Centrais sindicais já receberam R$ 1 bilhão
em impostos desde 2008
em impostos desde 2008
As 6 maiores centrais sindicais brasileiras (CUT, UGT, Força Sindical,
CTB, NCST e CSB) alcançaram a marca de 9.818.853 trabalhadores
associados em 2015.
É quase o dobro do registrado em 2011, quando o número ficou em 5.301.325, um crescimento de 85,22%.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) foi a que mais cresceu no
período. Mais de 1 milhão de operários associaram-se à organização.
Foram 518 mil só no ano passado.
Já a Força Sindical perdeu o status de 2ª maior central sindical do país para a União Geral dos Trabalhadores (UGT) em 2015.
A contagem considera o número de sócios declarados nas atas eleitorais e
o número de sindicatos filiados às organizações até o último dia útil
do ano anterior.
Dessa forma, a aferição de 2012 leva em conta os dados referentes a 2011
e assim por diante. Eis a evolução do número de trabalhadores e
sindicatos associados às 6 maiores centrais nos últimos 5 anos.
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IMPOSTO SINDICAL — A lei que regulamentou a atuação das centrais sindicais foi sancionada pelo ex-presidente Lula em 2008.
A norma determina que 10% do arrecadado pelos sindicatos com o imposto recolhido de trabalhadores seja destinado às centrais.
A CUT arrecadou R$ 340 milhões desde 2008. Em 2015, a Força Sindical recebeu R$ 40 milhões e a UGT R$ 37 milhões.
Para ter acesso à fatia do imposto, entretanto, as centrais devem cumprir 4 requisitos estipulados na legislação.
O principal deles é filiar sindicatos que representem, no mínimo, 7% da soma de sindicalizados em âmbito nacional.
Por isso, é divulgada pelo Ministério do Trabalho desde 2008 a relação das organizações que cumprem tais exigências.
A aferição do número de associados é realizada por um grupo de trabalho
formado por técnicos do órgão e representantes das centrais.
As únicas 6 organizações que têm acesso aos repasses são CUT, UGT, Força Sindical, CTB, NCST e CSB.
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