Jovens pró-Dilma colam cartazes contra protestos na avenida Paulista
Na madrugada que antecede os protestos pelo afastamento da presidente
Dilma Rousseff, três jovens colavam cartazes em postes, lixeiras e
pontos de ônibus na avenida Paulista contra o ato que ocorre neste
domingo (16.ago.2015).
Nos cartazes estava escrito a frase "Abaixo o golpe, impeachment não!". O
recado era assinado pelo PCO (Partido da Causa Operária).
Jovens colam cartazes na avenida Paulista contra protesto que ocorre neste domingo (16.ago.2015) |
Manifestantes testam força em protestos contra Dilma
Neste domingo (16.ago.2015), movimentos que defendem o afastamento de
Dilma da Presidência da República voltam às ruas nas principais cidades
do país em busca de impulso para a campanha pelo impeachment da
presidente.
Com manifestações previstas em 239 cidades, os líderes dos movimentos
esperam superar os números alcançados nos últimos grandes protestos
contra Dilma, em abril. Na ocasião, 100 mil foram à avenida Paulista, em
São Paulo, segundo pesquisa de opinião.
As manifestações ocorrem num momento em que a presidente parece ter
recuperado o fôlego para enfrentar seus adversários, após contornar
parte de suas dificuldades no Congresso aliando-se com o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os protestos deste domingo serão os primeiros realizados com o apoio
formal do PSDB, principal partido de oposição. A legenda usou anúncios
no rádio e na televisão para convocar a população para as manifestações,
e seus principais líderes, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), devem
ir às ruas.
"A mobilização deste domingo tem tudo para referendar uma ação política
mais forte", afirma Renan Santos, um dos líderes do MBL (Movimento
Brasil Livre), uma das organizações à frente dos atos contra o governo,
ao lado do Vem Pra Rua e do Revoltados OnLine.
Na oposição, o temor de que as manifestações se apequenem existe. A
avaliação é que, com menos gente nas ruas, a pressão do Congresso sobre
Dilma diminuirá. Os protestos de abril atraíram menos manifestantes do
que os realizados em março.
Protestos contra Dilma em São Paulo ficarão concentrados na Paulista
Os protestos em São Paulo a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff ficarão concentrados na avenida Paulista e não devem sair do lugar, segundo acordo firmado entre os organizadores e a Polícia Militar.
Segundo os organizadores, haverá cerca de dez carros de som de diferentes grupos distribuídos pela avenida Paulista, no trecho que vai da rua Augusta até o prédio da Gazeta.
Os protestos começarão oficialmente às 14h. Devem ir até as 19h.
Entre os grupos que terão carros de som no local estão o MBL (Movimento Brasil Livre), o Vem pra Rua e o Revoltados Online.
A Força Sindical deverá mandar dois carros. Mas o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) diz que não se trata de uma participação institucional da entidade. "A maioria da Força estará lá. Mas, como entidade, não dá para dizer que vai [apoiar o protesto], pois tem gente favorável ao PT".
Grupos que defendem uma intervenção militar para derrubar Dilma, caso do UND (União Nacionalista Democrática) e do Pátria Amada Brasil, também deverão levar seus carros de som.
"Somos a favor da intervenção militar constitucional para fazer uma limpeza geral e reestabelecer as instituições que foram tomadas pelo crime", afirma Otto Colominas, vice-presidente da UND. "É para limpar o país e depois entregar o comando para os civis. Nós somos legalistas".
Os protestos em São Paulo a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff ficarão concentrados na avenida Paulista e não devem sair do lugar, segundo acordo firmado entre os organizadores e a Polícia Militar.
Segundo os organizadores, haverá cerca de dez carros de som de diferentes grupos distribuídos pela avenida Paulista, no trecho que vai da rua Augusta até o prédio da Gazeta.
Os protestos começarão oficialmente às 14h. Devem ir até as 19h.
Entre os grupos que terão carros de som no local estão o MBL (Movimento Brasil Livre), o Vem pra Rua e o Revoltados Online.
A Força Sindical deverá mandar dois carros. Mas o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) diz que não se trata de uma participação institucional da entidade. "A maioria da Força estará lá. Mas, como entidade, não dá para dizer que vai [apoiar o protesto], pois tem gente favorável ao PT".
Grupos que defendem uma intervenção militar para derrubar Dilma, caso do UND (União Nacionalista Democrática) e do Pátria Amada Brasil, também deverão levar seus carros de som.
"Somos a favor da intervenção militar constitucional para fazer uma limpeza geral e reestabelecer as instituições que foram tomadas pelo crime", afirma Otto Colominas, vice-presidente da UND. "É para limpar o país e depois entregar o comando para os civis. Nós somos legalistas".
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