quarta-feira, 20 de janeiro de 2016




Nova regra de ICMS pode gerar alta de até 50% em produtos na internet



Os produtos comercializados na internet por micro e pequenos empresários poderão ficar até 50% mais caros com a nova regra de cobrança do ICMS nas operações interestaduais. Convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que entrou em vigor em 1º de janeiro, estabelece que o recolhimento do imposto se dê no estado de destino, e não no de origem, como defendem associações empresariais.
A nova regra criou uma federação com fronteiras tributárias. Um pequeno empresário que usa o comércio eletrônico e recolhe oito impostos numa guia única será obrigado a se inscrever em cada um dos estados da federação para onde ele for vender e emitir guias de recolhimento.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) defende que a tributação aconteça no estado de origem, de uma só vez, e apoiará todas as iniciativas para derrubar o convênio do Confaz. Isso incluiria até mesmo uma possível Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo à frente confederações e entidades empresariais em geral.
Segundo o Sebrae, 70% do comércio eletrônico são feitos por micro e pequenos empresários — que representam 26% do faturamento global — e a grande empresa terá de reforçar sua estrutura de administradores tributários.






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