sexta-feira, 20 de maio de 2011

Justiça concede fiança de US$ 1 milhão a ex-chefe do FMI

A Justiça de Nova York concedeu ao ex-chefe francês do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, a opção de pagar fiança milionária para ter o benefício de responder em prisão domiciliar à acusação de crime sexual contra uma camareira de 32 anos. Para não ficar na a prisão da ilha de Rikers, Strauss-Kahn terá que pagar US$ 1 milhão, depositar US$ 5 milhões em juízo (que depois podem ser devolvidos) e permanecer em prisão domiciliar até o julgamento do mérito do caso. Em casa, nos Estados Unidos, terá que utilizar uma pulseira eletrônica que monitorará seus movimentos pelo sistema de posicionamento global GPS e ficará sob a vigilância de câmeras. Ele responde a sete acusações de crimes de natureza sexual e deve passar por nova audiência no dia 6 de junho. Segundo o promotor Cyrus Vance, Strauss-Khan terá todas as proteções concedidas a cidadãos americanos e estrangeiros.


Acusado formalmente por abuso sexual
O político francês Dominique Strauss-Kahn, ex-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), foi formalmente indiciado pela Justiça de Nova York por crime sexual contra uma camareira de 32 anos. Ele foi acusado por um júri por crimes de abuso sexual e tentativa de estupro. A Justiça decidiu que as provas apresentadas pela promotoria são "suficientemente sólidas" para continuar a acusação formal.
Ao pedir para responder ao processo em liberdade, Strauss-Kahn chegou a prometer que abdicaria de seu direito de, uma vez de volta à França, não ser extraditado para os Estados Unidos. Preso desde segunda-feira - 16 de maio - em um dos maiores complexos americanos, a prisão da ilha de Rikers, Strauss-Kahn, alega ser inocente da acusação. Ele disse que seus advogados entregaram às autoridades dos Estados Unidos seu passaporte e garantiu que não vai fugir do país.

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