O caso FHC e Miriam Dutra
FHC começou a namorar Miriam no final dos anos 80, início dos anos 90 quando ele era senador e ela repórter da TV Globo em Brasília. Não era incomum algum amigo de FHC telefonar para o apartamento dele em Brasília e ser atendido por Miriam.
Em 1994, quando foi candidato a presidente pela primeira vez, Tomás tinha dois anos e FHC temeu que a história do filho fora do casamento com dona Ruth Cardoso fosse explorada durante a campanha.
Miriam sempre garantiu para FHC que o filho era dele. [Tomás Dutra Schmidt, nasceu no dia 26 de setembro de 1991 à 0h15 em uma maternidade de Brasília. Foi batizado pela avó materna e registrado na mesma cidade somente no nome de Miriam.]
A jornalistas amigos que a procuravam, negava. Chegou a sugerir que o pai era um biólogo de Santa Catarina.
FHC desconfiava que o filho pudesse ser de outra pessoa que se relacionara com Miriam na mesma época - um diplomata do Itamaraty.
Certa vez, sorridente, a um repórter da VEJA que perguntou se o filho era dele, FHC respondeu:
- Meu? Imagina. Deve ser do Serra.
Antes de aceitar ser candidato, FHC viajou com dona Ruth a Nova Iorque e lhe falou sobre Tomás. Foi uma conversa penosa.
Transferida pela Globo para Europa - primeiro como correspondente em Lisboa, depois em Barcelona, mais adiante em Londres - Miriam foi ajudada à distância por FHC a criar o filho.
Durante algum tempo, era Sérgio Motta, ministro das Comunicações do primeiro governo de FHC, quem providenciava o envio de dinheiro a Miriam.
Depois da morte dele, o dinheiro passou a chegar a Miriam por meio de sua irmã Mag.
Mais de uma vez, em viagens à Europa como presidente da República e depois como ex-, FHC visitou Miriam e Tomás. E mais de uma vez também o recebeu no Palácio do Alvorada.
Em conversas reservadas com amigos, só mais recentemente de cinco anos para cá, Miriam começou a admitir que FHC era pai do seu filho. Mas sempre ameaçou desmentir e processar o jornalista que lhe atribuísse tal informação.
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