Polícia da ditadura cubana mata dissidente a pancada
O dissidente cubano Juan Wilfredo Soto Garcia morreu no domingo - 8 de maio, após ter sido espancado enquanto estava sob custódia policial, segundo outros opositores da ditadura comunista de Cuba. Soto foi detido na última quinta-feira - 5 de maio - durante um protesto na cidade de Santa Clara. "Não acreditamos que existia um vontade política de matá-lo, mas os golpes que recebeu foram determinantes", disse o chefe da Comissão Cubana de Direitos Humanos, Elizardo Sanchéz. Segundo o famoso dissidente Guilermo Farinas, Soto foi espancado após gritar palavras conta o governo, sendo hospitalizado em seguida. Acredita-se que o dissidente de 46 anos já sofria uma série de problemas de saúde, como diabetes e problemas cardíacos. Farinas alcançou projeção internacional no ano passado ao fazer greve de fome por 134 dia para pressionar pela liberação de presos políticos. No ano passado, o ditador Raúl Castro aprovou a libertação de mais de 100 prisioneiros políticos, a maioria sendo exilada para a Espanha (na verdade, trata-se de desterro). Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que a repressão contra dissidentes aumentou bastante desde então.
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