Corte de Milão absolve Silvio Berlusconi
em "caso Ruby"
em "caso Ruby"
Os juízes da Corte de Apelação de Milão absolveram o
ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi no processo que ficou
conhecido como “caso Ruby”, no qual era acusado de prostituição de
menores e abuso de poder. Ele tinha sido condenado em primeira instância
a sete anos de prisão. De acordo com os juízes, Berlusconi foi
absolvido da acusação de abuso de poder “porque o fato não existe”, e da
de prostituição de menores “porque o fato não constitui um crime”. O
ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi disse estar “comovido”
com a decisão da absolvição. “Sou grato aos meus colaboradores e,
principalmente, aos milhões de italianos que continuaram a acreditar nas
nossas batalhas políticas e se mantiveram próximos, apesar das
tentativas de sujar meu nome e minha honra”, destacou. O advogado Franco
Coppi, que defende Berlusconi, afirmou à imprensa que esta é uma
sentença que “vai além das previsões mais otimistas”. Berlusconi foi
condenado em junho de 2013, em primeira instância, a sete anos de prisão
por abuso de poder e prostituição de menores. No entanto, o ex-premier
recorreu da decisão na Corte Apelação de Milão. Ele tinha sido condenado
por ter pago para manter relações sexuais com a jovem marroquina Karima
el-Mahroug, conhecida como Ruby, quando ela ainda era menor de idade.
Os encontros teriam ocorrido em 2010. O ex-primeiro-ministro, que tem 77
anos de idade, sempre negou as acusações e costuma afirmar que promovia
apenas festas e jantares em sua residência, e que o dinheiro dado à
jovem era para “ajudá-la”. No recurso, a defesa de Berlusconi esperava
conseguir ao menos uma redução da pena de sete anos, pois o ex-premier
atualmente faz trabalhos comunitários em uma clínica para pacientes com
Mal de Alzheimer, em Milão, como pagamento de uma pena de 1 ano e meio
por fraude fiscal no processo “Mediaset”.
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