Governo gaúcho "nada" em dinheiro no mês de fevereiro
Nem de longe o atual secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Odir Tonnolier, consente abrir sua caixa preta para prestar esclarecimentos detalhados sobre a receita e a despesa estadual.
Foram-se os tempos de secretários como Aod Cunha e Ricardo Englert, que a cada final de mês reunia os jornalistas para abrir todos os números da receita e da despesa.
Esconder o jogo é uma das características mais bem cultivadas pelos governos do PT.
O secretário e o governador consentem liberar apenas informações que lhes interessam, como a que publicou o jornal Zero Hora de quarta-feira (02/03): “Já faltou dinheiro. Foram R$ 60 milhões”. O dinheiro equivale a pouco menos de um dia de arrecadação do ICMS, mas o governo não depende apenas do ICMS.
Indo-se atrás dos dados sobre a arrecadação do mês de fevereiro, para checar os números fornecidos pelo governo ao jornal da RBS (o jornal não se interessou em fazer isto).
Apura-se que, até quarta-feira (02/03), o governo estadual arrecadou R$ 1,4 bilhão de ICMS. É uma soma fantástica para um mês como fevereiro.
O aumento da arrecadação foi de 22% nominais ou 15,3% reais (ajustado pelo IPCA, o índice usado pelo governo federal). Não é pouca coisa. É muito, mas muito dinheiro.
A excelente arrecadação do ICMS em fevereiro no Rio Grande do Sul tem muito a ver com o tipo do mês que tivemos no Brasil. Desta vez o carnaval não foi em fevereiro e tivemos o mês cheio. Entretanto, o especialista em finanças públicas, Darcy Carvalho dos Santos projeta números ruins para março.
Situação
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