Mais de 50% da produção nacional de petróleo sairão do pré-sal até 2018
O petróleo da camada pré-sal deve responder por 52% da produção da
Petrobras até 2018, previu a estatal, que comemorou a marca de 500 mil
barris de petróleo por dia provenientes do pré-sal. Em 2020, quando a
produção for o dobro da atual, 53% devem sair do pré-sal. De acordo com o
diretor de Exploração e Produção, José Formigli, no ano passado, 7% do
petróleo da estatal veio do pré-sal, e, em maio deste ano, o patamar
subiu para 22%. "Quando a gente fez as descobertas, muito se falou sobre
dificuldades e a inviabilidade técnica do pré-sal. A Petrobras entendeu
que tínhamos uma excelente oportunidade", disse Formigli. Até 2020, a
estatal planeja atingir a produção de 4,2 milhões de barris por dia, o
que, segundo a presidente Graça Foster já é uma realidade contratada.
Nesse quadro, o pré-sal contribuiria com mais de 2,2 milhões de barris. A
marca dos 100 mil barris por dia foi ultrapassada em 2010, e dobrada em
2012. Em fevereiro de 2013, se chegou a 300 mil barris, e um ano
depois, a 400 mil. A velocidade do crescimento foi destacada pela
Petrobras, que comparou o período de oito anos com os 31 anos que a
companhia levou, desde sua fundação, para atingir uma produção diária de
500 mil barris, dispondo de mais 4,1 mil poços, dos quais só 25 na
camada pré-sal. Formigli explicou que parte desses 500 mil barris tem
compensado o declínio de 200 mil barris por ano da produção na Bacia de
Campos, o que leva a certa estabilidade na evolução da produção da
companhia. Em maio, no entanto, a produção de petróleo da Petrobras
cresceu 4,4% sobre o mesmo mês do ano anterior, e a produção conjunta,
de petróleo e gás, aumentou 5,3%.
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