Hackers derrubam sites da Presidência e do Governo Brasileiro
Um grupo de hackers autodenominado LulzSecBrazil assumiu na madrugada desta quarta-feira que tiraram do ar os sites da Presidência da República (presidencia.gov.br) e do governo brasileiro (brasil.gov.br). O anúncio de que os sites sairiam fora do ar foi anunciado via Twitter pelo grupo, quando os dois sites ficaram fora da rede. O site do governo brasileiro já voltou ao ar, entretanto, o site da Presidência da República ainda permanece fora do ar. O grupo internacional LulzSec (Rindo da Segurança) usou o Twitter para cumprimentar a então representação brasileira pelo feito. "Nossa unidade brasileira está fazendo progresso. Bem feito, irmãos @LulzSecBrazil!", respondeu o grupo internacional. O grupo brasileiro diz ser uma filial do grupo estrangeiro LulzSec, que defende o ataque contra sites de governos, bancos e grandes corporações do planeta. O grupo de hackers Annonymous publicou nesta madrugada um vídeo no site YouTube em que junto com os hackers do LulzSec avisa farão uma invasão aos sites governamentais. Na divulgação, eles convidam todos a participarem da defesa da internet livre e da promoção de ataques virtuais contra os governos corruptos. "É hora de mostrar a governos corruptos do mundo que eles não têm direito de censurar o que não possuem. Não importa a cor da sua pele, origem ou crenças, nós convidamos você a se juntar a nós em nossa luta contra a censura e os governos corruptos", diz trecho da declaração.
O LulzSec, grupo internacional de hackers ativistas atacou vários sites governamentais e corporativos nos últimos meses. Entre suas ações mais recentes, o LulzSec é apontado como responsável por invadir o site do Senado dos Estados Unidos e tirar do ar o site público da CIA. A palavra "Lulz" deriva da expressão "laugh out loud", ou "rindo alto". O grupo convocou seus seguidores a invadir e causar dano a sites governamentais. "A maior prioridade é roubar e vazar quaisquer informações classificadas como governamentais, inclusive trocas de e-mails e documentos. Os maiores alvos são bancos e outros estabelecimentos de alto nível", afirmou o Lulz em comunicado recente.
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