águas no rio na cidade, onde estão localizadas quatro praias.


‘Descuido’ de Ronaldinho na internet
 


Ronaldinho Gaúcho se “exibe” na webcam
Ronaldinho Gaúcho aparece em uma situação íntima na internet.
A polêmica surgiu na quinta-feira - 24 de novembro - quando uma internauta publicou um vídeo que mostra o craque do Flamengo se masturbando.
O atacante do Flamengo, Ronaldinho Gaúcho, foi a milésima vítima de mais uma "engraçadinha" assanhada da internet. Tudo isso porque o jogador resolveu viver um momento mais "caliente" no bate-papo e começou a se masturbar. Do outro lado da tela a menina registrava tudo para, em seguida, jogar na internet. Ele não é o primeiro e provavelmente não será o último.

Ronaldinho nega ser ele em vídeo, mas tem gente que garante que é.
Um vídeo que caiu na rede e mobilizou, inclusive, a diretoria do Flamengo.
Na sequência, Ronaldinho Gaúcho aparece em close, em cenas que, alternadamente, mostram o corpo de um homem (que seria ele) se masturbando, totalmente nu.
O vice-presidente jurídico do Flamengo, Rafael de Piro, fez um registro de ocorrência para que a polícia apure a autoria do vídeo que, segundo Ronaldinho alegou aos dirigentes do Fla, seria uma montagem.
Roberto Assis, irmão e empresário do craque, não negou nem confirmou a legitimidade do vídeo. Porém, fontes - do sexo feminino - dizem ter identificado ali o craque e contaram que o protagonista das cenas é, sim, Ronaldinho Gaúcho. As moças que já passaram por ali garantem que o 'menino' é mesmo de Ronaldinho.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011



Procuradoria vai investigar denúncia de fraude no Ministério das Cidades
Funcionários da pasta são suspeitos de alterar um parecer e aumentar gastos de obras para a Copa do Mundo em mais de R$ 700 milhões.




Funcionários do Ministério das Cidades são investigados por fraude
Denúncia diz que equipe do ministro Negromonte fraudou parecer técnico.
Segundo ministério, mudanças não significam gastos para Governo Federal.





Ministério das Cidades defende decisão, mas não explica existência de 2 pareceres.
Com aval do ministro, pasta adulterou documento e elevou em R$ 700 mi projeto da Copa.

Em nota o Ministério das Cidades não respondeu por que existem duas notas técnicas de número 123/2011 sobre o projeto de Cuiabá para a Copa do Mundo. Afirmou apenas que há um parecer com esse número, assinado pela diretoria e gerência de Mobilidade Urbana da pasta, "concordando com a defesa técnica do Estado e aprovando a mudança na matriz de responsabilidade apresentada pelo governo do Estado".
A nota, porém, admitiu que houve divergência interna por parte dos técnicos. "Seguindo o rito processual da administração pública, os técnicos envolvidos no trabalho discutiram, analisaram e reavaliaram a pertinência ou não do novo modelo de transporte proposto pelo governo do Estado, tendo manifestado opinião divergente ao parecer final, opinião essa que foi revisada e refutada tecnicamente no momento da conclusão da análise."
Segundo o ministério, os documentos assinados pela direção de Mobilidade Urbana, a favor do projeto de R$ 1,2 bilhão, "consideraram alguns pontos positivos como o fato de o VLT ser menos poluente, causar menos desapropriações e remoções involuntárias de famílias, com menos impacto econômico e social na área urbana, além de apresentar maior capacidade de transporte de pessoas e possibilidade de expansão quando atingido o limite, deixando um melhor legado à população".
"Ressalte-se que, no âmbito das informações constantes no Ministério das Cidades, não houve qualquer mudança no valor do financiamento a ser disponibilizado pelo governo federal nesse projeto e o fato de serem recursos para empréstimo com contrapartida do governo do Estado", disse a nota.



Gravação revela pressão da cúpula do ministério
Teve-se acesso ao áudio da reunião em que a diretora de Mobilidade Urbana relata a assessores episódio da troca de notas técnicas de Cuiabá.

