Freire entrara com representação no Ministério Público baseando-se em uma prova que considerava nova – e, efetivamente, era: a Caixa afirmou há duas semanas, em um processo de indenização que o caseiro move contra o banco, que a ordem da violação do sigilo partiu do gabinete de Palocci no Ministério da Fazenda.
Na manifestação de quatro páginas, Gurgel não considerou a informação apresentada por Freire como fato inédito, que justificaria nova denúncia. E sim um fato já discutido. Segundo ele, em 2008 o MP denunciou Palocci como autor “intelectual” do crime, descrevendo na acusação “uma série de fatos que comprovariam a atuação do gabinete do então ministro para a divulgação dos dados bancários na imprensa”. Mas o Supremo recusou a denúncia. Com esse argumento, Gurgel engavetou mais essa.
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