
Como ministro de FHC, Paulo Renato comandou a universalização do ensino básico, criou o Enem, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional de Cursos, apelidado de “provão” — depois chamado de Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). O “provão” teve, nos primeiros anos de aplicação, papel fundamental na qualificação das universidades públicas e privadas. O exame foi bastante descaracterizado pela gestão petista.
Paulo Renato também foi decisivo para a criação do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), em 1996. Os petistas combateram bravamente o fundo e votaram contra a sua criação. No poder rebatizaram o Fundef, passando a chamá-lo “Fundeb” (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), sob o pretexto de que passaria a atender também ao ensino médio.
A presidente Dilma expedido nota lamentando sua morte. Diz a nota da presidente:
“Recebi com pesar a notícia da morte do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Economista, ex-reitor da Unicamp e ex-vice presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Paulo Renato prestou relevantes serviços ao País. Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a seus parentes e amigos”.O velório do ex-ministro está sendo realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O enterro deve ocorrer nesta segunda-feira - 27 de junho, pela manhã para que as filhas de Paulo Renato - uma mora nos EUA e a outra no México - possam estar presentes no enterro do pai.
PS: De namorada nova, o ex-ministro da Educação do governo FHC, Paulo Renato, dançava com ela numa das dependências de um spa de São Roque, no interior de S. Paulo, quando foi fulminado por um ataque cardíaco.
Atravessava uma fase particularmente feliz de sua vida. Estava em negociações para assumir a diretoria para a América Latina do grupo editorial espanhol Prisa, que publica o jornal El País, o mais importante da Europa.
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