Na reunião a portas fechadas ocorrida na segunda-feira, 21 de novembro, no Ministério das Cidades, a diretora de Mobilidade Urbana da pasta, Luiza Gomide Vianna, mandou um recado, em tom de ameaça, aos assessores: "Nota técnica de ninguém aqui é como música, não tem direito autoral. Nosso trabalho é para o governo, a nota técnica de vocês é para o governo".
Teve-se acesso ao áudio da reunião, que durou mais de duas horas. O encontro tratou da manobra que derrubou uma nota técnica contrária à mudança do projeto de transporte público de Cuiabá, orçado em R$ 1,2 bilhão, valor R$ 700 milhões maior que a proposta original.
Apesar de o ministério avaliar que tecnicamente não havia como aprovar essa mudança de maneira imediata, o Palácio do Planalto aceitou o pedido do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). "Qualquer decisão tomada no governo, a gente faz parte dessa decisão", afirmou Luiza Vianna, na reunião.
Na conversa com os assessores, ela afirmou que "ficou sem saída" depois que o chefe de gabinete do ministro Mário Negromonte, Cássio Ramos Peixoto, pediu para ela "rever" a nota técnica contrária à mudança imediata do projeto. "A gente ficou numa situação sem saída", disse.
Segundo a diretora, Cássio Peixoto e uma pessoa de nome Guilherme consideraram uma "análise dura" o parecer do analista de infraestrutura Higor Guerra, servidor de carreira, contrário à troca imediata do modelo BRT pelo VLT em Cuiabá.
De acordo com assessores ouvidos pela reportagem, trata-se de Guilherme Ramalho, coordenador-geral de Infraestrutura da Copa de 2014 do Ministério do Planejamento.
Luiza Vianna relatou aos assessores o episódio, que teria ocorrido em agosto: "Considerando que aquela semana, acho que o governador veio aí falar com o ministro, não sei exatamente o que aconteceu, mas foi exatamente a semana que aprovaram o VLT de Cuiabá, todo mundo se interessou pelo assunto, o ministro deve ter pedido algum material relacionado a Cuiabá, eu não me lembro. Esse material foi parar nas mãos do dr. Cássio e o material, do Higor né, também foi parar nas mãos do Guilherme."
E continuou: "Recebi ligações tanto do Guilherme quanto quase que, simultaneamente, no mesmo dia, do dr. Cássio, eles entendendo que a nota do Higor continha palavras um pouco, continha uma análise dura, não só somente dura, como algumas questões que ele, mesmo como técnico, não tem a menor condição de decidir, que não era uma boa ideia fazer o parecer do Mato Grosso baseado na análise do Higor". "Ambos me telefonaram: ‘Luiza, você dê uma apurada numa nota técnica assinada pelo Higor, que ela contém palavras fortes, palavras que a gente precisa rever em relação ao processo’."
Luiza confirmou que pediu para o assessor Higor Guerra rever seu parecer. Como ele resistiu, a saída, segundo ela, foi partir para uma nova nota técnica, mas com o mesmo número da anterior. "Considerando a posição do Higor, não vou discutir a posição dele, de não querer mudar a nota técnica que ele tinha feito, nós fizemos outra nota técnica, com o mesmo número sim, e mudamos o conteúdo", afirmou.


Pasta das Cidades adultera documento e eleva em R$ 700 milhões projeto da Copa
Com aval do ministro, diretora de Mobilidade Urbana assina parecer forjado que recomenda projeto de Veículo Leve sobre Trilhos em Cuiabá e desbanca projeto original de linha rápida de ônibus.

Mário  Negromonte
O Ministério das Cidades, com aval do ministro Mário Negromonte, aprovou uma fraude para respaldar tecnicamente um acordo político que mudou o projeto de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá (MT). Documento forjado pela diretora de Mobilidade Urbana da pasta, com autorização do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto, adulterou o parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo de Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Com a fraude, o Ministério das Cidades passou a respaldar a obra e seu custo subiu para R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que o projeto original. A mudança para o novo projeto foi publicada no dia 9 de novembro na nova Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo.
Para tanto, a equipe do ministro operou para derrubar o estudo interno de 16 páginas que alertava para os problemas de custo, dos prazos e da falta de estudos comparativos sobre as duas mobilidades de transporte.
O novo projeto de Cuiabá foi acertado pelo governo de Mato Grosso com o Palácio do Planalto. A estratégia para cumpri-lo foi inserir no processo documento a favor da proposta de R$ 1,2 bilhão. Numa tentativa de esconder a manobra, o "parecer técnico" favorável ficou com o mesmo número de páginas do parecer contrário e a mesma numeração oficial (nota 123/2011), e foi inserido a partir da folha 139 do processo, a página em que começava a primeira análise.
O analista técnico Higor Guerra foi quem assinou o parecer contrário. Ele era o representante do ministério nas reuniões em Cuiabá para tratar das obras de mobilidade urbana da Copa - a última, em 29 de junho. O parecer dele, do dia 8 de agosto, mostrava que os estudos do governo de Mato Grosso "não contemplaram uma exaustiva e profunda análise comparativa". Os prazos estipulados, alertou, "são extremamente exíguos". Além do mais, o BRT já estava com o financiamento equacionado.
Em reunião com assessores na última segunda-feira - 21 de novembro, no sexto andar do Ministério das Cidades, a diretora de Mobilidade Urbana, Luiza Vianna, disse que a ordem para mudar o parecer partiu de Cássio Peixoto, braço direito de Negromonte, e Guilherme Ramalho, coordenador-geral de Infraestrutura da Copa de 2014 do Ministério do Planejamento. "Ambos me telefonaram", disse.
A reunião foi gravada e chegou à imprensa.
No dia 6 de outubro, atendendo a essas ordens superiores, Luiza Vianna pediu para Higor Guerra alterar seu parecer. O funcionário negou-se a assinar o outro documento e pediu desligamento há duas semanas por escrito ao secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima.
Ao lado da nova gerente de projetos, Cristina Soja, a diretora Luiza Viana deflagrou a fraude. As duas assinaram o novo documento, aproveitando as primeiras páginas do documento anterior, mas alterando a conclusão. "Nós fizemos outra nota técnica, com o mesmo número sim, e mudamos o conteúdo", confessou Luiza Vianna na reunião de segunda-feira passada - 21 de novermbro.
A diferença entre ambos os pareceres está na conclusão. Onde havia a expressão "não contemplaram" - uma referência do primeiro documento, de 8 de agosto, à falta de estudos para mudar o projeto -, no parecer técnico forjado ficou apenas com a palavra "contemplaram". "O estudo indica fatores mais favoráveis à implantação do VLT", diz o segundo documento, forjado.


