Janot diz que é ‘imperioso’ investigar Aécio — em manifestação de 41 páginas, procurador-geral alerta que a 'conveniência' de se dar prosseguimento ou não na investigação de autoridade com foro especial perante o Supremo é ato privativo do Ministério Público Federal
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) |
Em manifestação de 41 páginas entregue ao ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República Rodrigo
Janot foi taxativo sobre a necessidade de se dar prosseguimento às
investigações sobre o senador Aécio Neves (PSDB/MG).
“Como adiante se demonstrará, o pedido que deu origem à instauração
deste inquérito foi devidamente acompanhado não só de notícia de novas
provas como também de efetivamente novas provas, suficientes à convicção
do Ministério Público Federal de que, para uma completa elucidação dos
fatos, faz-se imperioso o prosseguimento das investigações.”
O procurador-geral da República lembrou ainda as outras investigações
envolvendo a estatal de energia desde que o delator do mensalão Roberto
Jefferson afirmou que existia um esquema de corrupção na empresa e
apontou que “a conduta de Aécio Neves no que diz respeito ao nominado
‘esquema de Furnas’, a rigor, nunca foi efetivamente investigada”.
O tucano tem afirmado que as acusações contra ele são “requentadas” e que já foram arquivadas antes.
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