terça-feira, 8 de dezembro de 2015




Economistas consultadas pelo Boletim Focus, do Banco Central, pioraram as expectativas para inflação, Selic e PIB após processo de impeachment — Documento aponta manutenção da Selic em 14,25% em 2016 — Assim, o Brasil caminha para sua pior recessão desde os anos 1930, afundando ainda mais.



As instituições consultadas pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC), pioraram suas expectativas para inflação, Selic e Produto Interno Bruto (PIB) após o início do processo de impeachment de Dilma Rousseff na última quarta-feira (02.dez.2015).
A projeção para inflação neste ano subiu de 10,38% para 10,44%. Para 2016, avançou de 6,64% para 6,70%, acima do teto da meta (6,5%). A leitura do mercado é a de que um processo de impeachment, seja qual for seu desfecho, deteriore ainda mais os fundamentos econômicos.
A revisão das projeções de inflação também reflete, em parte, a maior estimativa para a inflação de preços administrados, (de 17,50% para 17,65% neste ano), e passou de 7,08% para 7,35% em 2016.



Selic — Com a inflação mais alta, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção para a Selic em 2016 de 14,13% para 14,25%. Ou seja, os agentes de mercados já não acreditam que o Banco Central (BC) faça os cortes anteriormente esperados. Na última ata do Copom, o BC deixou ainda mais claro que pode voltar a subir juros no próximo ano.
PIB — A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 se deteriorou de queda de 3,15% para tombo de 3,50%. Chama a atenção as constantes revisões do desempenho da atividade econômica faltando menos de um mês para o fim do ano. Para 2016 a expectativa para o PIB passou de -2,04% para -2,31%.
Dólar — A cotação prevista para a moeda norte-americana ao fim de 2015 permaneceu em R$ 3,95 e, ao fim de 2016, a estimativa continua em R$ 4,20 há 6 semanas.
A perspectiva para a dívida líquida do setor público subiu de 35,50% para 35,55% do PIB neste ano e deve subir para 40%/PIB em 2016.






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