Sininho é acusada de agredir ativista em restaurante no Rio de Janeiro
A black bloc Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, e uma advogada identificada
apenas como Camila, são acusadas pela também manifestante Joia
Löwenthal Sangenis, de 58 anos, de agressão física. Elas ainda serão
convocadas à comparecer na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher
(Deam), no centro do Rio de Janeiro, onde o caso está registrado. Joia
contou que encontrou com Sininho na frente do restaurante
Spaghettilândia, no centro do Rio de Janeiro. “Ela falou, sorrindo,
‘Você me ferrou lá na Câmara (dos Vereadores) e temos muito que
conversar’. Deu meia volta e foi embora”. Joia tentou entrar no
restaurante ao ver o advogado Marino D'Icarahy, mas foi impedida pela
advogada Camila. “Toquei nela para passar e quando consegui, recebi um
empurrão dela (Camila) nas costas e fui parar em cima de mesa, depois de
desequilibrar”. Depois de discutir com Sininho, Joia disse que Sininho
"veio para cima" dela: "Me deu um chute na perna, acima do joelho.
Depois disso, alguém me segurou e disse para eu me acalmar”. Sininho é
acusada por uma testemunha de incitar manifestantes a incendiar a Câmara
dos Vereadores durante o Ocupa Câmara, plano que teria sido abortado
por outros ativistas. Joia é acusada por Sininho de delação na polícia.
Ela nega. Além de Joia, um garçom identificado apenas como Manuel e o
gerente Antônio Gomes já prestaram depoimento. As imagens das câmeras de
segurança já foram entregues aos policiais.
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