Senadores gastam R$ 22,8 milhões com verba de gabinete em 2015
A senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) foi a mais cara do Congresso
em 2015: a única parlamentar que gastou mais de meio milhão de reais da
cota parlamentar.
Em seguida, aparecem João Capiberibe (PSB-AP), Telmário Mota (PDT-RR), José Pimentel (PT-PI) e Sérgio Petecão (PSD-AC).
No total, os 81 senadores gastaram R$ 22,8 milhões ao longo do ano de 2015.
A cota parlamentar é um valor diferente para cada estado da federação,
porque leva em consideração o preço das passagens aéreas de Brasília até
a capital do estado pelo qual o senador foi eleito. Além dos gastos com
passagens, a cota inclui gastos com aluguel de escritório político no
estado de origem, refeições, uso de segurança privada e divulgação da
atividade parlamentar, entre outros.
Cristovam Buarque (PDT-DF) |
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) foi, dentre os que optaram pelo uso
da cota parlamentar, o mais barato aos cofres públicos em 2015,
gastando menos do que colegas que só ficaram um mês na casa.
Buarque só pediu reembolso de R$ 11.400 de sua cota parlamentar, menos
do que 12 dos senadores que não se reelegeram em 2014, e usaram a verba
apenas em janeiro, e do que dois suplentes que não passaram mais de três
meses trabalhando.
Os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e José Antônio Reguffe (PDT-DF)
optaram por não usar a verba de gabinete no Senado, a exemplo do que
faziam na Câmara. Por isso, seus nome e seus gastos sequer constam dos
dados sobre uso da verba de gabinete, baixados do site do Senado
Federal. Cabe aos dois, portanto, o título de senadores mais baratos de
2015. Reguffe também optou por não fazer uma série de outros gastos a
que teria direito, a exemplo do plano de saúde.
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