quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aumento dos professores da rede
pública gaúcha


O governo do peremptório petista Tarso Genro, no Rio Grande do Sul, parece uma grande esculhambação. Em três oportunidades foi a votação o projeto de lei para aumento dos professores da rede pública gaúcha, já acertado pela administração estadual com o sindicato Cpers. E aí começam as dificuldades. Nas votações, os deputados da chamada base aliada, que compõem a esmagadora maioria na Assembléia Legislativa, simplesmente não compareceram para votar. Os petistas nem se abalaram para mobilizar seus deputados para as votações.
Resultado: a folha de pagamento do Estado, que já tinha sido rodada pela Secretaria da Fazenda, contendo o aumento dos professores, agora está sendo refeita às pressas, retardando o pagamento dos funcionários da Educação, sem aumento.
Embora conte com maioria de 32 deputados contra apenas 23 da oposição, incluídos aí os 7 deputados do PP, partido dócil às vontades do peremptório Tarso Genro, ainda assim o governo não conseguiu reunir suas bancadas para votar a reposição de vantagens salariais do magistério. E isso não foi obtido nem mesmo com a Assembléia Legislativa sendo comandada por um deputado petista, Adão Vilaverde.
O governo, na noite de quarta-feira - 25 de maio, divulgou uma nota oficial:
"O Governo do Estado por intermédio da Secretaria da Educação (Seduc) informa que apresentou e protocolou os projetos de lei relativos ao reajuste salarial do magistério gaúcho em 10,91%, dentro do prazo hábil para sua inserção na folha de pagamento de maio. O governo fez a sua parte. A responsabilidade de qualquer atraso no vencimento dos professores é da Assembléia Legislativa".
O governo atribuiu a culpa aos deputados. Entretanto, a responsabilidade é integralmente do governo petista, e especialmente do peremptório governador Tarso Genro. Não cabe a oposição garantir quórum para a votação de projetos de interesse do governo petista. É o governo petista, com sua grande maioria, que tem que assegurar o quórum de seus aliados para a votação dos projetos de seu interesse. Como o governo do peremptório Tarso Genro não fez qualquer esforço para garantir o quórum, e portanto retardou as votações, fez isso de maneira deliberada, para fazer caixa no lombo dos professores públicos gaúchos.
Já a oposição teve um lance que surpreendeu os petistas: protocolou uma emenda ao projeto que manda o governo estadual pagar dentro de 60 dias o piso nacional do magistério.
A líder do governo, a petista Miriam Marroni, tentou criticar a oposição dizendo que a temática do piso nacional é do PT.
Cabe, agora, ao governo do peremptório petista Tarso Genro pagar o piso nacional. E este deve dizer porque não pode ou não quer pagar.

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