quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


A lama da Samarco vista do espaço — satélites da Nasa captam imagem da mancha de sedimentos percorrendo o Rio Doce e desaguando no oceano, no litoral norte do Espírito Santo



O derramamento de lama da Samarco no Rio Doce já pode ser visto do espaço. As imagens são de satélites da Nasa, a agência espacial americana, que monitoram e fotografam diariamente a superfície terrestre, para uma série de aplicações científicas. O sistema se chama Earth Observing System Data and Information System (EOSDIS), e as imagens podem ser acessadas por meio do site Nasa Worldview.
A mancha de sedimentos de mineração que vazou da barragem do Fundão no dia 5 de novembro, em Mariana (MG), viajou mais de 600 km pela calha principal do rio até desaguar no oceano em Regência, no norte do Espírito Santo (distrito do município de Linhares), em 21 de novembro. Até o início desta semana, porém, havia muitas nuvens sobre a região da foz, o que dificultava a visualização pelos satélites. Só no dia 30 foi possível registrar a primeira imagem “limpa” da mancha de lama se espalhando no mar.



A foz do Rio Doce, no norte do Espírito Santo, 
antes e depois da chegada da lama



Lama de rejeitos de mineração da Samarco, na foz do Rio Doce





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