Equipe econômica começa a temer quadro
de quebradeira de empresas
de quebradeira de empresas
Um quadro de quebradeira geral de empresas brasileiras entrou no cálculo de parte da equipe econômica de Dilma Rousseff.
Uma das maiores preocupações seria a dívida das companhias nacionais no
exterior, que chegaria a R$ 500 bilhões com vencimento até 2020. Num
quadro de descrédito internacional do país, elas dificilmente
conseguiriam renová-la. Ou fariam isso a um custo muito alto.
Outro sinal de alerta máximo veio das provisões de grandes instituições
financeiras, como Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander,
que separaram R$ 148 bilhões em seus balanços para fazer frente a
eventuais calotes de empresas.
De acordo com integrante de primeiro escalão da equipe econômica do
governo, a crise pode se agravar com ou sem impeachment. A vitória de
Dilma Rousseff não seria suficiente para devolver a ela credibilidade e
liderança.
Há sobre a mesa propostas de superação da crise. A primeira delas seria a
abertura de linha de crédito, com recursos do compulsório dos bancos,
para que as empresas recomprassem os papéis das dívidas que têm lá fora.
A segunda, afrouxar regras para que os bancos renegociem as dívidas que
elas têm com eles no Brasil.
Uma terceira proposta seria destravar financiamentos do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que teria se tornado
extremamente conservador após a Operação Lava Jato.
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