sábado, 29 de setembro de 2012


Começa no Vaticano julgamento de ex-mordomo de Bento XVI
Paolo Gabriele é acusado de roubar e difundir documentos de Bento XVI. Se condenado, mordomo pode pegar até quatro anos de prisão.

Paolo  Gabriele
O julgamento de Paolo Gabriele, ex-mordomo do papa, e do técnico em informática do Vaticano, Claudio Sciarpelletti, pelo roubo e difusão de centenas de documentos de Bento XVI começou no Vaticano, em meio a uma grande expectativa.
Gabriele está presente nesta primeira audiência, que não tem tempo de duração definida, assim como todo o julgamento. O presidente do Tribunal é Giuseppe della Torre, e também fazem parte do processo os juízes Paolo Papanti Pelletier e Venerando Marano.
O promotor do Vaticano é Nicola Piccardi, e Gabriele, conhecido como "Paoletto", será defendido pela advogada Cristiana Arru, e Sciarpelletti por Gianluca Benedetti.
O julgamento será assistido por 20 pessoas, já que é público, e oito jornalistas de diversos meios de comunicação.
O julgamento começou com muitas dúvidas, já que esta é a primeira vez que o Estado da Cidade do Vaticano enfrenta um processo penal desta envergadura.
Gabriele pode ser condenado a até quatro anos de prisão e o técnico Claudio Sciarpelletti, acusado de acobertamento, pode ser condenado a um ano de cadeia.
Embora o ex-mordomo já tenha se declarado culpado, isso não influenciará os juízes, já que ele pode estar fazendo isso para encobrir outras pessoas, disseram fontes judiciais do Vaticano.
O papa, como chefe soberano do Vaticano, pode exercer em qualquer momento sua prerrogativa de perdoar o mordomo, mas se não fez isso até agora é sinal de que espera que o julgamento vá até o final.
Durante o julgamento podem ser chamadas várias testemunhas, já que na investigação aparecem eventuais cúmplices que se ocultam sob as letras "B" (aparentemente um sacerdote espiritual de Gabriele), "X" e "W".
Não se descarta também que possa ser chamado o secretário particular do papa, Georg Ganswein, de cujo escritório durante vários anos Gabriele roubou e copiou os documentos secretos.
O escândalo do vazamento de documentos do papa e da Santa Sé, conhecido como "Vatileak", veio à tona no início desse ano, quando uma televisão italiana revelou cartas enviadas a Bento XVI pelo núncio nos EUA, o arcebispo Carlo Maria Viganó, nas quais ele denunciava a "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração do Vaticano.
Em 19 de maio foi publicado um livro com uma centena de novos documentos secretos do Vaticano que revelam supostas tramas e intrigas no pequeno Estado, e no dia 24 de maio Gabriele foi detido. Sciarpelletti foi preso um dia depois, mas 24 horas depois foi liberado. Paoleto ficou 53 dias detido, até ser colocado em prisão domiciliar.



Show de Lady Gaga em Porto Alegre 
Cantora vai se apresentar na capital gaúcha no dia 13 de novembro.

Lady  Gaga

A produtora responsável pelos shows de Lady Gaga no Brasil anunciou mais uma apresentação da cantora no país em novembro. Depois de passar por Rio de Janeiro e São Paulo, nos dias 9 e 11 de novembro, ela se apresentará em Porto Alegre, dia 13.
O show na capital gaúcha será no estacionamento da Fiergs, na Zona Norte.
Lady Gaga conta com duas atrações especiais nesta turnê: The Darkness, grupo de rock britânico conhecido pela música "I Believe In A Thing Called Love", e a DJ e parceira musical da artista, Lady Starlight.
A turnê "The Born This Way Ball" pela América Latina começa no dia 26 de outubro, no Foro Sol, na Cidade do México. Depois, a cantora vai para Porto Rico, Costa Rica e Colômbia antes do Brasil.
A agenda da cantora também prevê show em 16 de novembro no estádio Monumental de Nuñez, do River Plate, em Buenos Aires, na Argentina. Dia 20, ela se apresenta em Santiago, no Chile, e no dia 23 em Lima, no Peru.

Serviço do show em Porto Alegre
Única apresentação: 13 de novembro de 2012 (terça-feira).
Horário: 19h30.
Local: Estacionamento da Fiergs.
Endereço: Av. Assis Brasil, 8787, Bairro Sarandi, Porto Alegre (RS).
Capacidade: 30 mil pessoas.
Classificação etária: 14 anos. 12 e 13 anos acompanhados dos pais ou responsáveis. Não é permitida a entrada de menores de 12 anos.
Acesso para deficientes.
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588.

Tabela completa de preços
Pista Premium: R$ 650 (inteira), R$ 520 (estudante) e R$ 325 (idosos).
Pista/Arquibancada: R$ 300 (inteira), R$ 240 (estudante) e R$ 150 (idosos).


Justiça gaúcha determina internação de jovens que queimaram e mataram papeleiro em Caxias do Sul

O juiz Leoberto Brancher, da Vara da Infância e Juventude de Caxias do Sul, decretou a internação provisória dos quatro adolescentes envolvidos na morte do papeleiro Carlos Miguel dos Santos, ocorrida no dia 21. Eles são apontados como os responsáveis por atear fogo no homem, que morreu em decorrência da gravidade e da extensão das queimaduras, que afetaram 85% de seu corpo. Em razão da decisão judicial, os jovens irão para o Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE), de Caxias do Sul. De acordo com o magistrado, o prazo legal para que o caso vá a julgamento é de 45 dias. Caso sejam responsabilizados, os menores (dois irmãos, de 13 e 15 anos, e os dois amigos, de 14 anos) deverão continuar no CASE, cumprindo medida socioeducativa.



Divergências entre ministros do STF ultrapassam o plenário
As divergências entre os ministros do STF no julgamento do mensalão ultrapassaram o plenário. Criticado por Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa divulgou uma nota em que diz que jamais tirou proveito da família para subir profissionalmente.



Julgamento do mensalão chega a seus momentos eletrizantes
Arnaldo Jabor afirmou que, na próxima semana, começa o clímax do julgamento do mensalão. Uma trama de suspense que assistimos há sete anos. Quem será condenado no final da novela? Carminha, de 'Avenida Brasil' ou José Dirceu?



Abertura do processo de impeachment de Fernando Collor completa 20 anos

Abertura do processo de impeachment de Collor

Há 20 anos uma votação no Plenário da Câmara fez história. O voto do então deputado Paulo Romano (PFL-MG) completou os 336 votos necessários para abrir o processo que resultou no impeachment do então presidente da República, Fernando Collor de Mello.
A votação, pela abertura do processo de crime de responsabilidade, somou 441 votos a favor, 38 contra, 1 abstenção e 23 ausências.
O voto de Paulo Romano foi proferido às 18h50 do dia 29 de setembro de 1992. O Plenário cantou o Hino Nacional. "Pela ética, mas em nome desta Casa e do povo brasileiro, saibamos ser coerentes. Meu voto pela dignidade, por aquilo que Minas Gerais representa, é sim. Viva o Brasil!"
Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente da República escolhido pelo povo em eleição direta após a ditadura militar. Ex-deputado federal e ex-governador de Alagoas, Collor venceu outros 24 candidatos nas eleições de 1989. Disputou o segundo turno com Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, seu mandato teve curta duração: 2 anos e 7 meses.
O processo político do impeachment estendeu-se por sete meses, de 1º de junho (data de instalação de uma comissão parlamentar mista de inquérito no Congresso) a 29 de dezembro de 1992 (data em que Collor renunciou ao mandato).

CPMI no Congresso
A CPMI foi instalada no Congresso Nacional para apurar fatos contidos nas denúncias feitas por Pedro Collor à revista Veja. O irmão do então presidente questionou a legalidade das atividades do tesoureiro da campanha de Collor, Paulo César Farias. Segundo Pedro Collor, PC Farias era "testa de ferro" do então presidente.
A Câmara dos Deputados, por sua vez, criou uma comissão especial para dar parecer sobre a denúncia por crime de responsabilidade oferecida pelos então presidentes da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Barbosa Lima Sobrinho, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcelo Lavenère.
As denúncias não tinham sido comprovadas, até que surge a figura de Eriberto França, motorista da secretária de Collor, Ana Acioli. O motorista dá ao Congresso pistas do esquema de extorsão comandado por PC Farias e uma série de contas fantasmas aparece em bancos de todo o País. Entre os beneficiários do esquema estariam a ex-mulher do presidente Rosane Collor e a mãe dele.
Após as denúncias, a CPI mista aprovou o relatório em que acusa o então presidente de receber dinheiro do esquema PC. Collor reage e, na televisão, pede ao povo que se vista com as cores verde e amarelo, para demonstrar apoio a seu mandato. "Não me deixem só, eu preciso de vocês."

Caras-pintadas
Em 16 de agosto de 1992, no entanto, a população tomou as ruas vestida de preto. Os chamados "caras-pintadas" gritavam palavras de ordem do movimento Fora Collor.
Depois de a Câmara aprovar a abertura do processo, em 29 de setembro de 1992, Collor se afastou do Planalto.
No Senado, o impeachment foi aprovado em 30 de dezembro, por 76 votos a 3. No dia anterior, o presidente renunciou ao cargo, mas não escapou do processo. O vice, Itamar Franco, tomou posse em definitivo e Collor teve seus direitos políticos cassados até o ano de 2000.
Em 1994, Fernando Collor obteve uma vitória jurídica: foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por falta de provas. Em 2006, foi eleito senador pelo PRT de Alagoas. Assim que tomou posse no Senado, em 1º de fevereiro de 2007, migrou para o PTB.
O senador Fernando Collor foi procurado pela reportagem, mas não foi localizado. Segundo a assessoria, ele está incomunicável no interior de Alagoas.


Vídeo:  Impeachment de Collor completa 20 anos
Há vinte anos, os jovens do Brasil saíram às ruas de cara pintada. Eles pediam o impeachment do primeiro presidente eleito por voto direto depois da ditadura militar. Fernando Collor de Mello assumiu em 1990 e ficou até setembro de 1992.



Câmara pagou cerca de R$ 1 milhão a somente 14 servidores aposentados


A Câmara dos Deputados pagou mais de R$ 1 milhão a 14 servidores públicos aposentados em 2010 e 2011. O estudo, realizado pelo site Congresso em Foco, revela ainda que um dos funcionários desse grupo chegou a ganhar R$ 1,23 milhão brutos nesse período, entre janeiro de 2010 a junho do ano passado. Trata-se de um rendimento médio mensal de R$ 68 mil por mês – valor duas vezes acima do teto salarial do funcionalismo, que atualmente é de R$ 26.723, valor pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal. No total, esses servidores tiveram um rendimento médio de R$ 60 mil brutos por mês e R$ 44 mil líquidos.


Movimento Outubro Rosa


O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc.
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
Em 2008, o Brasil registrou suas primeiras adesões. Atualmente, a maior parte das capitais participa do movimento, que já coloriu de rosa o Cristo Redentor e o Santuário Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro, os arcos do viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.




Jefferson: 'Sou vítima de mim mesmo'

Roberto  Jefferson

Após a maioria do Supremo Tribunal Federal votar por sua condenação no processo do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) afirmou que nada tem a reclamar do que aconteceu e que recebe com serenidade a decisão dos ministros. "Não sou vítima de ninguém, a não ser de mim mesmo. Nada a reclamar", diz Jefferson, em nota publicada no seu blog. O ex-deputado ainda utilizou uma expressão latina para explicar sua situação: "Dura lex, sed lex (a lei é dura, mas é a lei). Apesar disso, Jefferson afirma não ter concordado com as imputações contra ele. "Não vendi o meu partido ao PT nem me apropriei para fins pessoais de nem um centavo sequer do dinheiro que a mim chegou para financiar campanhas eleitorais. Muito menos sou delator, alcunha com que tentam à força me marcar." Na quinta-feira (27), por seis votos a zero, a maioria do STF condenou o ex-deputado por corrupção passiva.


Financial Times: condenações do mensalão sinalizam melhor governança no Brasil

Joaquim  Barbosa

Uma reportagem do jornal britânico Financial Times afirma que as primeiras condenações do julgamento do mensalão podem indicar que o Brasil está no rumo de uma "governança melhor", com combate mais eficiente à impunidade.
"Quando o julgamento começou no mês passado, havia preocupações de que ele se tornaria apenas mais um exemplo de como a elite brasileira rotineiramente consegue escapar de punições sérias por seus crimes", afirma o texto assinado pelo correspondente do jornal em São Paulo, Joe Leahy.
"Mas um número crescente de condenações está transformando [o julgamento] em um potencial marco – ou, ao menos, em um sinal – sobre o caminho tortuoso do Brasil rumo a uma governança melhor, com implicações políticas para o partido governista PT."
A reportagem intitulada "Carnaval acrescenta dramaticidade à julgamento de corrupção no Brasil" fala da popularidade que o Judiciário está ganhando no país com o julgamento do mensalão, com máscaras do relator do caso no STF, Joaquim Barbosa, sendo produzidas para o carnaval carioca.
"Graças ao julgamento, o Brasil tem a chance de reconquistar um pouco da sua confiança perdida em termos de sua governança."
O jornal analisa o impacto que o julgamento terá nas eleições municipais, daqui a menos de duas semanas. Para o Financial Times, o PT – e em especial o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é cabo eleitoral de diversos candidatos – poderá sofrer caso o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, seja condenado.
"O julgamento deve atingir seu clímax com o veredicto sobre Dirceu, que poderia sair pouco antes das eleições municipais em outubro. Se ele for condenado, Lula – que está voltando à política após um período em que combateu um câncer na garganta – poderia ser o principal perdedor."
O jornal afirma que, apesar do empenho de Lula nas candidaturas petistas em algumas cidades – como São Paulo e Recife –, alguns candidatos estão tendo dificuldades para lidar com o mensalão, quando o assunto é citado em debates. Isso seria um sinal de que Lula já não é tão influente entre os eleitores – um dos efeitos do julgamento do mensalão.
No entanto, o jornal ressalta que, para alguns analistas políticos, outros presidentes e ex-presidentes brasileiros – por mais populares que fossem – nunca conseguiam eleger os prefeitos de sua escolha.


