quinta-feira, 31 de julho de 2014


Sede da Rioforte, em Lisboa, 
foi alvo de buscas


O Ministério Público e inspetores da Autoridade Tributária e Aduaneira conduziram buscas na sede de Lisboa da Rioforte, a holding para o setor não financeiro do Grupo Espírito Santo (GES) – responsável pela gestão de negócios de setores como o imobiliário, turismo, agricultura e saúde – as buscas estão relacionadas com o caso conhecido como Monte Branco.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que "continuam as diligências no âmbito do processo Monte Branco", escusando-se a revelar mais pormenores do processo, em que se investiga o maior caso de fraude e lavagem de capitais alguma vez detectado em Portugal, justificando que o inquérito está em segredo de justiça.
As buscas decorreram no 6.º andar do número 61 da Avenida Álvares Cabral, em Lisboa, onde se situada a sede da Rioforte em Portugal. As autoridades estão a recolher diversos documentos, não havendo até ao momento qualquer detenção.
Recorde-se que, o antigo presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, foi detido e constituído arguido no âmbito do mesmo processo.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) já fez buscas no escritório de Ricardo Salgado e no Banco Espírito Santo.
As buscas em várias empresas do Grupo Espírito Santo, como a Rioforte e a Espírito Santo Resources, estão relacionadas com o caso Monte Branco.
Transações financeiras de Ricardo Salgado e de Álvaro Sobrinho motivaram diligências. Movimentos financeiros envolvendo as sociedades "offshore" de Ricardo Salgado e de Álvaro Sobrinho estão entre as razões que levaram o DCIAP a realizar buscas na Rioforte e na Espírito Santo Resources, entre outras sociedades do Grupo Espírito Santo (GES).

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