Veja abaixo uma reprodução do estudo original:




Veja abaixo uma reprodução do documento alterado:



Acordo. A troca do BRT (Bus Rapid Transit), orçado em R$ 489 milhões e com financiamento contratado, pelo VLT, de R$ 1,2 bilhão, passou por uma negociação política entre o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), o ministro Mário Negromonte, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o vice-presidente da República, Michel Temer, do mesmo partido do governador.
Tomada a decisão política, que esbarrava nos estudos técnicos do próprio governo federal, o Ministério das Cidades desencadeou a operação da fraude.
O projeto do BRT já havia sido assinado pelo governador anterior, o hoje senador Blairo Maggi (PR). O "sim" da União ao aumento de R$ 700 milhões foi dado por Miriam Belchior em reunião com Sinval Barbosa no dia 24 de agosto. A reunião foi intermediada por Temer. No dia 27 de outubro, Barbosa esteve no Planalto, onde assinou com Dilma o aval para captar os empréstimos. O financiamento sairá da Caixa Econômica Federal.


Mato Grosso registra aumento de 70% de desmatamento em relação a 2010
Enquanto o Congresso Nacional discutia o projeto do novo Código Florestal brasileiro, o desmatamento avançou na Amazônia Legal.



Grupos palestinos rivais anunciam acordo para as eleições
Plano prevê a formação de um governo palestino unificado e eleições presidenciais em maio.



Taxas de juros na Europa começam a subir rapidamente
Carlos Alberto Sardenberg afirmou que Portugal e Grécia já estão com juros bem altos. Mas países mais estáveis, como Alemanha e França, começam a ter suas taxas maiores. Para ele, isso causa uma redução no crescimento da Zona do Euro em 2012.




Europa vive dilema para solucionar crise na Zona do Euro
Segundo Carlos Alberto Sardenberg, reformas na Zona do Euro demorariam anos e o tempo é necessário para criar medidas para melhorar a crise econômica. Pode ocorrer um colapso financeiro que irá abalar a estabilidade da moeda.



Autoridades e estudiosos discutem questão das cotas raciais no Brasil
Para debatedores, racismo ainda persiste embora tenha se atenuado. Fernando Henrique Cardoso defendeu as cotas, mas com ressalvas.



Estudo diz que nova classe média vai pagar R$ 100 bi de juros este ano
Levantamento analisou pessoas com renda entre R$ 1 mil e R$ 4 mil.
Instituto diz que o que explica o gasto é a fome de consumo.




Para revista The Economist, Dilma poderia ser mais radical em "faxina".

Dilma e sua faxina

Para revista The Economist, Dilma poderia ser mais radical em "faxina". A revista britânica "The Economist" publica em sua próxima edição artigo em que trata da corrupção no Brasil e afirma que a presidente Dilma Rousseff poderia ser mais radical na "faxina" que iniciou no governo. A revista traz uma ilustração da presidente, com um esfregão na mão e porcos em volta do prédio do Congresso Nacional. Ainda compara o roteiro de demissões de ministros após denúncias de irregularidades - cinco, desde junho - a uma "infinita telenovela de sordidez". Segundo o artigo, a presidente tem sido mais resistente a nomeações políticas no governo, mas ainda não combateu o sistema de troca de favores que permeia a relação com o Congresso. A revista cita a entrada do PMDB na base governista, durante o início do governo de Lula, e destaca que Dilma é mais moderada em relação ao antecessor ao aprovar verba do Orçamento para ser distribuída via emendas parlamentares.


Emirates terá vôo de Dubai ao Rio de Janeiro com extensão a Buenos Aires


A Emirates Airline voará diariamente entre Dubai e Rio de Janeiro com extensão a Buenos Aires a partir do próximo dia 3 de janeiro, informou a companhia. A rota será "uma artéria para o comércio e o turismo" entre América do Sul e o mundo árabe, disse em entrevista coletiva o vice-presidente sênior da Divisão Mundial de Operações Comerciais da companhia aérea, Richard Vaughan. Esta é a segunda rota que Emirates abre na América do Sul, pois desde 2007 opera vôos diretos entre Dubai e São Paulo. Com o Rio de Janeiro e Buenos Aires, a companhia com sede em Dubai (Emirados Árabes Unidos) amplia a 117 seus destinos no mundo. Vaughan afirmou que os grandes eventos esportivos que o Rio de Janeiro realizará nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, foram fatores que a companhia levou em conta para abrir a nova rota ao Brasil, já que além disso é sócia da Fifa, organizadora da Copa. "Com o Mundial de futebol e os Jogos Olímpicos de 2016 vamos desenvolver o comércio e o turismo entre as duas regiões", ressaltou. Já o vice-presidente executivo de vendas da Emirates, Thierry Antinori, assinalou em comunicado que "o novo vôo dará um impulso extra à vibrante economia brasileira", pois estimulará o turismo e "confirmará o Rio de Janeiro como um importante centro de negócios, particularmente para as indústrias de petróleo e gás". O vôo entre Dubai e Rio e seu prolongamento a Buenos Aires será feito com aviões Boeing 777-300 ER com capacidade para 354 passageiros configurados com oito assentos de primeira classe, 42 na executiva e 304 na econômica.


