Joaquim Barbosa se diz com “alma leve”
Ministro participa de sua última sessão
Joaquim Barbosa |
O Ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), disse que deixa seu cargo de ministro do Tribunal com alma leve.
No mês de maio, após 11 anos exercendo o cargo, Barbosa disse que se
aposentaria antecipadamente. O decreto que a oficializará deve ser
publicado até o fim deste mês.
A presidência do Tribunal, agora, será exercida por Ricardo Lewandowski, atual vice-presidente.
Barbosa descartou a possibilidade de seguir carreira política depois de
sua aposentadoria. Ele diz que a política do dia a dia não tem tanta
importância em sua vida. As relações entre Estados, sim, são objetos de
estudo e reflexão. Mas destacou o privilégio que foi atuar no Supremo.
O Ministro Marco Aurélio disse que Barbosa ficará na história do Tribunal pela sua atuação no processo do Mensalão.
Barbosa poderia continuar na Corte até 2024, quando completaria 70 anos e seria aposentado compulsoriamente.
Biografia
Joaquim Benedito Barbosa Gomes, nascido na cidade mineira de Paracatu,
foi o primeiro negro a presidir o STF. Ficou conhecido pela relatoria
da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele ocupa a presidência do
Supremo e do Conselho Nacional de Justiça desde novembro de 2012. O
ministro foi indicado à Suprema Corte em 2003, no mandato do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes de sua nomeação para o Supremo, o ministro Joaquim Barbosa foi
membro do Ministério Público Federal, chefe da Consultoria Jurídica do
Ministério da Saúde, advogado do Serviço Federal de Processamento de
Dados, oficial de chancelaria do Ministério das Relações Exteriores e
compositor gráfico do Centro Gráfico do Senado. Ele é mestre e doutor em
direito público pela Universidade de Paris 2 (Panthéon-Assas) e mestre
em direito e Estado pela Universidade de Brasília.
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