sexta-feira, 25 de julho de 2014


FMI reduz a previsão de crescimento
 do Brasil

A economia mundial, que embarcou no caminho da recuperação, ainda não pode respirar tranquila. A instabilidade do tabuleiro geopolítico, cuja deterioração foi se agudizando nas últimas semanas, espreita da porta. Tanto a espiral de violência no Oriente Médio, quanto o buraco negro em que se converteu a Ucrânia ameaçam esfriar ainda mais umas perspectivas de crescimento global que, diminuídas em 0,30% desde abril, chegam a um fraco 3,4% em 2014. É o que considera o Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório apresentado na Cidade do México e que desenha um cenário caracterizado pelo cansaço das principais potências econômicas, especialmente a zona do euro. Essa falta de vigor generalizada, que nem sequer taxas de juros baixíssimas conseguem animar, corre, além de tudo, o risco de se prolongar no tempo, na medida em que “não se observa nenhum forte impulso nas economias avançadas” e que os grandes mercados emergentes continuam com restrições financeiras como obstáculos.

Mas pior ainda é o resultado do Brasil, onde, segundo o FMI, as restrições financeiras às empresas e, sobretudo, a falta de confiança dos consumidores e das empresas “estão freando o investimento e moderando o consumo”. A consequência é um aumento do PIB de 1,3% para 2014, quase a metade que no ano anterior.


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