Seguradora de créditos imobiliários dos Estados Unidos declara falência

Uma das principais companhias de seguro de créditos hipotecários dos Estados Unidos, a PMI Group, declarou sua falência, alegando persistentes dificuldades no mercado imobiliário, segundo um comunicado da SEC, o organismo de controle das atividades financeiras. O grupo, que possui ações na bolsa, deixa contas pendentes de US$ 736 milhões na forma de dívidas não garantidas, segundo o comunicado. O PMI Group manterá suas atividades no momento. No final de outubro, a empresa ficou sob a tutela das autoridades do estado do Arizona e foi ordenado que seus assegurados não recebam mais do que 50% das quantias devidas. Ela também recebeu a ordem de não assinar novas apólices de seguros. O PMI Group era o número três do setor nos Estados Unidos. A empresa chegou a pagar cerca de US$ 1,5 bilhão por ano aos grandes grupos do mercado hipotecário, como Fannie Mae, Freddie Mac e Wells Fargo, que se protegiam assim do não pagamento dos créditos concedidos. No segundo trimestre deste ano (últimos dados publicados) o PMI Group registrou perdas líquidas de US$ 134,8 milhões, levemente acima do que havia perdido um ano antes (US$ 150,6 milhões).


Bolsonaro diz para Dilma: "Se seu negócio é amor com homossexual, assuma".

Jair  Bolsonaro
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) protagonizou mais um discurso polêmico na tribuna da Câmara quando protestava contra a campanha elaborada pelo governo para combater o preconceito contra homossexuais nas escolas, em especial a divulgação de um "kit anti-homofobia" elaborado pelo Ministério da Educação, Bolsonaro afirmou que a presidente Dilma Rousseff deveria logo "assumir" se o seu negócio é "amor com homossexual". "São 180 itens. O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de homossexual, assuma! Se o seu negócio é amor com homossexual, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau! Tudo o que foi tratado ontem foi com a temática LGVT para os livros escolares. Criam aqui bolsa de estudo para jovem LGVT, estágio remunerado para lésbicas, gays, bissexuais etc.!" E continuou: "Então, pessoal, é o presente de Natal que a Dilma Rousseff está propondo para as famílias pobres do Brasil. Ou seja, o dia em que a maioria da garotada nas escolas for homossexual, está resolvido o assunto... Será que o Fernando Haddad, como prefeito de São Paulo, vai implementar a cadeira de homossexualismo nas escolas do 1º Grau?" Mais tarde, Bolsonaro negou ter feito questionamento sobre a sexualidade da presidente. Ele explica que quis dizer que ela "tinha um caso de amor com a causa homossexual". "Quem sou eu para questionar a sexualidade dela? Não me interessa a opção dela, desde que seja com discrição", afirmou, reiterando que isso tem um lado positivo por trazer a polêmica sobre o kit gay à tona.


Método israelense transforma águas residuais em papel

Um novo método desenvolvido em Israel usa as águas residuais de zonas residenciais para produzir papel, um método que contribui com o ambiente e ajuda a baratear o preço da água e do papel. O curioso método foi inventado por Rafi Aharon, um médico da região de Tzur Yigal. Aharon garante que o processo utiliza um novo recurso de aproveitamento do material sólido, que é retido nos filtros das plantas urbanas de reciclagem e que são ricos em celulose. "Da mesma forma que fazemos com o plástico", diz Aharon, "não há nenhuma razão para não fazer essa reciclagem". Ele explica que 99,9% das águas que saem das casas são compostas por material líquido, sendo que apenas 0,10% pode ser considerada matéria sólida. Para o especialista, esse pequeno percentual é muito aproveitável porque contém celulose proveniente de alimentos, além de papel higiênico. O método reduz pela metade o material sólido e, por isso, a unidade de reciclagem precisa de menos eletricidade e produtos químicos para descontaminar a água, o que significa economia para os consumidores. Depois de serem secados e purificados, os restos podem ser vendidos a empresas de papel a um preço inferior ao do papel reciclado comum. O sistema já foi instalado no sul de Israel, mesmo lugar onde conseguiram fabricar grandes quantidades de celulose.


Hotel Maksoud Plaza é arrematado por R$ 70 milhões

O hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, foi arrematado pelo lance mínimo de R$ 70 milhões em leilão. O local foi a leilão devido a dívidas trabalhistas. Maksoud Plaza foi sinônimo de luxo na cidade. Avaliado em R$ 140 milhões, hotel foi leiloado pela metade do preço.
De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o comprador deve pagar no ato 30% do valor, mais a parte do leiloeiro, que é de 5%. O restante deve ser pago em 24 horas. Por conta de uma liminar, o resultado do leilão está congelado. Isso significa que o comprador paga pelo hotel de luxo, mas não leva, até o julgamento de uma ação movida pela empresa. Segundo o TRT, não há prazo para o julgamento.



