terça-feira, 12 de janeiro de 2016





Balanço do TCU aponta falhas em 95% de obras vistoriadas na saúde




Investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) voltada para Unidades Básicas da Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) detecta “fiscalização deficiente da execução do programa, atrasos injustificados nas obras e serviços” e no Mais Médicos apareceram “fragilidades na supervisão” dos profissionais.

Em balanço divulgado na terça-feira (12.jan.2016), sobre as investigações que fez na área da saúde, em 2015, o TCU diz ter realizado auditorias em 43 municípios de dez Estados, detectando “fiscalização deficiente da execução do programa, atrasos injustificados nas obras e serviços” em 95% das obras vistoriadas.
Segundo o tribunal, “foram realizadas dez auditorias em obras distribuídas em 10 Estados e 43 municípios, nos quais foram avaliadas a construção de 119 UBS e 35 UPAs, no valor de, aproximadamente, R$ 137 milhões”.

No programa Mais Médicos, o tribunal identificou “fragilidades na supervisão dos médicos integrantes do programa”. Uma das principais foi que dos 13.790 médicos participantes, 31% — ou seja, 4.375 profissionais — não possuíam supervisores indicados no sistema do Ministério da Saúde.
Em entrevistas com 114 médicos, 35% disseram que “em algum momento houve dificuldade de comunicação” devido a barreiras linguísticas.






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