Professores debatem futuro de Monteiro Lobato após polêmica sobre racismo
É Tia Nastácia, na apresentação feita por Narizinho em "Reinações de Narizinho". É também um dos motivos que levaram o autor Monteiro Lobato a se tornar pivô de uma polêmica envolvendo Ministério da Educação, professores e pais: a grande obra da literatura infantil brasileira, criadora de todo um universo, é racista?
Para profissionais de educação, esse debate pode até afetar o uso, pelos colégios, da obra de Lobato pelas futuras gerações de alunos.
Independentemente de a obra ter ou não elementos racistas, professores já afirmam que ela deve ser sempre trabalhada mostrando-se aos alunos o contexto histórico — uma sociedade com resquícios escravocratas — no qual ela foi escrita.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, rejeitou o parecer.
Semana passada, a discussão voltou, após o MEC informar que distribuirá a professores um livro que os orienta sobre como lidar com temas como preconceito — e, aí, cita Lobato.
"Podemos inferir de suas obras (...) preconceitos e formas de discriminação facilmente atribuíveis a esse momento de nossa História (...). Entretanto, dizer que os livros
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