México desmente afirmação sobre atuação do Hezbollah no país

Patricia  Espinosa
chanceler mexicana
O governo mexicano desmentiu as afirmações de pré-candidatos republicanos à Presidência dos Estados Unidos sobre a suposta existência no país de "grupos terroristas" islâmicos que operariam "ativamente" na tentativa de atacar alvos norte-americanos. A chanceler mexicana, Patricia Espinosa, respondeu às declarações de Rick Perry, governador do Texas, e de Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, garantindo que "definitivamente estes apontamentos são equivocados". De acordo com ela, "não há nenhum elemento que sustente este tipo de declaração". "Qual é a razão ou quais são os embasamentos para se fazer este tipo de pronunciamento?", questionou, acrescentando que as afirmações dos pré-candidatos foram feitas "sem fornecer nenhum tipo de elemento". Espinosa ainda disse que "o governo mexicano entende que estas declarações acontecem em um contexto eleitoral", mas pediu que os candidatos tenham "mais cuidado com estes tipos de tema tão delicados na relação bilateral". Perry e Romney declararam durante um debate televisivo que o grupo islâmico Hezbolah "opera ativamente" no México. Perry ainda garantiu que o partido islâmico Hamas "planeja junto com o Hezbolah e o regime iraniano um complô para se infiltrarem" nos Estados Unidos.


Estudo identifica astros com mais chances de abrigar vida extraterrestre

telescópio  espacial  Kepler

A lua de Saturno Titã e o exoplaneta Gliese 581g estão entre os corpos celestes mais propensos à existência de vida extraterrestre, diz um artigo científico publicado por pesquisadores americanos. O estudo da Universidade de Washington criou um ranking que ordena os planetas e satélites de acordo com a semelhança com a Terra e as condições para abrigar outras formas de vida. O exoplaneta Gliese 581g (em primeiro plano) foi considerado o mais parecido com a Terra. Segundo os resultados publicados na revista acadêmica "Astrobiology", a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta, ou seja, localizado fora do Sistema Solar, cuja existência muitos astrônomos duvidam. Em seguida, no mesmo critério, vem o Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro, e possivelmente cinco, planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra. O ESI (sigla em inglês de Índice de Similaridade com a Terra) ordenou os astros conforme a sua similaridade com o nosso planeta, levando em conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância de sua estrela-mãe. Já o PHI (Índice de Habitabilidade Planetária) analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, de uma atmosfera ou de um campo magnético. Também foi avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite. Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas. No critério de habitabilidade, a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida da lua Europa, que orbita Júpiter. Os cientistas acreditam que Europa contenha um oceano aquático subterrâneo aquecido por aceleração de maré. O estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a busca por vida extraterrestre. Desde que foi lançado em órbita em 2009, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, já encontrou mais de mil planetas com potencial para abrigar formas de vida.


Alemanha prende novo membro de grupo terrorista neonazista

Oficiais de polícia escoltan Andre E., 32 anos,
suspeito de colaborar com a célula terrorista neonazista.

A Alemanha informou que deteve mais um suspeito de colaborar com a célula terrorista neonazista recentemente descoberta, responsável por dez assassinatos entre 2000 e 2007. O homem detido tem 32 anos e é acusado de apoiar as operações do grupo NSU (Clandestinidade Nacional-socialista). Segundo a promotoria, André é suspeito de ter produzido em 2007 um "vídeo propagandístico cheio de desprezo à dignidade do ser humano", no qual o grupo terrorista assume os assassinatos de nove estrangeiros e um policial. A investigação concluiu ainda que o homem detido mantinha desde 2003 um contato estreito com os membros do NSU. A organização veio à tona depois do suicídio de dois de seus membros e a prisão de uma terceira integrante. Beate Zschäpe, de 36 anos, se entregou à polícia depois da explosão da casa que dividia com os outros dois membros do comando terrorista: Uwe Mundlos, de 38, e Uwe Böhnardt, de 34 anos. Os dois, apontados como autores materiais dos assassinatos de nove estrangeiros, haviam sido encontrado mortos previamente na cidade de Eisenach, após um suposto suicídio. Depois dela, foi detido outro suspeito, Holger G., de 37 anos, de colaborar com o grupo por ter cedido sua documentação aos membros para o aluguel de automóveis e residências.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


