EUA: fraqueza no mercado de trabalho
Pedidos iniciais por benefícios de auxílio-desemprego aumentaram em 9 mil, para um valor ajustado de 429 mil.
O número de norte-americanos registrando novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada, sugerindo poucas melhoras no mercado de trabalho neste mês após a fraca geração de empregos em maio.
Os pedidos iniciais por benefícios de auxílio-desemprego aumentaram em 9 mil, para um valor ajustado de 429 mil, afirmou o Departamento de Trabalho. Economistas esperavam 415 mil pedidos.
Os pedidos aumentaram em 15 mil entre os períodos de pesquisa de maio e junho, revelando outro mês de fraqueza no mercado de trabalho em junho após um leve aumento na quantia de folhas de pagamento, de 54 mil, em maio.
"Novamente, não houve recuperação rápida no emprego. Ainda estamos em um momento fraco que já se estende por cerca de dois meses", disse Sean Incremona, economista da 4CAST, em Nova York.
As ações do mercado norte-americano caíram, enquanto os preços de Treasuries avançaram. O dólar aumentou novamente ante uma série de moedas.
Os dados sobre os pedidos e auxílio desemprego são os últimos de uma série de relatórios a ressaltar a fraqueza da economia, que persistiu durante o segundo trimestre.
Separadamente, o índice da atividade do Federal Reserve de Chicago ficou negativo novamente em maio, indicando que a economia continua crescendo abaixo do desejado.
O crescimento foi contido devido aos altos preços da gasolina, mas medidas da Agência Internacional de Energia sobre a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas de governos de países industrializados podem aliviar a pressão sobre consumidores.
O Federal Reserve reconheceu a desaceleração, mas disse que ela deve ser temporária. Embora tenha reduzido previsões e piorado sua visão sobre o mercado de trabalho, ele não deu indicação de novos suportes monetários.
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