Superávit primário cai 34% e se afasta da meta do governo
Em agosto economia feita para pagar juros foi de R$ 2,997 bilhões

A economia que o governo faz para pagar juros da dívida pública, o chamado superávit primário, caiu 34% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado. Governo federal, estados, municípios e empresas estatais pouparam juntos R$ 3 bilhões no mês passado: o pior resultado em uma década. Da meta para o ano de R$ 139,8 bilhões, o setor público economizou apenas R$ 74,2 bilhões. Para cumprir o objetivo, o país terá um grande desafio: poupar R$ 16,4 bilhões por mês.
De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central (BC), o superávit primário acumulado nos últimos 12 meses continuou a cair pelo quarto mês seguido e está em 2,46% do Produto Interno Bruto (PIB). Se afasta a cada resultado do que corresponde à meta do governo: 3,1% do PIB.
O chefe do departamento econômico do BC, Túlio Maciel, afirmou que a queda foi causada por uma arrecadação menor – por causa do ritmo mais lento da economia – e também pela renúncia fiscal feita pelo governo para tentar estimular alguns setores, principalmente, a indústria. No entanto, a tendência – segundo Maciel – é de uma recuperação fiscal até o fim do ano.
- O cenário que o Banco Central trabalha é o cumprimento da meta – afirmou quanto questionado se seria impossível fazer um superávit tão grande até o fim do ano – É uma dinâmica diferente: a expectativa é que tenhamos resultados melhores no 4º trimestre.
A relação entre o endividamento e o PIB, o principal indicador da saúde das contas públicas brasileiras, subiu levemente no mês passado. Passou de 35% para 35,1% em agosto.
- O importante aqui é ver a solvência. Essa avaliação é que é relevante. O quadro fiscal brasileiro é um diferencial em relação às economias maduras.



Economistas debatem se Brasil está pronto para 'desindustrialização'
Indústria perdeu espaço para os serviços na economia, mas nem todos acham que isso é um problema.

Indústria perdeu espaço para os serviços na economia

Até o início dos anos 1990, a Avenida Industrial, em Santo André (ABC Paulista), tinha, como o nome sugere, fábricas de todos os tamanhos ao longo de sua extensão.
Atualmente, o quadro mudou por completo, e de industrial a avenida só guarda o nome. Hoje, o que domina a paisagem é um grande shopping center cercado de condomínios residenciais.
O processo de desindustrialização ocorrido no ABC Paulista nos anos 1990 é uma realidade que ninguém discute, mas economistas ouvidos têm diferentes visões sobre o fenômeno em escala nacional: tanto se ele está efetivamente ocorrendo como se o país está preparado para ele.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) caiu de um pico de 40,9% em 1980 para 27,5% em 2010, enquanto o setor de serviços cresceu de 49% para 67%.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, diz que o governo não vê problemas nos números. "Não há desindustrialização porque a indústria brasileira continua forte e se desenvolvendo. O que ocorreu foi um aumento no peso relativo dos serviços o que é normal quando a economia amadurece", diz.

Classe média instruída'
Foi aparentemente o que aconteceu no caso do ABC Paulista. Quando as indústrias começaram a deixar a região (procurando incentivos fiscais e mão de obra mais barata em outras partes do país), as previsões eram de catástrofe.
Muita gente imaginava que o ABC iria à falência com a retração do setor automobilístico, como aconteceu em Detroit, nos Estados Unidos, a antiga capital mundial do automóvel, que quebrou nos anos 1980 com a concorrência asiática.
Mas, no fim das contas, os setores de comércio e de serviços conseguiram manter a região não apenas funcionando, mas com PIB e renda crescentes.
"O ABC se adaptou bem porque a indústria criou aqui uma classe média bem instruída e preparada para o desenvolvimento", diz o superintendente do Grand Plaza Shopping, na Avenida Industrial, Henrique Carvalho.
No entanto, economistas como Andre Nassif – professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e também funcionário do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – temem que o Brasil ainda não esteja pronto para essa transformação em escala nacional.
"Os países que foram bem-sucedidos nesse movimento da indústria para os serviços já tinham renda mais alta. O Brasil passa por um processo de desindustrialização precoce", diz o economista. “Isso é um problema sério porque a indústria é o setor mais dinâmico da economia."
Mas o economista da Universidade de São Paulo, Carlos Eduardo Gonçalves, discorda da noção de que uma indústria forte seja uma condição essencial para o desenvolvimento sustentado e de longo prazo.
"Não há nenhum evidência empírica que prove que um país com vocação para a produção de commodities e recursos naturais não possa se desenvolver com base nisso. A questão é como o desenvolvimento vai ser gerido e não o que vai sustentá-lo", opina o economista.
"A Noruega, por exemplo, é uma país que baseou muito bem seu desenvolvimento no petróleo."

Despreparo
Mas, entre os empresários industriais, o tom é de muita reclamação, principalmente, em setores que sentiram com mais força o impacto da abertura da economia nos anos 1990.
"Na década perdida (os anos 1980, quando a economia brasileira ficou praticamente estagnada), o setor de commodities ganhou espaço porque tinha eficiência, e a indústria sobreviveu porque tinha proteção do Estado", diz a professora da Escola Paulista de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Laura Barbosa. "Quando veio a abertura econômica dos anos 1990, a indústria não estava preparada."
O setor de autopeças foi um dos mais impactados pela abertura da economia e até hoje não se recuperou. Embora o setor automobilístico bata recordes de produção e vendas em plena crise internacional, produtores de peças e componentes sofrem com capacidade ociosa.
"Na verdade, você tem recorde de vendas na ponta do consumidor final, mas a participação da indústria está cada vez menor e é isso que resulta nessa desindustrialização", diz o diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Santo André e dono da Metalmech componentes automotivos, Emanuel Teixeira.
O empresário fica aflito em ver uma capacidade ociosa superior a 30% em sua própria fábrica de componentes, enquanto as montadoras vão muito bem em grande parte por conta de redução de impostos.
"Nós não conseguimos competir com os importados e um dos principais motivos para isso é a alta carga tributária. Hoje se eu produzo, perco dinheiro."



Para analista, jogar a toalha é uma ‘questão de horas’ na Espanha
Especialista acredita que país terá que pedir o socorro para além dos bancos

Juan  Ignacio  Sanz
Juan Ignacio Sanz, especialista em bancos do Esade Business School, em Barcelona, na Espanha, acha que é “questão de horas” para que seu governo jogue a toalha e peça um resgate para o país, em lugar de apenas uma ajuda aos bancos. O que significaria se curvar às exigências da União Europeia (UE), como ocorreu com Irlanda, Portugal e Grécia.

O teste de estresse concluiu que os bancos espanhóis precisam de € 53,7 bilhões. Esse montante é suficiente para evitar choques futuros?
Acho que sim. Esse montante é baseado em um cenário muito ruim, de retração de mais de 6% na economia, que é a atual situação na Grécia. Mas não estamos no caminho da Grécia. A indústria espanhola é muito mais desenvolvida que a grega. O montante vai ser suficiente. E as perdas estão concentradas nos bancos atualmente sob intervenção: Bankia, Catalunya, Nova Caixa Galicia e Banco de Valencia.

A fuga de capital da Espanha continuou forte em agosto. Como contê-la em meio a crescentes protestos e aumento dos custos de financiamento do país?
A única forma de parar com a fuga é criar a união bancária (europeia), prevista para ser lançada em janeiro, que vai proteger os depósitos em toda a Europa. As regras foram desenhadas pela UE há duas semanas.

Os bancos Santander e BBVA estão a salvo de problemas por causa de suas operações no exterior?
Claro que as operações no exterior contribuíram. No Santander, negócios no mercado espanhol representam 17% do montante total. E no BBVA, entre 25% a 30%.

