Justiça dos Estados Unidos queria Dilma
explicando ‘petrolão’
explicando ‘petrolão’
Se não tivesse imunidade diplomática, ao desembarcar em Nova York na
quinta-feira, 21.abr.2016, a presidente Dilma seria chamada a explicar à
Justiça americana seu comportamento omisso na presidência do conselho
de administração da Petrobras, enquanto ocorria o “petrolão”, um dos
maiores esquemas de corrupção já vistos no mundo. O Itamaraty teve de
atuar para evitar uma saia justa: o indiciamento da presidente, com base
nas reformas de regras de Wall Street após a crise de 2008.
A justiça dos Estados Unidos apura a compra criminosa da refinaria de
Pasadena: avaliada em US$ 42,5 milhões, custou US$1,3 bilhão ao Brasil.
Depoimentos na Lava Jato, como a do ex-diretor Nestor Cerveró, mostram
que Dilma sabia da negociata em curso para a compra de Pasadena.
Tramita na Corte Federal de Nova York uma class action (ação conjunta)
de investidores contra prejuízos causados pela gatunagem na Petrobras.
Nessa class action, investidores internacionais exigem da Petrobras
indenização total de US$ 98 bilhões, equivalentes a R$ 350 bilhões.
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