Políbio Braga
O governo gaúcho do PT mostra sua cara gastadora
Os 391 cargos criados pelo governador Tarso Genro são totalmente desnecessários e a maior parte deles visa apenas acomodar companheiros do PT e dos Partidos da base aliada do Palácio Piratini. O trenzinho da alegria custará a bagatela de R$ 48 milhões por ano aos contribuintes.
O ano mal começou e o governo recém iniciou.
O governo vem se queixando da falta de dinheiro desde que assumiu e tenta a todo custo desqualificar a herança bendita que recebeu, mas apesar disto não pára de gerar novas despesas, inchando a máquina pública com a criação de quatro novas secretarias e promovendo um festival de novos empregos públicos.
O governo gaúcho não está nem aí para as contas públicas. Ele caminha na mão inversa do governo Dilma Rousseff.
O déficit zero que Yeda conquistou já no segundo ano de mandato e que depende exclusivamente da gestão diária, é negada pelo novo governo, da mesma forma que os cidadãos das grotas negam o desembarque do homem na lua. Nem uma só palavra de Tarso Genro pelo déficit zero. Aliás, foi graças a ele que o governo gaúcho recuperou sua capacidade de se endividar e tomar empréstimos. Deve a ele o novo governo, que conseguiu aprovar na Assembléia autorizações para contratar R$ 1,3 bilhão junto ao BNDES e US$ 480 milhões no Bird. Até o déficit zero, o Rio Grande do Sul nem era recebido no BNDES e no Bird, porque sua ficha cadastral era muito, mas muito suja.
Não se ouve uma só palavra do governo para conter os gastos públicos.
A Assembleia, subjugada por uma maioria amestrada de deputados, que tudo aprovam sem questionamento, sancionam qualquer tipo de projeto enviado por Tarso Genro. E um festival de projetos bateu no Legislativo.
Um dos órgãos mais contemplados com novos cargos (122), a Fundergs, nem mesmo deveria existir. Ela foi criada pelo ex-governador Olívio Dutra e mantida no congelador por Rigotto e Yeda, porque não serve para nada.
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