Quem alimenta esperança de um acordo de paz entre palestinos e israelenses sofreu um golpe agora há pouco, quando o movimento fundamentalista palestino Hamas — que acaba de fazer a paz com os moderados dirigentes da Fatah, responsáveis pela Autoridade Palestina e governantes da Cisjordânia — condenou o ataque de forças americanas que matou Osama Bin Laden, o criador e líder da organização terrorista Al Qaeda.
“Foi o assassinato de um guerreiro santo”, disse um porta-voz do Hamas, que governa a Faixa de Gaza.Com esse tipo de abordagem do Hamas — que advoga e jamais renunciou a seu propósito de destruir o Estado de Israel –, está fornecido, de bandeja, mais um argumento para o governo de extrema-direita de Israel não se sentar à mesa de negociações com os palestinos.
A Autoridade Palestina e o Hamas firmaram um acordo que vai permitir aos radicais participarem do governo palestino até a realização de eleições na Cisjordânia e em Gaza dentro de um ano.
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