O governo vai ter de pedir resgate?
Acho que sim. O montante de ajuda aos bancos é alto. Se algumas políticas tivessem sido adotadas há três anos, provavelmente não estaríamos nesta situação. A taxa média de juros para a dívida pública contraída no mercado internacional é de 4,2%. Isso representa € 38 bilhões para o próximo ano fiscal, ou 3,8% do PIB espanhol. É insustentável!

É uma questão de meses?
Não, é questão de horas!


Bancos espanhóis precisarão de 59,3 bilhões de euros 'para suportar calotes'

Bancos regionais, como o Caja Mediterrâneo, 
foram os mais afetados.

Os bancos da Espanha vão precisar de uma injeção de 59,3 bilhões de euros (R$ 155 bilhões) para sobreviver a uma tormenta financeira, anunciou uma auditoria independente. A quantia equivale a quase 6% do PIB espanhol.
De acordo com o jornalista financeiro Laurence Knight, esse "buraco" é a quantia de capital necessária para absorver as perdas que os bancos (especialmente os regionais, de poupança) podem sofrer com o calote dos empréstimos feitos durante o boom imobiliário na última década.
A bolha imobiliária, segundo Knight, estourou e muitos desses empréstimos não foram pagos. A quantia se equipara às expectativas do mercado, que giram em torno de 60 bilhões de euros.
A expectativa é que boa parte dessa verba venha de fundos de resgates da zona do euro, mas uma outra parte pode ter de ser fornecida por investidores do setor privado.

Dívidas
"Para a Espanha, a questão não é apenas o tamanho das perdas nos bancos", explica Knight. "Mas, sim, o fato de não estar claro até agora quem irá bancá-las. Será somente a zona do euro, como espera Madri, ou será o próprio governo espanhol ou, ainda, o setor privado de investimentos?"
O governo irlandês, diz o jornalista, ficou mergulhado nas dívidas de seus próprios bancos, depois de se oferecer para pagá-las. "A Espanha espera evitar esse destino."
O governo da Espanha disse em julho que iria pedir à zona do euro apoio para seus bancos.
O cálculo feito pela auditoria é baseado no pior cenário possível e na expectativa de que a economia espanhola vai retrair 6,5% entre 2012 e 2014, uma retração muito maior do que a esperada.
A zona do euro já disponibilizou 100 bilhões de euros de seus fundos de resgate para tapar esse buraco na Espanha, embora muitos investidores suspeitem que os bancos eventualmente precisem de mais do que isso.

Elogio
A Comissão Europeia elogiou o anúncio, dizendo que era um grande passo na implementação de um programa de assistência financeira e na tentativa de fortalecer a confiança nos bancos do país.
"A ajuda necessária aos bancos espanhóis será determinada nos próximos meses", anunciou a comissão.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que a avaliação foi transparente. "Financiamento público das atuais necessidades dos bancos pode ser financiado confortavelmente com o programa de recapitalização apoiado pelos parceiros europeus da Espanha."
Ao mesmo tempo, os espanhóis apertam o cinto para lidar com a crise. Na última quinta-feira (27), o governo do país anunciou novas medidas de austeridade e mudanças de legislação para tentar aumentar a competitividade espanhola - num momento em que um quarto da população está desempregada.
O governo conservador espanhol quer implementar cortes médios de 12% nos ministérios, congelamento de salários do funcionalismo público pelo terceiro ano consecutivo e o estabelecimento de uma autoridade independente para monitorar as finanças do governo, além de novas medidas tributárias.
Por outro lado, aposentadorias devem receber aumentos, com verba retirada de um fundo de reservas de 3 bilhões de euros. O governo também deverá aumentar o investimento em bolsas de estudo e pagamento de juros.
As medidas de austeridade têm gerado protestos populares.


França eleva impostos para os ricos e as empresas
Pacote vai recuper 30 bilhões de euros, no maior aperto fiscal 
em 30 anos.

François  Hollande
O governo socialista do presidente francês François Hollande revelou que pretende elevar os impostos para empresas e ricos . O objetivo é montar um orçamento para 2013 com rigor fiscal para que o país continue no núcleo da zona do euro.
O pacote irá recuperar 30 bilhões de euros para os cofres públicos, com a meta de estreitar o déficit para 3% da produção nacional do ano que vem em relação aos 4,5% este ano. É o aperto fiscal mais duro da França em 30 anos.
Dos 30 bilhões de euros em economias, aproximadamente 20 bilhões virão de aumentos de impostos para famílias e empresas, com aumentos já aprovados este ano contribuindo com cerca de 4 bilhões de euros nas receitas em 2013. O congelamento nos gastos irá contribuir com aproximadamente 10 bilhões de euros.
Desse montante, 10 bilhões de euros serão tirados do serviço público, incluindo gastos na Defesa, outros 10 bilhões de impostos de empresas e os 10 bilhões restantes das famílias, aumentando o imposto de renda dos mais abastados.
Mas com desemprego recorde e uma série de dados apontando para estagnação da economia, há temores de que a meta de déficit não será atingida, uma vez que a França está aquém da modesta taxa de crescimento econômico de 0,8% que espera para o ano que vem.
O orçamento também irá decepcionar lobistas pró-reforma ao apenas congelar o alto gasto público da França em vez de ousar atacar orçamentos ministeriais como a Espanha fez numa tentativa de evitar as condições de um resgate internacional.
— Esse é um orçamento de combate para colocar o país de volta nos trilhos — afirmou o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault, acrescentando que a meta de crescimento de 0,8% é “realista e ambiciosa”.
— É um orçamento que busca trazer a confiança de volta e romper essa espiral de dívida, que fica cada vez maior.
O governo afirmou que o orçamento é a primeira de uma série de ações para diminuir o déficit para 0,3% do PIB em 2017 — não atingindo a meta anterior de zero para esse período.
Para desânimo de líderes empresariais que teme um êxodo de talentos, o governo confirmou um taxa temporária de 75% para receitas acima de 1 milhão de euros e uma nova taxa de 45% para receitas acima de 150 mil euros.
Juntas, essas duas medidas renderão cerca de meio bilhão de euros. Taxas mais altas sobre dividendos e outros investimentos, mais reduções em isenções fiscais garantirão mais alguns bilhões.



Um milhão de soldados americanos já lutaram no Afeganistão e no Iraque


É espantosa a informação que o presidente norte-americano Barack Obama divulgou durante sua recente visita a Fort Bliss, no Texas, onde anunciou um programa de saúde mental para militares e ex-combatentes — algo de grande importância para um país guerreiro como os Estados Unidos, mas de pequena repercussão externa.
Segundo o presidente, nada menos do que 1 milhão de soldados americanos já lutaram nas guerras do Afeganistão, iniciada em outubro de 2001, e do Iraque, que começou em março de 2003, ambas por iniciativa de seu antecessor, George W. Bush.
O número chega a ser espantoso quando comparado ao de americanos envolvidos em outras guerras e sobretudo diante dos recursos supostamente “inteligentes” hoje utilizados pelas Forças Armadas dos EUA, com o objetivo não apenas de se tornarem mais eficazes, mas de pouparem vidas.
Esse 1 milhão de americanos que participaram desses dois conflitos é um número desproporcionalmente grande quando comparado aos 2,7 milhões que lutaram no Vietnã — uma guerra intensa e feroz que durou 12 anos e se espalhou por territórios vizinhos, como o Camboja e o Laos e que, em seu auge, no final dos anos 60, chegou a mobilizar meio milhão de soldados dos EUA.
O mesmo ocorre se compararmos os homens envolvidos nos atuais conflitos com o total de combatentes americanos na árdua Guerra da Coreia (1950-1953) — uma guerra com uso intensivo de infantaria e um nível de utilização de tecnologia infinitamente inferior ao das atuais, em que os EUA e forças de outros países sob a bandeira da ONU tiveram que enfrentar, além dos norte-coreanos que invadiram a Coreia do Sul, centenas de milhares de soldados da China comunista. Esse enorme esforço bélico envolveu 1,79 milhão de soldados dos EUA ao longo de todo o conflito.
É claro que o maior esforço de mobilização de soldados da história dos EUA ocorreu durante a II Guerra Mundial (1939-1945) em que os americanos, entre 1941, quando entraram nas hostilidades, após o ataque do Japão à frota americana do Pacífico, em Pearl Harbour, no Havaí, e o final dos combates empregaram 16 milhões de homens.
Ainda assim, em plena era dos bombardeiros sem piloto, das bombas teleguiadas e de uma infinidade de recursos que excluem o emprego massivo de tropas, o número divulgado por Obama é espantoso.


