O levantamento ouviu 2.773 pessoas em novembro e faz parte do Sistema de Indicadores e Percepção Social do Ipea. Para 12,1%, a educação melhorou bastante. Para 13,1%, piorou bastante. Embora predomine a opinião de que o ensino público avançou, há diferenças nos recortes regionais, de renda e escolaridade.
Entre os entrevistados com pós-graduação ou nível superior completo, 35,4% disseram que a educação pública piorou. O índice mais baixo de avaliação negativa (21,4%) foi registrado entre os que cursaram até os anos finais do ensino fundamental.
A Região Sudeste lidera a avaliação negativa, com 36,1% dos entrevistados dessa região afirmando que o ensino piorou. O maior índice positivo é no Centro-Oeste, com 62,9%.
O coordenador de Educação da Diretoria de Estudos Sociais do Ipea, Paulo Roberto Corbucci, diz que a pesquisa retrata a opinião da população:
— É pelo olho de quem está vendo. A gente pode levantar como hipótese que a melhora foi mais perceptível para aqueles que estavam na base da pirâmide, que tinham piores condições de acesso e permanência — diz Corbucci.
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