Executivo da OAS negocia delação premiada
O ex-presidente da construtora OAS, José Adelmário Pinheiro Filho (vulgo
Léo Pinheiro) negocia com o Ministério Público Federal um acordo de
delação. Alcançado pela Operação Lava Jato, Léo Pinheiro passou seis
meses recolhido a um xilindró em Curitiba. Hoje, arrasta uma
tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar. Sob o risco de amargar uma
condenação que pode devolvê-lo à cadeia, Léo se dispõe a fornecer
provas de que Lula patrocinou o esquema de corrupção que desviou bilhões
dos cofres da Petrobras — exatamente como afirmara o doleiro Alberto
Youssef em depoimento no ano passado.
Em troca de benefícios judiciais, os advogados de Léo Pinheiro,
devidamente autorizados pelo cliente, ajustam com a Procuradoria
detalhes do acordo de delação que pode estilhaçar o bordão “eu não
sabia”. Operador da OAS, Léo tornou-se amigo e confidente de Lula. Em
privado, diz que o ex-presidente petista beneficiou-se diretamente dos
desvios praticados na Petrobras. O executivo da OAS se dispõe a explicar
como o ex-presidente se beneficiou do dinheiro público roubado da
estatal petrolífera.
José Adelmário Pinheiro Filho (vulgo Léo Pinheiro) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário