Nomeações de dezenas de cargos em comissão em plena crise financeira assombra os gaúchos
José Ivo Sartori |
O governo gaúcho de José Ivo Sartori nomeou 52 cargos em comissão (CC)
na quarta-feira, dia 5 de agosto. A iniciativa, que ocorre em meio ao
parcelamento dos salários do funcionalismo, revoltou as entidades
representativas do funcionalismo público.
— Se a situação é como o governador alardeia, por que razão aumentar o
gasto com CCs? — questiona o presidente do Sindicato dos
Técnicos-Científicos (Sintergs), Joanes Machado da Rosa.
Dos 52 indicados, 21 foram nomeados para atuar na Casa Civil. O governo
explicou que as nomeações foram feitas para substituir servidores
exonerados e que 25 pessoas foram dispensadas na mesma edição do Diário
Oficial. Segundo a Casa Civil, houve acúmulo de processos nos últimos
dias e as publicações tiveram de ser feitas de uma vez.
A publicação foi usada como arma política contra o governo e despertou críticas generalizadas dentro e fora do governo.
Foi um marketing contra, num momento em que o governo anuncia tempos austeros.
Conforme dados da Secretaria da Fazenda, o Estado tem, hoje, 1.417
cargos em comissão (CC). Em fevereiro, eram menos de mil. O governo
Tarso Genro chegou a ter 2.700 CCs.
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