Comandante militar convoca ato para homenagear 64
O general Américo Salvador de Oliveira dificilmente poderá contar com a presença do governador Eduardo Campos e da presidente Dilma Rousseff aos atos que ele programou para comemorar o que chama de “revolução democrática de 64”, dia 31, 9h, no QG do Comando Militar do Nordeste, em Recife. É que o governador é sobrinho de Miguel Arraes.
Arraes, da mesma forma que Dilma Rousseff, conhecida na época como Vanna ou Tânia, foram presos pelos generais que derrubaram Jango.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também não parece ter sido convidado pelo Comando Militar do Nordeste, porque Jobim não esteve preso em 64, mas fez parte dos grupos legais que mais se opuseram ao golpe. Ele tem demonstrado irritação e contrariedade diante de homenagens do gênero. Recentemente, o ministro protagonizou uma cena constrangedora na Academia Militar das Agulhas Negras, quando protestou de público contra menções favoráveis ao ex-presidente Garrastazu Médici.
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