Estados Unidos alertam grávidas a não viajar ao Brasil por causa do zika
Autoridades da área de Saúde dos Estados Unidos decidiram orientar
mulheres grávidas a não viajarem para países que registram surto de
zika, por causa do medo de sua relação com a microcefalia. Até agora o
Brasil e outras 13 nações latino-americanos e do Caribe têm casos
relatados à Organização Mundial de Saúde — na quinta-feira
(14.jan.2016), houve confirmação no Haiti. Quem não puder adiar a viagem
deve tomar precauções contra o Aedes, como o uso de roupas de manga
longa.
É a primeira vez que o Centro de Prevenção e Controle de Moléstias (CDC)
dos Estados Unidos sugere a grávidas para que evitem uma região
específica durante um surto. A definição final foi de alerta de nível 2 —
há três níveis, sendo o primeiro só de orientação; e o terceiro para
pedido de veto a todas as viagens. O CDC indica que as mulheres que
pensam em engravidar analisem a importância da viagem agora e consultem
os médicos.
Especialistas em moléstias infecciosas afirmam que o aviso se justifica
plenamente, embora possa ter um efeito devastador para o setor de
viagens e turismo. A discussão interna fez o CDC adiar por várias vezes
na quinta-feira (14.jan.2016) o anúncio da medida, que só foi divulgada
às 22 horas (horário de Brasília). A orientação vale ainda para
Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras,
Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.
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