A chance perdida do Rio Grande do Sul

Joaquim Castanheira
Diretor de Redação
do Brasil Econômico
Algumas decisões recentes das maiores montadoras de veículos do Brasil redesenharam radicalmente o mapa automotivo do país, consolidando um processo cujo início ocorreu há mais de 20 anos.
O grande favorecido nesse deslocamento industrial foi a região Nordeste. Até agora, a única fabricante com capacidade de produção significativa na região era a Ford, com unidade em Camaçari (BA).
Nas últimas semanas, Fiat e Volkswagen anunciaram a instalação de linhas de montagem em Pernambuco. Depois, foi a vez da chinesa Jac confirmar que sua unidade de produção terá a Bahia como endereço.
Outra candidata a desembarcar em território baiano, com seus modelos de luxo, é a BMW. Enfim, há claramente uma migração das montadoras, antes concentradas no ABC paulista, para outras localidades.
No início dos anos 80, quase a totalidade da produção automobilística nacional saía das linhas de montagem paulistas. Hoje, essa proporção está em 46%, segundo relata a reportagem publicada na edição de 22 de novembro do Brasil Econômico.
Há várias reflexões que podem ser feitas a partir desses dados. Uma delas, porém, merece atenção especial. Trata-se da chance perdida pelo Rio Grande do Sul. Em 2001, a Ford abriu as portas de sua unidade produtiva na Bahia - a mesma que deveria ter sido erguida no Rio Grande do Sul.
Desentendimentos com o governador Olívio Dutra, recém-eleito para comandar o estado, fizeram com que a Ford desistisse do projeto gaúcho e partisse rumo a Camaçari. É difícil de calcular quanto o estado perdeu com essa decisão.
Num primeiro momento, dezenas de milhares de empregos diretos e indiretos. Mais de 30 empresas, sobretudo fornecedoras de autopeças, se instalaram em Camaçari em função da chegada da Ford. Mas a maior perda começa a aparecer agora.
O polo automotivo, que nas últimas semanas se consolidou no Nordeste, poderia ter como sede o Rio Grande do Sul. Lá, já estava instalada uma fábrica da GM. A chegada de uma segunda montadora, no caso a Ford, criaria uma escala de produção suficiente para atrair outras empresas do setor para lá se instalarem.
Pode-se alegar que Fiat, Volkswagen e Jac foram seduzidas pelos índices de crescimento da economia do Nordeste, superiores à média nacional. Nos estados da região, o aumento de emprego e de renda criou uma classe média emergente, sedenta por bens de consumo, como automóveis.
Mas o Sul do país também tem atrativos nesse campo: possui um mercado consumidor com poder aquisitivo maior e está colado aos países do Mercosul, o que permite uma forte integração industrial entre as subsidiárias de montadoras instaladas no Brasil e na Argentina.
Nada disso se concretizou porque a falta de habilidade do governo do Rio Grande do Sul afastou a Ford daquelas paragens e, por tabela, começou a criar o polo automotivo do Nordeste.


PS:  O eleitor gaúcho não só não compreendeu as perdas de empregos, renda e riqueza produzidos pelo gesto de Olívio e do PT, como além disso voltou a votar no Partido, mesmo que este não tenha feito sequer autocrítica pública.


Veículos
Novos polos industriais seduzem montadoras


Jac Motors oficializou fábrica de R$ 900 milhões em Camaçari, 
na Bahia, que já hospeda a montadora Ford.

Camaçari (BA), Resende (RJ) e Suape (PE) lideram disputa para atrair fábricas que serão erguidas pela Volkswagen, BMW, Land Rover, Lifan Motors, Hyundai e Districar.
O interesse de montadoras tradicionais e marcas entrantes em instalar fábricas no país criou uma nova rodada de disputa entre estados que nos últimos anos se esforçam para consolidar sua posição como polos produtores de veículos.
As novas fronteiras da indústria automotiva, cada vez mais distantes do ABC paulista, o berço da indústria, tentam seduzir como podem companhias como Volkswagen, BMW, Land Rover, Lifan Motors, Hyundai e Districar - representante das marcas chinesas Changan, SsangYong, Haima e JMC.
O flerte dos governos é quase sempre o mesmo: incentivos fiscais generosos, facilidades nas negociações trabalhistas e vantagens logísticas. Os polos de Camaçari, na Bahia, Rezende, no Rio de Janeiro e Suape, em Pernambuco, tentam angariar novas empresas.
Restrito nos últimos dez anos a apenas uma fábrica, da Ford em Camaçari, na Bahia, o Nordeste desponta como nova preferência das companhias e deve ganhar musculatura nos próximos anos.
Pernambuco já captou R$ 4 bilhões para a construção de uma fábrica da Fiat, em Goiana, acertou a instalação de duas montadoras chinesas de motos, a Sazaki e a Shineray, e está no páreo para receber as novas unidades da Volkswagen e da BMW.
A Bahia, por sua vez, hospedará sua segunda fábrica, a da chinesa Jac Motors, com aporte de R$ 900 milhões.
Como consequência, o estado deve ter ainda seu parque de fornecedores de autopeças ampliado para dar conta do aumento da demanda local. Recentemente, a Basf, que produz resinas automotivas, aportará US$ 800 milhões para uma nova fábrica no Polo Industrial de Camaçari.
Atualmente os baianos respondem por 5,7% da produção brasileira de veículos, devendo chegar a cerca de 10% em 2016 com a instalação da Jac.
"Os investimentos previstos para o setor nos próximos cinco anos somam cerca de US$ 2,5 bilhões", comemora o governador da Bahia, Jaques Wagner. Na conta, estão incluídas a ampliação e instalação de montadoras de automóveis, motocicletas e fabricantes de componentes e autopeças.
Wagner afirmou que não "fará leilão" para captar novas montadoras, referindo-se a benefícios fiscais excessivos, mas disse que vai se esforçar ao máximo para consolidar a Bahia como fabricantes de veículos e transformar a região no que chamou de "China brasileira".

