quinta-feira, 23 de junho de 2011

PTB muda de posição, pede fim do regime de urgência e pode decretar a morte do Pacotarso.

Os deputados federais e estaduais do PTB encontraram uma saída para superar o enorme constrangimento que o Partido e o governo Tarso Genro vem sofrendo desde que o deputado Sérgio Morais "revelou" que cada deputado estadual do Partido recebeu cargos equivalentes ao total mensal de R$ 80 mil para apoiar o Piratini.
O PTB parecia embretado entre continuar no governo e sofrer os terríveis ataques e criticas que se avolumaram dentro da própria Assembléia e na mídia.
Em reunião, com as bancadas estadual e federal do PTB, o partido tomou duas resoluções que objetivou livrar a cara do PTB, do governo e também pacificar o Partido:
1º) dentro de poucos dias, em julho, o deputado estadual Luis Augusto Lara, secretário no governo do peremptório governador petista Tarso Genro, afasta-se da presidência do partido no Rio Grande do Sul, lugar que será assumido pelo atual vice-presidente, o deputado federal Sérgio Moraes, pivô de toda a encrenca;

2º) a bancada do do PTB (6 deputados) apresentará um requerimento para que seja retirada o regime de urgência em relação aos quatro projetos do Pacotarso (dois de previdência, um de precatórios e outro da taxa ambiental) que está em tramitação na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, e também votará pela realização de audiências públicas para conter as medidas propostas no Pacotarso, especialmente o aumento de alíquotas do desconto de funcionários públicos para a previdência do Estado.
A posição do PTB altera o cenário de votações na Assembléia, porque a bancada do partido (6 deputados) colocou-se ao lado dos 23 deputados da oposição para a votação dos projetos do Pacotarso.

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