quarta-feira, 2 de março de 2011

Comissão da Câmara de Porto Alegre desautoriza CPI da Saúde

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Porto Alegre considerou anti-regimental a decisão da presidente da Casa, vereadora Sofia Cavedon, do PT, que mandou os Partidos indicarem os membros da CPI da Saúde. A CPI quer investigar a área, com ênfase no assassinato do ex-secretário Eliseu Santos (PTB). O caso irá para o plenário. Só depois disto a Comissão de Constituição e Justiça se debruçará sobre os outros pré-requisitos que permitirão que a CPI seja instalada. O imbróglio principal é a assinatura da ex-vereadora Neusa Canabarro, do PDT. É que ela assinou o requerimento quando suplente, mas o quorum só foi alcançado quando o titular voltou ao cargo e assinou também. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o vereador Eloy Guimarães, disse que isto não será admitido. A se aceitar o caso, bastaria cada vereador licenciar-se, permitir a assinatura do suplente e depois ele mesmo assinar. Neusa Canabarro e seu marido, Alceu Collares, têm promovido uma verdadeira guerra para a instalação da CPI da Saúde, na administração Fogaça/Fortunatti, tão desejada pelo PT. Collares, que tem um cargo altamente remunerado no governo federal petista, de conselheiro de Itaipu, age como se fosse o mais petista dos petistas. O casal não se constrange diante do fato de promover instalação de uma CPI que irá desgastar a administração de um companheiro de partido. Na prática, Collares e Neusa Canabarro estão agindo como se estivessem fazendo desde já campanha eleitoral para o candidato do PT à prefeitura no próximo ano.

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