sexta-feira, 25 de julho de 2014


Matança em um centro da ONU em Gaza
Entre as vítimas do ataque à escola-refúgio havia crianças, mulheres e trabalhadores da ONU

Crianças palestinas feridas são atendidas após ataque israelense
em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.

Nos corredores do colégio primário de Beit Hanoun, uma localidade ao norte de Gaza, só sobraram ovelhas, vidros quebrados e poças de sangue meia hora depois que várias explosões mataram 16 pessoas em suas instalações. Era uma das 100 escolas habilitadas pela ONU como refúgio para os mais de 100.000 palestinos evacuados pela intensa operação israelense contra Gaza que começou dia 8 de julho. Entre os mortos e os 200 feridos havia vários trabalhadores das Nações Unidas, crianças e mulheres, segundo informou em um comunicado o Secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon. A ONU decidiu esvaziar a escola pelos duros bombardeios israelenses por terra e ar nos últimos dias.
Muitos edifícios das imediações estão destruídos pelas armas pesadas israelenses. O exército israelense anunciou uma investigação e sugeriu que poderia ter se tratado de um foguete palestino caído em seu caminho a Israel. Mais tarde, um porta-voz militar falou na Internet de “disparos de foguetes das imediações” da escola da ONU e admitiu fogo em “resposta”.


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