Sarney tenta amenizar 'traição' de Tião

O presidente do Senado, José Sarney, atenuou as críticas que fez ao governador do Acre, Tião Viana (PT), em sua biografia autorizada. Ele disse que as quatro linhas que se referem ao ex-senador do PT não refletem o tamanho da obra: “É uma coisa pequena no meio de um livro de 600 páginas”. O episódio, em 2009, foi responsável pela queda do ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia e por uma das piores crises da carreira política de Sarney. Tião Viana tentava viabilizar sua eleição para a presidência do Senado e tentou desestabilizar Sarney, num ato que os aliados do político maranhense interpretaram como uma "traição". Mas Sarney hoje tentou conteporizar: “Eu e o senador Tião Viana sempre tivemos boas relações.” O senador também defendeu a autora do livro das críticas de que o teria poupado, deixando de contar as histórias mais polêmicas de sua vida. “É um livro isento, que não esconde nada que disseram de bom e de ruim sobre a minha vida.”