EUA anunciam US$ 45 milhões em ajuda humanitária à oposição síria

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, 
em encontro dos “Amigos da Síria”

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton declarou que os Estados Unidos estão oferecendo à oposição síria um adicional de US$ 45 milhões em ajuda não letal e humanitária - US$ 30 milhões para ajuda humanitária e US$ 15 milhões para compra de rádios e material de treinamento. Ainda segundo Hillary, o Irã não deixou dúvidas de que fará o que for preciso para proteger o governo do presidente Bashar al-Assad na Síria e que é um forte aliado de Teerã.
- Vamos ser muito francos aqui: a salvação do regime sírio é o Irã. Na semana passada, um alto funcionário iraniano reconheceu publicamente que membros da Guarda Revolucionária estão operando dentro da Síria - afirmou a secretária em reunião com os “Amigos da Síria” em Nova York.
No mesmo encontro, o chanceler francês Laurent Fabius que Paris estava aumentando seus contatos com os rebeldes armados.
- O processo é complexo, mas o povo sírio espera há 18 meses que a oposição avance - disse Fabius. - É dentro dessa perspectiva que a França aumentou seus contatos com representantes da oposição armada.
Os “Amigos da Síria” incluem os Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Arábia Saudita e Turquia. O grupo se reúne periodicamente para discutir a guerra civil síria fora do Conselho de Segurança da ONU.
O chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, disse ao grupo que a situação na Síria estava se tornando “mais explosiva”.
- Precisamos começar um período de transição. Isso significa uma mudança para outro regime.


Presidente Dilma se reúne com primeiro-ministro britânico David Cameron em Brasília
O primeiro-ministro britânico, David Cameron foi recebido pela presidente Dilma, em Brasília. No Palácio do Planalto, eles assinaram vários acordos econômicos e comerciais e falaram de economia internacional.
Trataram de assuntos como o programa "Ciência sem fronteiras", para o intercâmbio de estudantes e também sobre a cooperação para a realização dos jogos Olímpicos.





Apple pede desculpas por aplicativo de mapas do iOS 6

O CEO da Apple, Tim Cook, pediu desculpas pelo aplicativo de mapas do novo sistema operacional do iPhone, o iOS 6, em carta endereçada a usuários e publicada no site da companhia.
Cook reconheceu a frustração dos usuários e reafirmou o comprometimento da empresa em melhorar o software.
"Na Apple, nós nos esforçamos para (...) entregar a melhor experiência possível a nossos clientes. Com o lançamento do nosso novo aplicativo de mapas na semana passada, nós não conseguimos alcançar este comprometimento", escreveu Cook.
"Nós queremos pedir desculpas pela frustração que isso causou em nossos clientes e estamos fazendo de tudo para melhorar nosso aplicativo de mapas", acrescentou.
Nos últimos dias, a Apple tem tentado, em vão, administrar a onda de reclamações em relação ao novo sistema, que substituiu o aplicativo de mapas do Google, o Google Maps, e limou o aplicativo do YouTube da tela inicial do iPhone.
No que foi visto com surpresa por analistas, Cook também sugeriu que os usuários descontentes baixem temporariamente produtos dos rivais da companhia.
"Enquanto nós estamos melhorando o Apple Maps, você pode recorrer a alternativas ao baixar aplicativos da App Store (loja de aplicativos virtual da Apple) como Bing, MapQuest e Waze, ou usar os aplicativos do Google e da Nokia ao acessar seus sites e criar um ícone em sua tela inicial para o aplicativo virtual", recomendou Cook.



China expulsa Bo Xilai do Partido Comunista

A agência de notícias estatal Xinhua diz que o político Bo Xilai, alvo de um escândalo após sua mulher ter admitido assassinar um empresário britânico, foi expulso do Partido Comunista.
Bo era cotado para ocupar cargos na cúpula do partido chinês até o início do polêmico caso de corrupção e assassinato.
A agência diz que entre as justificativas estão a violação do código de disciplina do partido, abuso de poder para interesses próprios, “enormes” subornos e relações impróprias com muitas mulheres.
No mesmo comunicado a Xinhua diz ainda que o aguardado congresso do Partido Comunista que nomeia um novo líder a cada dez anos está marcado para o dia 8 de novembro.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012


BRECHÓ SOLIDÁRIO

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AEVAS - Associação Evangélica de Ação Social em Novo Hamburgo tem como princípio colaborar para o desenvolvimento integral da identidade de crianças, adolescentes e famílias inserindo-as na sociedade. É acreditando na importância desse princípio que a Associação desenvolve trabalhos como, abrigos para mulheres e adolescentes grávidas, abrigo para crianças e adolescentes do sexo feminino de 08 a 18 anos de idade, assim como também escolas de educação infantil.


Transplantes: a importância da doação de órgãos

A fila na espera por transplantes



Rio Grande do Sul é o quarto estado com mais transplantes de órgãos 
no primeiro semestre de 2012



Moradores de rua de Porto Alegre

Porto Alegre tem mais de 1.347 moradores de rua, cerca de metade deles nascidos na capital gaúcha. Os homens são grande maioria – 82%, e cerca de 60% do total desempenha atividades como catar material reciclável, realizar atividades de reciclagem, guardar e lavar carros na rua. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), órgão ligado à prefeitura.
Pouco mais de um terço – 27,3% – vive no Centro. E quase todos estão expostos à violência, como a que matou um papeleiro em Caxias do Sul, na Serra gaúcha.



