PT do Rio Grande do Sul adere ao fisiologismo ao dividir os cargos do Tribunal de Contas do Estado

Além da afronta aos princípios republicanos (a res publica, ou coisa pública) a decisão do PT de tirar o PTB do jogo e dividir com PMDB, PP e PDT os cargos de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (R$ 31.800,00 mensais de salários e benefícios, sem contar com o direito à aposentadoria com apenas 5 anos no cargo e com salários integrais), demonstra a guinada ao desbragado fisiologismo que deu no Rio Grande do Sul o Partido dos Trabalhadores.
Além disto, o PT tem pressa, porque quer recuperar os anos durante os quais esteve fora da divisão dos cargos. Uma enorme lista de petistas de alta plumagem encabeça a movimentação que cerca o governador Tarso Genro. São duas vagas, mas já são candidatos os companheiros Odir Tonollier, Guilherme Kassel e Estilac Xavier, todos ocupando cargos no governo estadual; Adão Villaverde, presidente da Assembléia, e Raul Pont, presidente do PT. O nome mais reluzente que orbita em torno do PT é o do jornalista Marcos Rolim, que move forte lobby para permanecer no TCE, onde ocupa a função de assessor de imprensa.
A primeira das duas vagas deste ano já abriu.


PS: Cada "Conselheiro" pode indicar 10 CCs. Os que foram indicados por "Conselheiros" que já saíram ou estão saindo não são exonerados. O que fazem os "CCs" ? Há 1 CC para cada funcionário efetivo. É só ver no site do TCE.
Atendimento de saúde: os conselheiros e familiares, funcionários e familiares podem utilizar um serviço médico exclusivo. Lá tem: médicos, dentistas, enfermagem e outros auxiliares para só atender o pessoal do TCE.
Sobre os CCs e o atendimento de saúde os Auditores não falam! Claro, não interessa para a eles ... tudo isso é bancado por nós. Quanto custa isso ? Qual a explicação pelo serviço médico exclusivo, já que todos os funcionários do estado podem ser atendidos pelo IPE (Instituto de Previdência do Estado) ?