
Somente em 2010, 92 crianças indígenas menores de cinco anos morreram vítimas de doenças facilmente tratáveis. Um aumento de 513% se comparado a 2009, quando foram registrados 15 casos, com 15 vítimas. No caso do povo xavante, de Mato Grosso, foi observada a taxa de 60 mortes para cada 100 crianças nascidas vivas.
O número de assassinatos indígenas chegou a 60. Desse total de mortes, 34 ocorreram em Mato Grosso do Sul – o Estado onde os índios brasileiros enfrentam os problemas mais graves. Segundo uma das autoras do levantamento que será apresentado nesta quinta-feira - 30 de junho, Iara Tatiana Bonin, a situação naquele Estado pode ser classificada como “racismo institucional”. Outra analista, a antropóloga Lúcia Helena Rangel, fala em “genocídio”.
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