Barbosa: Marco Aurélio só é ministro por ser parente de Collor
Relator do processo do mensalão responde a integrante do STF que o havia criticado

Joaquim  Barbosa
O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu à crítica do ministro Marco Aurélio Mello de que ele não teria condições de ser presidente da Corte devido aos constantes bate-bocas protagonizado com os colegas. Barbosa insinuou que Marco Aurélio não tinha estudado o suficiente para chegar ao cargo, mas se valido do parentesco com o ex-presidente Fernando Collor, que o nomeou.
- Ao contrário de quem me ofende momentaneamente, devo toda a minha ascensão profissional a estudos aprofundados, à submissão múltipla a inúmeros e diversificados métodos de avaliação acadêmica e profissional. Jamais me vali ou tirei proveito de relações de natureza familiar - afirmou.
Barbosa também disse que Marco Aurélio costuma ser um problema para todos os presidentes do STF. E ressaltou que obedece às regras de convivência aprendidas não apenas nos livros, mas na vida.
- Um dos principais obstáculos a ser enfrentado por qualquer pessoa que ocupe a Presidência do Supremo Tribunal Federal tem por nome Marco Aurélio Mello. Para comprová-lo, basta que se consultem alguns dos ocupantes do cargo nos últimos 10 ou 12 anos. O apego ferrenho que tenho às regras de convivência democrática e de justiça me vem não apenas da cultura livresca, mas da experiência concreta da vida cotidiana, da observância empírica da enorme riqueza que o progresso e a modernidade trouxeram à sociedade em que vivemos, especialmente nos espaços verdadeiramente democráticos - disse.
O ministro ainda ressaltou que, quando ocupar a presidência do STF, a partir de novembro, não tomará decisões ilegais e “chocantes para a sociedade”, e tampouco fará intervenções inapropriadas, apenas para se exibir, afirmando que as atitudes eram típicas de seu desafeto.
- Caso venha a ter a honra de ser eleito presidente da mais alta Corte de Justiça do nosso país nos próximos meses, como está previsto nas normas regimentais, estou certo de que de mim não se terá a expectativa de decisões rocambolescas e chocantes para a coletividade, de devassas indevidas em setores administrativos, de tomadas de posição de claro e deliberado confronto para com os poderes constituídos, de intervenções manifestamente ‘gauche’, de puro exibicionismo, que parecem ser o forte do meu agressor do momento - declarou.

PS: gauche = indivíduo tímido, incapaz, sem muita aptidão


Marco Aurélio lança dúvidas sobre capacidade de Barbosa presidir STF
Ministro do Supremo volta a criticar o relator do mensalão e se diz preocupado

Marco  Aurélio  Melo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Melo voltou a criticar o relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, e lançou dúvidas sobre sua capacidade como presidente da Corte. Em novembro, com a aposentadoria do atual presidente, ministro Ayres Britto, Barbosa assumirá o comando do tribunal.
Na última quarta-feira (26), Barbosa se irritou várias vezes com o ministro revisor, Ricardo Lewandowski, que divergiu dele em alguns pontos. Na ocasião, Marco Aurélio e outros ministros saíram em socorro de Lewandowski.
- Como ele (Joaquim Barbosa) vai coordenar o tribunal (quando se tornar presidente em novembro)? Como ele vai se relacionar com os demais órgãos, com os demais poderes. Não sei. Mas vamos esperar. Nada como um dia atrás do outro - disse Marco Aurélio antes do começo da sessão de quinta-feira(27), em que é julgado o mensalão.
- Eu fico muito preocupado diante do que percebo no plenário. Eu sempre repito: o presidente é um coordenador. Ele é algodão entre cristais. Ele não pode ser metal entre cristais - acrescentou no intervalo da sessão.
Marco Aurélio citou até mesmo um comentário que ouviu no rádio, segundo o qual o estilo beligerante de Joaquim Barbosa poderia colocar em risco sua eleição como presidente. É praxe no STF que o tribunal seja presidido pelo membro mais antigo que ainda não ocupou o cargo.
No momento atual, essa é justamente a situação do ministro Joaquim Barbosa. Mas, apesar de citar o comentário e lembrar que a eleição para presidente no STF não é por aclamação, Marco Aurélio disse acreditar que esse risco não existe no momento.
- Eu apenas ouvi um comentarista da CBN, um ex-colega, um magistrado. Ele colocou que estaria em risco a eleição. Penso ainda que não temos esse risco como latente. Vamos aguardar. E afinal o voto para escolha do presidente e vice é secreto.
Marco Aurélio voltou a defender Lewandowski e a dizer que é normal ter divergências num órgão colegiado como o Supremo.
- A divergência em colegiado é a coisa mais natural. Mas ele (Joaquim Barbosa) fica incontido. O ministro Lewandowski, justiça seja feita, ele mergulhou no processo. Você pode não concordar, mas é um trabalho a nível de Supremo. Vamos esperar que reine a paz - disse Marco Aurélio nesta quinta.
A maioria dos ministros do STF vem votando pela condenação por corrupção passiva dos réus ligados ao PP, PL (atual PR), PTB e PMDB. Na semana que vem, será analisado o crime de corrupção ativa, atribuído ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e mais nove réus. Na quinta-feira(27), Marco Aurélio Mello não fez uma ligação automática entre a ocorrência dos dois crimes, mas lembrou que "o dinheiro não caiu do céu".
- Um coisa é a corrupção passiva, considerado o núcleo "solicitar". Pode solicitar e a outra pessoa não fazer o que está sendo solicitado. Outra coisa é o núcleo "receber". Quem recebe recebe alguma coisa de alguém. Então a tendência é esclarecer-se quem implementou a entrega. E quem implementou a entrega comete o crime de corrupção ativa. Ou seja, as coisas estão interligadas. E o dinheiro não caiu do céu, né.


Papiro sobre Jesus casado é falso, diz jornal do Vaticano

O jornal L'Osservatore Romano, uma publicação oficial do Vaticano, afirmou que o papiro no qual aparece a frase em copta 'Jesus lhes disse, minha esposa ...' é falso. Um breve artigo assinado pelo diretor do jornal, Giovanni Maria Vian, afirma que "razões consistentes nos levam a concluir que o papiro seja uma desajeitada falsificação (como tantas outras provenientes do Oriente Médio)". O papiro, supostamente datado do século 4, foi apresentado na semana passada por Karen King, historiadora de Harvard, em um congresso sobre a língua copta que aconteceu em Roma. A divulgação do documento reacendeu o debate sobre se Jesus Cristo teria ou não se casado. A afirmação do diretor do jornal vem acompanhada de um extenso artigo de Alberto Camplani, especialista em copta e professor de história do cristianismo da universidade romana La Sapienza. No texto, o professor faz ressalvas em relação à autenticidade do documento. Segundo Camplani, é preciso adotar numerosas precauções uma vez que o fragmento, ao contrário de outros achados apresentados no congresso, não foi encontrado em escavações, mas veio do mercado de antiguidades.




Cientistas apresentam eletrônico solúvel, útil para a medicina e a tecnologia

Cientistas desenvolvem chip que se dissolve 
depois de instalado

Cientistas americanos apresentaram placas eletrônicas ultrafinas que se dissolvem naturalmente e que podem ter importantes implicações tecnológicas e médicas - justamente porque se dissolvem na água ou mesmo dentro do corpo humano.
Segundo seus criadores, em pesquisa publicada no periódico Science, o aparelho - chamado de "eletrônico transitório" - se autoextingue assim que perde sua utilidade.
Ele é feito com uma mistura microscópica de seda, magnésio e silício, que se dissolve sem causar danos ao entrar em contato com a água.
A novidade já foi usada para proteger uma ferida e mantê-la livre de infecções. Os pesquisadores dizem que a tecnologia pode servir para implantes médicos, monitoramento de órgãos vitais e para a aplicação de medicamentos.
No campo dos aparelhos eletrônicos, pode servir, futuramente, para criar, por exemplo, celulares que se dissolvam após o uso, de forma a evitar que esses aparelhos passem anos contaminando aterros sanitários e lixões.

