A lama da Samarco vista do espaço
— satélites da Nasa captam imagem da mancha de sedimentos
percorrendo o Rio Doce e desaguando no oceano, no litoral
norte do Espírito Santo
O derramamento de lama da Samarco no Rio Doce já pode ser visto do
espaço. As imagens são de satélites da Nasa, a agência espacial
americana, que monitoram e fotografam diariamente a superfície
terrestre, para uma série de aplicações científicas. O sistema se
chama Earth Observing System Data and Information
System (EOSDIS), e as imagens podem ser acessadas por
meio do site Nasa Worldview.
A mancha de sedimentos de mineração que vazou da barragem do Fundão
no dia 5 de novembro, em Mariana (MG), viajou mais de 600 km pela
calha principal do rio até desaguar no oceano em Regência, no norte
do Espírito Santo (distrito do município de Linhares), em 21 de
novembro. Até o início desta semana, porém, havia muitas nuvens
sobre a região da foz, o que dificultava a visualização pelos
satélites. Só no dia 30 foi possível registrar a primeira imagem
“limpa” da mancha de lama se espalhando no mar.
A foz do Rio Doce, no norte do Espírito Santo, antes e depois da chegada da lama |
Lama de rejeitos de mineração da Samarco, na foz do Rio Doce |
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