Refugiados africanos e haitianos procuram empregos que não existem mais na cidade gaúcha de Caxias do Sul
Em Caxias do Sul, segundo mais importante município do Rio Grande do
Sul, ninguém sabe o que acontecerá com os 400 ganeses, senegaleses e
haitianos que se refugiaram ali.
A prefeitura vem garantindo assistência social, inclusive moradia e
alimentação, serviço que é complementado por facilidades propiciadas na
forma de agilização de documentação e mobilização do Sistema Nacional de
Emprego (SINE).
O problema de médio e longo prazo é buscar e garantir emprego para todos.
As autoridades locais enfrentam dificuldades enormes neste quesito,
porque a desaceleração da economia, puxada por quedas continuadas da
produção industrial, começou a produzir desemprego em Caxias do Sul.
Grandes indústrias como Randon e Marcopolo reduziram drasticamente a
produção, eliminaram horas trabalhadas e suprimiram postos de trabalho, o
que quer dizer que estão sem vagas para os refugiados.
A região oferece emprego, mas ganeses, senegaleses e haitianos querem permanecer na cidade de Caxias do Sul.
A onda de imigração para Caxias do Sul é inédita e inusitada. O governo
federal não investiga, mas na cidade há a percepção clara de que "gatos"
foram usados para promover tráfico humano.
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