MEC nega ter distribuído "kit gay" e diz que material pode mudar
Após polêmica sobre o chamado kit anti-homofobia, o ministro Fernando Haddad (Educação) não descartou que o material possa sofrer alterações. Haddad disse ainda que parte do material recebido pela bancada evangélica da Câmara e divulgado como parte do kit "não saiu do MEC". Se aprovado pelo ministério, o Kit ( três vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e meninas lésbicas) poderá ser repassado para estudantes do ensino médio das escolas públicas. Segundo o ministro, o kit será avaliado pela comissão de publicação do órgão, que vai ouvir secretários estaduais e municipais sobre o conteúdo. Também serão chamados para discutir o kit deputados da bancada evangélica, católica e da frente parlamentar de defesa da família. O ministro foi chamado às pressas para explicar o kit para as bancadas religiosas da Câmara que haviam anunciado que "não votariam" nenhuma matéria caso o material não fosse recolhido. Parlamentares da bancada evangélica sustentam que o material já está sendo divulgado. Segundo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), integrante da bancada evangélica, foi questionado o conteúdo de três vídeos produzidos por uma organização não governamental, a pedido do MEC. “Ele [Haddad] admitiu que contratou uma organização LGBT. Nosso desejo é que o material não seja incentivador de qualquer opção sexual. Dinheiro publico não pode financiar a opção sexual de ninguém”, disse Garotinho. Segundo ele, a ONG recebeu R$ 1,8 milhão para a produção dos vídeos. Garotinho mostrou ainda ao ministro uma cartilha “incentivadora da opção sexual” que também faria parte do kit. Haddad, no entanto, desconheceu o material apesar de mesmo apresentar a logo do MEC.
Confira os vídeos questionados pelos parlamentares:
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