Grande ABC
Esse movimento acontece ao mesmo tempo em que o parque automotivo do Grande ABC perde força. Já se vão 52 anos desde que a Volkswagen iniciou atividades em São Bernardo. Na mesma época, General Motors (GM) e Ford também abriram unidades na região, atraindo fabricantes de veículos pesados como Scania e Mercedes-Benz.
O aumento do custo de mão de obra e a falta de incentivos fiscais acabaram tirando competitividade do ABC. Nos anos 1970, a Fiat abriu a primeira nova fronteira com sua fábrica em Betim, Minas Gerais.
Nas duas décadas seguintes, a atividade se dispersou para o Sul (Paraná e Rio Grande do Sul), avançando depois para o Rio de Janeiro, Goiás e Bahia.
Segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 37 municípios de 8 estados produzem carros no Brasil.
São Paulo, que até os anos 1980 detinha cerca de 95% da produção nacional, ainda responde por 46% mas, apesar do saldo favorável, o número é justificado pela criação de um novo polo no interior, com a chegada da Honda, Toyota, Hyundai e Chery.


Oposição apoia ampliação de incentivos para atrair nova montadora

Os líderes dos cinco Partidos de Oposição na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul entregaram  um manifesto ao Governador Tarso Genro declarando integral apoio ao Governo do Estado para adotar uma política de incentivos para atrair uma fábrica de automóveis para o Rio Grande do Sul.
Uma carta branca para propor os incentivos necessários para o cumprimento da tarefa.
Os Partidos de Oposição, que em 1998,  sem reação, permitiram que o Governador Olívio Dutra mandasse a Ford embora - depois de ter sido atraída pelo Governador Antonio Britto ( como já tinha atraído a GM ) -, querem que o PT reescreva de outro modo a mesma história.
Sem a Ford em 1998, Olívio Dutra e o PT impediram que a indústria automotiva gaúcha alcançasse escala suficiente para instalar também aqui uma laminadora de aço (Gerdau) em Nova Santa Rita e uma fábrica de pneus (Good Year) em Glorinha. Seria o início de um agrupamento industrial dinâmico que mudaria o paradigma da esclerosada economia gaúcha.
O líder do PMDB, Giovani Feltes, disse que o governo precisa avançar muito mais nas ofertas aos empreendedores, já que a guerra fiscal colocou em situação de franca vantagem os estados do Nordeste e Norte.



Kleber é oficialmente apresentado no Grêmio
Gladiador usará a camisa número 7 - a mesma que foi de Renato Gaúcho, um dos maiores ídolos do Tricolor.

Kleber posa para foto ao lado do presidente do Grêmio, Paulo Odone.

O Gladiador já está em sua nova casa. O atacante Kleber, a primeira grande contratação do Grêmio para 2012, foi apresentado no início da noite de quarta-feira - 23 de novembro, no Espaço do Torcedor, na área externa da Arena do Grêmio. Diferentemente das suas passagens por Palmeiras e Cruzeiro, o jogador usará a camisa de número 7, a mesma que imortalizou Renato Gaúcho, o maior ídolo da História do clube.
Os 200 torcedores que compareceram à apresentação do atacante - número controlado pelo clube - tiveram de ter paciência. A chegada de Kleber estava prevista para às 17h30. No entanto, o ex-palmeirense primeiro foi conhecer as obras da Arena e depois o Espaço do Torcedor.
Com cerca de uma hora de atraso, o Gladiador foi apresentado por Paulo Odone, presidente do Grêmio, que classificou o jogador como o "símbolo" do que o clube deseja para os próximos anos, citando a Arena do Grêmio, a nova casa do clube a partir de 2013.
“Kleber está vindo para cá, para que isso seja o símbolo do que o Grêmio quer. O Grêmio quer um time à altura desse estádio maravilhoso. A partir da Arena, teremos uma nova fase. Não é pelo bom contrato que ele está fazendo com o Grêmio. Ele sabe que o Grêmio quer fazer um time capaz de ganhar títulos”, disse Pelaipe.
Em suas primeiras palavras como jogador do Grêmio, Kleber destacou o esforço feito pela diretoria para contratá-lo, além de enfatizar o desejo de conquistar uma Libertadores com a camisa do clube.
“Eu não vou ser hipócrita, o Grêmio fez uma ótima proposta financeira. Eu tinha de outros clubes, também. Agradeço ao Gustavo (Gustavo Koch Pinheiro, diretor executivo do departamento jurídico), o Pelaipe (Paulo Pelaipe, diretor executivo de futebol), não foi fácil, fizeram todo o esforço possível. O que mais me motivou a vir ao Grêmio é montar um time competitivo para ganhar a Libertadores daqui um ano e meio. É um objetivo e é um sonho meu, pessoal”, explicou o Gladiador, que já revelou a sua ansiedade pelo primeiro jogo diante da torcida gremista.

Libertadores
“Para chegar na Libertadores, teremos que conquistar um título no ano que vem. Conto os segundos para ver a Geral e a Avalanche descer. Joguei em outras equipes e jogar aqui (Porto Alegre) era difícil A gente vinha com um frio na barriga. Jogar no Olímpico é muito difícil, era quase impossível vencer o Grêmio aqui. Agora eu quero que seja impossível vencer o Grêmio aqui”, disse.
No Grêmio, Kleber receberá R$ 500 mil por mês, já incluindo os valores das luvas. O clube gaúcho teve de desembolsar cerca de R$ 5 milhões para adquirir 50% dos direitos econômicos do atacante que pertenciam ao Palmeiras, além de repassar os 35% dos direitos que detinha do lateral-esquerdo Gilson ao Cruzeiro, que segue com a outra metade do jogador.