'Transitórios'
O segmento de "eletrônicos transitórios" se baseia na ideia de dissolução controlada e já desenvolveu o que é chamado de "tatuagens eletrônicas": sensores que dobram e se esticam com a pele. A ideia por trás desse segmento é exatamente oposta à do setor eletrônico tradicional, focado em criar produtos duráveis.
O silício, tão usado nesses produtos, é solúvel. A dificuldade é que o tamanho dos componentes eletrônicos tradicionais faz com que a dissolução demore muito. Assim, as novas tecnologias usam uma finíssima placa de silício, chamada nanomembrana, que se desintegra em questão de dias ou semanas.
A velocidade da dissolução é controlada pela seda: o material é coletado de bichos-da-seda, dissolvido e depois reconstituído. Ao alterar a forma como a seda dissolvida se cristaliza, mudam-se suas propriedades finais, bem como sua durabilidade.
"Eletrônicos transitórios oferecem um bom desempenho e são totalmente reabsorvidos pelo meio ambiente em um determinado período de tempo, que varia de minutos a semanas", explica Fiorenzo Omenetto, professor da Escola de Engenharia da Universidade Tufts (EUA).

Uso médico
Diversos aparelhos já foram testados em laboratórios, incluindo uma câmera digital de 64 pixels, sensores de temperatura e células solares.
"É um novo conceito, que abre várias oportunidades", diz John Rogers, cientista mecânico e professor da Universidade de Illinois, responsável pelo estudo na Science. "Provavelmente sequer identificamos muitas delas."
Um campo promissor, diz ele, é o de curativos pós-cirurgias: um aparelho cujo objetivo é evitar infecções pode ser colocado no corpo ainda no centro cirúrgico. Esse aparelho só seria útil durante o período mais crítico - por exemplo, duas semanas após a cirurgia - e depois disso poderia ser dissolvido.
Além disso, pesquisadores já testaram em ratos um aparelho que "esquenta" uma ferida, para impedir a proliferação de germes.
Também planeja-se o uso dessa tecnologia para injetar doses de medicamentos no corpo ou para construir sensores cerebrais e cardíacos.



Pouso de emergência em Nova York
Peritos investigam o que obrigou o piloto da TAM a fazer pouso de emergência em Nova York.
O avião que decolou do Rio de Janeiro pouco depois da 1h, de quarta-feira (26) com destino a Nova York teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto de Nova York.




Banco Central derruba a previsão de crescimento da economia brasileira 
para 2012



Mensalão: maioria dos ministros do supremo condena deputados da base aliada
Pela primeira vez, a maioria dos ministros do STF votou pela condenação dos deputados da base do governo por corrupção passiva.




'Pequeno Manual sobre Eleições'

Rubens  Barbosa
Presidente do Conselho 

de Comércio Exterior da Fiesp
Em 64 a.C., Cícero, notável orador e político romano, embora não pertencente à aristocracia de onde saíam os que iriam dirigir os destino de Roma, apresentou-se como candidato ao posto de cônsul, o cargo mais importante na cena política de Roma. Seu irmão Quintus Tullius, general e político, produziu um memorando que denominou Pequeno Manual sobre Eleições, com o objetivo de ajudar o candidato na campanha que se aproximava e, como tudo parecia indicar, não iria ser nada fácil para o tribuno.
A revista Foreign Affairs publicou em maio/junho passado trechos do memorando de Quintus Tullius, que, pela sua atualidade diante do quadro das eleições municipais no País inteiro, tendo como pano de fundo o julgamento do mensalão, merecem ser aqui resumidos.
Os conselhos nele contidos podem surpreender pelo cinismo e pelo pragmatismo, mas mostram que os costumes e as práticas políticas não se modificaram substancialmente desde esses remotos tempos romanos. Em mais de 2 mil anos nada, ou quase, parece ter mudado. Os políticos mais experientes pouco terão a ganhar com o manual. Os iniciantes, contudo, poderão beneficiar-se de alguma das sugestões feitas para a conquista do sufrágio e do apoio dos eleitores.
O memorando aponta as duras e cruas realidades da política e oferece um roteiro pragmático ao candidato. Primeiro, prestando conselho sobre como ganhar a eleição; em seguida, analisando a natureza e a força da sua base política, além da necessidade de dar atenção a grupos específicos; e, finalmente, oferecendo uma série de conselhos práticos sobre como conquistar votos.
Segundo Quintus Tullius, são três as coisas que podem garantir votos numa eleição: favores, esperança e relações pessoais. E segue dizendo ao irmão:
"Você deve trabalhar para dar esses incentivos às pessoas certas. Para ganhar os eleitores indecisos você pode fazer-lhes pequenos favores. Com relação àqueles em quem você desperta a esperança - uma grupo zeloso e devotado -, deve fazê-los acreditar que estará sempre ao seu lado para ajudá-los. Deixe que eles saibam que você está agradecido por sua lealdade e que está muito agradecido pelo que cada um deles está fazendo por você. Em relação aos que já o conhecem, você deve encorajá-los, adaptando a sua mensagem à circunstância de cada um e demonstrando a maior gratidão pelo apoio de seus seguidores. Para cada um desses três grupos de apoiadores, decida como eles podem ajudá-lo na campanha. E de que modo você pode pedir coisas a eles. Não deixe de dar atenção a cada um individualmente, de acordo com a sua dedicação à campanha.
Em cada vizinhança existem determinados cidadãos que exercem poder e podem ser pessoas-chave para a campanha. É necessário distinguir esses homens daqueles que parecem importantes, mas que não têm poder real. Reconhecer a diferença entre as pessoas úteis e as inúteis em qualquer organização evitará que você invista o seu tempo e recursos em pessoas que serão de pouca ajuda para você.
O candidato deve ser um camaleão, adaptando-se a cada indivíduo que ele encontra e deve mudar sua expressão e seu discurso quando necessário.
Mantenha por perto os seus amigos. E seus inimigos mais perto ainda. Depois de identificar quais os amigos com os quais poderá contar, dê atenção a seus inimigos. Há três tipos de pessoas que poderão opor-se aos seus interesses: aquelas a quem você contrariou, as que não gostam de você e as que são amigas próximas de seus oponentes.
Para impressionar os eleitores, dê atenção a cada um deles, sendo pessoal e generoso. Nada impressiona mais um eleitor do que o candidato não se ter dele esquecido. Por isso, faça um esforço para lembrar-se de seus nomes e rostos.
Faça promessas de todo o tipo. As pessoas preferem uma mentira de conveniência a uma recusa direta. Prometa qualquer coisa a qualquer um, a menos que uma clara obrigação ética o impeça de fazê-lo.
A campanha deve ser competente, digna, mas cheia de vida e de espetáculo, o que tanto atrai as massas. Também não fará mal se você os lembrar de quão desqualificados são seus oponentes, acusando-os de crimes, escândalos sexuais e corrupção em que poderão estar envolvidos.
O mais importante numa campanha é incentivar a esperança no povo e criar nele um sentimento de boa vontade em relação a você. Por outro lado, você não deve fazer promessas específicas, quer para o Senado, quer para o povo. Fique em vagas generalidades: diga ao Senado que você vai manter os privilégios e poderes que tradicionalmente tiveram; deixe a comunidade de negócios e os mais ricos saberem que você é favorável à estabilidade e à paz; assegure ao povo que você sempre esteve ao seu lado, tanto em seus discursos como na defesa de seu interesse.
Onde quer que você ande, haverá de encontrar arrogância, teimosia, malevolência, orgulho e ódio. Não se deixe desencorajar pela conversa de corrupção. Mesmo nas eleições mais corruptas há muitos eleitores que apoiam os candidatos em quem eles acreditam, sem receber em troca nenhum pagamento. É possível que seus oponentes tentem usar o suborno para ganhar o apoio dos que estão com você. Deixe que eles saibam que você estará observando atentamente as suas ações e os ameace com processo nos tribunais. Eles ficarão com medo de sua influência no meio empresarial. Não será necessário levá-los aos tribunais com acusações de corrupção; o importante é que eles saibam que você está disposto a isso. O medo funciona melhor do que uma ação judicial. O que interessa não é o resultado da ação dos tribunais, mas a ameaça é importante como um instrumento para produzir o medo e a moderação dos adversários".
Cícero foi eleito ...
E assim vem caminhando a humanidade.


