quarta-feira, 25 de junho de 2014


FGV diz que bandidos usaram seu nome para levar Manual de Guerrilha Urbana até a Internet


Tudo indicava que a  Fundação Getúlio Vargas teria aderido aos movimentos iniciados pela ultraesquerda brasileira para amparar as práticas de guerrilha urbana - cada vez em maior evidência no País. É que a FGV teria lançado o site protestos.org, uma  iniciativa do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas e da ONG Artigo 19, dando dicas de proteção aos participantes de mobilizações:
  • Organizar o ato por canais criptografados de comunicação.
  • Fugir de reconhecimento por meio de imagens usando maquiagem.
  • Usar grandes óculos de sol.
  • Usar e abusar de máscaras.

Mas agora a FGV diz que o site não é dela. Que foi uma traição e punirá os bandidos.
Como consequência, embora o site continue operando, foram retiradas todas as referências à FGV.

Em nota, o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonens Leal, denunciou que o site não é da FGV e os autores que assinaram o material em seu nome serão responsabilizados em juízo.
Carlos Ivan Simonsen disse que está indignado e afrontado com a ousadia dos autores do site.

Leia a nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO E INDIGNAÇÃO

A FGV, que completa 70 anos de relevantes serviços em prol do desenvolvimento nacional, foi surpreendida com matéria publicada em jornais e redes sociais, informando a divulgação, por meio de site hospedado no exterior, de manual estimulando o anonimato em manifestações públicas e descrevendo mecanismos para dificultar o trabalho das autoridades na identificação de transgressores da Lei. A respeito disto, a FGV vem esclarecer que jamais se portou a favor de qualquer atividade que pudesse trazer distúrbio à ordem ou que fosse contrária aos princípios de legalidade e moralidade que sempre nortearam e norteiam as suas ações. A FGV, com veemência, repele tais diretrizes, sendo qualquer opinião neste sentido de exclusiva responsabilidade de seus autores, contra os quais serão adotadas as medidas cabíveis e necessárias ante o indevido e não autorizado uso do seu bom nome, não medindo esforços, em respeito aos seus funcionários, profissionais, alunos, de ontem e de hoje, e ao público em geral, para a preservação da sua imagem e irrepreensível conduta.

Carlos Ivan Simonsen Leal
Presidente

Nenhum comentário:

Postar um comentário