domingo, 1 de maio de 2011

A Previdência dos trabalhadores urbanos não tem rombo — mas superávit.

Passou um tanto despercebido um pronunciamento feito no Senado pelo secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas – ex-ministro interino da mesma pasta no último ano do governo Lula e funcionário de carreira concursado do Ministério.
Gabas trouxe boas notícias. A previdência não está nem quebrada nem falida, disse. Ao Regime Geral de Previdência – esse que beneficia o trabalhador brasileiro da iniciativa privada –, garantiu, atrtibui-se um déficit que não existe.
Para quem não sabe ou não se lembra, Gabas recordou que o Sistema Geral de Previdência possui dois regimes, o urbano e o rural.
E o urbano, que abriga o grosso dos trabalhadores do país, teve um superávit de 14,9 bilhões em 2010.
O secretário defendeu a aposentadoria dos trabalhadores rurais – milhões dos quais recebem da Previdência sem haver contribuído, graças à Constituição de 1988 – afirmando que esses “segurados especiais” produzem mais de 70% dos alimentos consumidos no país e merecem a “atenção especial” do Estado brasileiro. Por isso, acrescentou, ele precisa e deve ser subsidiado pelo Tesouro, já que o regime foi criado “para funcionar assim mesmo”.
Gabas não mencionou a aposentadoria dos servidores públicos que é um problema a ser enfrentado pelo governo.

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