CPI para apurar convênios com Instituto Ronaldinho depende de uma assinatura


A criação de uma CPI na Câmara de Vereadores para investigar irregularidades em convênios assinados entre a prefeitura de Porto Alegre e o Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG) está próxima de se tornar realidade. Falta apenas uma assinatura, das 12 necessárias, para que o requerimento possa ser aprovado e instalada a CPI. As explicações dadas pela secretária da Educação, Cleci Jurach, não foram suficientes. Ela afirmou que os convênios firmados incluíram a compra de equipamentos para programas de inclusão digital. Segundo Cleci, o material foi recuperado pela prefeitura depois do encerramento das atividades do Instituto Ronaldinho Gaúcho. A secretária garantiu que os documentos relacionados aos convênios comprovam que, da parte do Executivo, não houve qualquer ação de superfaturamento e que as crianças atendidas tiveram melhorias significativas em seu desempenho escolar. Durante reunião extraordinária da Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude da Câmara, ficou decidido que algumas empresas contratadas pelo Instituto Ronaldinho Gaúcho também deverão ser convocadas pelo Legislativo para prestarem esclarecimentos. Estas contratadas emitiram notas fiscais sem discriminação de serviços em um valor total de R$ 330 mil. A prefeitura de Porto Alegre exige a devolução de R$ 354.901,64 repassados ao Instituto Ronaldinho Gaúcho. O gerente de Projetos do Instituto Ronaldinho Gaúcho, Luciano Comassetto, e o advogado Sérgio Queiroz disponibilizaram oito volumes de documentos contábeis ao Legislativo durante a audiência. A prefeitura de Porto Alegre quer a devolução de R$ 354.901,64 repassados ao Instituto Ronaldinho Gaúcho por suposto uso indevido de verbas. O valor faz parte de um total repassado ao instituto por convênios firmados com a prefeitura entre 2007 e 2010. Ao todo, a instituição recebeu R$ 5,2 milhões do poder público, sendo R$ 2,3 milhões do governo federal e R$ 2,9 milhões da prefeitura.

Representantes do Instituto Ronaldinho apresentam
oito volumes com comprovantes de gastos


Brasil é o segundo País em acesso a notícias on-line

O Brasil é o segundo País do mundo no acesso a páginas de notícias e informação, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo dados da consultoria comScore apresentados durante o MediaOn, 5º Seminário Internacional de Jornalismo On-line, 99,2% dos internautas brasileiros com 15 anos ou mais acessam sites do gênero todos os meses. Nos Estados Unidos, o alcance já é de 100%. O alcance dos brasileiros na categoria é superior ao da Suécia, terceira colocada no ranking, com 97,9%. "O número do mercado brasileiro mostra a relevância que a categoria tem entre os usuários de internet que acessam a rede da casa ou do trabalho", diz Alex Banks, diretor da comScore para Brasil e América Latina. A maioria dos internautas que acessa esses sites de notícia é composta por homens (50,6%), principalmente os que têm entre 35 e 45 anos. Blogs noticiosos também têm grande participação entre os brasileiros e superam a relevância no mercado norte-americano. No Brasil a categoria chega a 97,4% dos internautas, ante 72,6% na Suécia e 70,8% nos Estados Unidos. O número de internautas totais no Brasil é de 85 milhões de pessoas, segundo a comScore. O uso de tablets e smartphones para leitura de notícias e jornais no Brasil já chama atenção dos especialistas. Ainda segundo números da comScore, 1% do tráfego de todas as páginas de internet visitadas no País em outubro, ou 1 bilhão em 100 bilhões visitadas, veio de telefones móveis, smartphones ou tablets. O volume parece pequeno, mas ilustra crescimento rápido da categoria, que representava 0,6% em maio. No entanto, para a leitura de jornais, a participação desses equipamentos móveis é mais que o dobro: 2,4%.


Inflação
Com maior pressão de alimentos, IPC-S sobe 0,43%.



O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), acelerou na terceira semana de novembro, puxado pelos alimentos.
O índice avançou 0,43% na terceira semana de novembro (até o dia 22), frente a 0,38% na semana anterior.
Segundo a pesquisa, quatro das sete classes de despesa do índice tiveram aumento nas taxas de variação, com destaque para Alimentação, cuja alta passou de 0,42% para 0,62%.
Nesse grupo, o item que mais contribuiu para este movimento foi carnes bovinas, cuja taxa de variação passou de 1,49%, na semana anterior, para 2,25% nesta semana.
Os grupos Transportes (de -0,09% para -0,03%), Vestuário (de 0,64% para 0,71%) e Despesas Diversas (de 0,11% para 0,18%) também apresentaram aceleraram.
Nessas categorias, tiveram destaque os itens álcool combustível (de -0,07% para 0,70%), calçados (de -0,24% para 0,24%) e clínica veterinária (de 0,29% para 0,85%).
Em contrapartida, apresentaram desaceleração em sua taxa de variação os grupos Habitação (de 0,51% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,47% para 0,38%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,37%).
Nestas classes de despesa, o recuo na taxa foi puxado pelos itens condomínio residencial (de 1,54% para 0,74%), hotel (de 1,40% para 0,99%) e serviços de cuidados pessoais (de 0,65% para 0,53%).