Secretário-geral do PT tem bens bloqueados pela Justiça
Decisão tem relação com irregularidades ocorridas 
em obra da prefeitura de Guarulhos

Elói  Pietá

A Justiça declarou a indisponibilidade dos bens do secretário-geral do PT, Elói Pietá. A juíza Louise Vilela Leite Filgueiras Borer, titular da 6ª Vara Federal em Guarulhos, determinou o bloqueio por meio de liminar (decisão provisória) devido a irregularidades ocorridas na construção de um complexo viário na cidade da Grande São Paulo no tempo em que o petista era prefeito. O seu antecessor, Jovino Cândido (PV), também teve os bens indisponibilizados.
De acordo com o Ministério Público Federal, autor da ação, modificações realizadas sem justificativa no contrato da obra provocaram prejuízos de cerca de R$ 47 milhões.
A juíza destaca na decisão que houve omissão dos ex-prefeitos "ao autorizarem pagamentos de serviços executados sem autorização contratual, o que é dizer, de forma ilegal, assumiram o risco de propiciar o locupletamento ilícito de particulares em detrimento da administração.”
Jovino teve os bens indisponibilizados no valor de R$ 3.284.050. Já o bloqueio de bens de Pietá foi de R$ 1.407.450. Outras seis agentes públicos e de um funcionário da empresa contratada, a OAS, para obra também são responsabilizados na ação. A OAS teve os bens bloqueados em R$ 37.532.000.



Suposto responsável por filme que ridiculariza o profeta Maomé é preso 
nos Estados Unidos
Condenado por fraude bancária em 2010, Nakoula Basseley Nakoula estava sob condicional. Depois de comparecer a um tribunal da Califórnia na quinta-feira (27), ele foi preso porque o juiz entendeu que os termos da condicional foram violados.



Espanha anuncia cortes no orçamento para o próximo ano
As medidas fazem parte dos planos da Espanha para enxugar o déficit e evitar o pedido de ajuda financeira. E depois de muita discórdia, lideranças da Grécia fecharam um acordo para maior parte das medidas de um pacote de 12 bilhões de euros.



Crise econômica causa aumento de protestos nas ruas da Espanha
Há menos de dez anos, a Espanha crescia e tinha investimentos. Mas, atualmente, as pessoas esperam em filas de refeitórios ou buscam comida no meio do lixo. A frustração está nas ruas e resta saber o que virá depois.



Primeiro-ministro de Israel fala na ONU sobre a bomba atômica do Irã
Benjamin Netanyahu disse que o Irã já concluiu a primeira etapa para a construção da bomba atômica e até meados do ano que vem deverá ter urânio suficiente para a terceira e última etapa. Ele agradeceu Obama pelas sanções contra o país.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Grêmio vence fora e tem boa vantagem na Sul-Americana
Gol de Werley garante vitória sobre o Barcelona do Equador e joga pelo empate em Porto Alegre para se classificar

Time gaúcho garantiu a vitória fora de casa

Em duas frentes na briga por títulos ou vaga na próxima edição da Copa Libertadores, o Grêmio conquistou um importante resultado pela Copa Sul-Americana. No estádio Monumental, em Guayaquil, no Equador, o time gaúcho foi valente para suportar a pressão do Barcelona e de sua torcida e conseguiu a vitória por 1 a 0 - gol do zagueiro Werley, no primeiro tempo -, pela partida de ida das oitavas de final da competição continental.
Com o resultado positivo, o Grêmio joga pelo empate no duelo da volta, marcado para o dia 24 de outubro, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Um novo 1 a 0, desta vez para os equatorianos, a decisão da vaga irá para a disputa por pênaltis. Qualquer outra vitória do Barcelona, o time gaúcho estará eliminado. Quem passar, pegará nas quartas de final o vencedor do duelo entre Palmeiras e Millonarios, da Colômbia.
Em campo, o Grêmio sofreu com a pressão do Barcelona. No primeiro tempo, o goleiro Marcelo Grohe salvou o time com muita segurança e tranquilidade, como em um lance em que o atacante Narciso Mina avançou livre em um contra-ataque e, da entrada da área, chutou cruzado, mas o arqueiro gremista conseguiu espalmar.
O gol aconteceu em uma jogada ensaiada de bola parada do Grêmio. Pouco antes do intervalo, aos 44 minutos, o meia Elano cobrou falta pelo lado direito e colocou a bola na marca do pênalti. O zagueiro Werley conseguiu se desvencilhar da marcação e, livre, cabeceou forte no canto direito baixo do goleiro Máximo Banguera, que não conseguiu fazer a defesa.

Marcelo Moreno tenta o cabeceio

Grêmio 'guerreiro'
Uma partida que valeu pelo resultado e pelo empenho da equipe. Assim foi a análise gremista após a vitória por 1 a 0 sobre o Barcelona, em Guayaquil, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana.
A opinião foi quase unânime. Na saída de campo, Souza admitiu que o Grêmio enfrentou muitas dificuldades durante os 90 minutos. O que se agravou com a expulsão de Tony na segunda etapa. Porém, pela raça demonstrada, os azuis conseguiram sair com a vantagem.
- Foi difícil. Com um jogador a menos, foi ainda pior. Mas o nosso time foi guerreiro - destacou o volante.
 Na mesma linha, Marcelo Moreno também salientou a pressão exercida pelos equatorianos, que deixaram o Grêmio no campo de defesa todo o tempo:
- Foi um jogo muito complicado. Eles vieram para cima. Ficou ainda mais difícil com a expulsão do Tony.
Kleber foi outro que celebrou a vantagem adquirida no Equador. No entanto, o Gladiador fez um alerta. O atacante reconheceu que o Tricolor fez uma apresentação abaixo do seu potencial:
- Foi uma vitória importante, um jogo difícil. A gente não jogou bem, nem conseguiu jogar. Mas nós conseguimos uma vantagem importante.
Kleber ainda revelou que levou um tostão no primeiro tempo. Ele retornou para o segundo tempo, mas voltou a sentir e acabou substituído pelo lateral Edilson.
No dia 24 de outubro, o Grêmio recebe o Barcelona pelo jogo de volta. Na ocasião, o time gaúcho poderá até empatar, que garantirá uma vaga às quartas de final do torneio sul-americano. Antes disso, porém, os comandados de Vanderlei Luxemburgo voltam às atenções ao Brasileirão. Neste domingo, às 18h30m, o Tricolor enfrenta o Santos, no Olímpico.


Vídeo: Barcelona (EQU) 0 x 1 Grêmio (melhores momentos)
Copa Sul-Americana



Vídeo: gol de Werley - Barcelona (EQU) 0 x 1 Grêmio  
Copa Sul-Americana