No 'feriadão' de Dilma, além da família, só tartarugas
No descanso do feriadão de Carnaval, Dilma Rousseff parecia decidida a encarnar o bicho-preguiça. Súbito, reencarnou o bicho-carpinteiro.
Pela manhã, barrara-se na Barreira do Inferno até uma freira. Dizia-se que Dilma não tinha olhos senão para a filha, Paula, e para o neto, Gabriel.
À tarde, os portões do centro de lançamento de foguetes da Aeronáutica abriram-se para pesquisadores do Projeto Tamar.A irmã Lúcia Montenegro, foi barrada no centro militar da Barreira do Inferno.
Irmã Lúcia dedica-se a atividades filantrópicas. Preside a Casa do Menor Trabalhador, entidade fundada há duas décadas, em Natal (Rio Grande do Norte).
Após um chá de cadeira de 40 minutos, a freira deixou o local sem avistar-se com a presidenta. Não se sabe o que desejava. Ela não falou com os repórteres.
“Ela veio para ser recebida, mas o coronel disse que nem a governadora [Rosalba Ciarlini] vai ser recebida”, disse Laíse Montenegro, irmã da religiosa.
“Vamos compreender, é a nossa primeira presidenta e ela precisa descansar”.
Vestida, penteada e maquiada para as fotos, até então proibidas, Dilma foi à praia da base militar para soltar 100 filhotes de de tartaruga-de-pente.
Os repórteres não puderam testemunhar. Porém, a assessoria do Planalto cuidou de divulgar informações e, sobretudo, imagens.
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