Pierre Cardin quer vender seu grupo por
1 bilhão de euros
O estilista francês Pierre Cardin disse estar disposto a vender seu grupo por 1 bilhão de euros, soma superior à avaliação feita por bancos. "Quero vender agora", disse o estilista. "Sei que não estarei mais aqui dentro de alguns anos, mas os negócios devem continuar", disse o estilista de 88 anos, que não tem herdeiros. Cardin coloca apenas uma condição para a venda do grupo: que seja mantido à frente da criação artística. "Quero continuar sendo diretor de criação. Em nome do interesse e da reputação da marca", disse Cardin, primeiro estilista a ter lojas no Japão, em 1957, e a desfilar em Pequim, em 1979. O preço exigido por Pierre Cardin é muito superior à avaliação dos bancos, que estimam o preço do grupo em apenas 200 milhões de euros. As vendas da marca Cardin não são conhecidas, já que a sociedade não é obrigada a publicá-las. "Uma marca como Cardin não pode ser avaliada como uma marca comum, porque depende de licenças, no que foi pioneira", disse Pierre Mallevays, do gabinete especializado Savigny Partners. Na França, onde Cardin emprega 450 pessoas, a marca é dona de uma só loja, mas administra entre 500 e 600 licenças em todo o mundo. Para Mallevays, "financeiramente, Pierre Cardin é um bom negócio pois todas as licenças geram muito lucro".
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