Ministro espera "atestado" de "nada consta" da PGR para se explicar
Ideia é dar entrevista para um canal de TV de grande audiência, em horário nobre, logo após a manifestação do procurador-geral da República.
Na expectativa de receber ainda nesta semana um atestado de "nada consta" por parte do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, já prepara uma estratégia de comunicação para explicar as denúncias que pesam contra ele. A ideia é dar uma entrevista para um canal de TV de grande audiência, em horário nobre, logo após a manifestação de Gurgel.
Palocci combinou com a presidente Dilma Rousseff que só vai romper o silêncio depois do parecer de Gurgel, previsto para quinta-feira - 2 de junho, a fim de não melindrar o chefe do Ministério Público. Se tudo correr como o script traçado pelo Palácio do Planalto, sem a abertura de investigações, o ministro da Casa Civil pretende circunscrever a crise e as acusações de enriquecimento ilícito a mais um capítulo do que o governo chama de "conflito político".
Recluso em seu gabinete do quarto andar do Palácio do Planalto, fumando muito, Palocci já analisa com advogados e amigos as linhas gerais de suas explicações públicas.
Há quem defenda, no governo, a ideia de que o ministro também faça um pronunciamento. Até agora, no entanto, o mais provável é que dê uma entrevista a uma emissora de televisão.
Mesmo sem revelar o faturamento da empresa de consultoria que manteve quando era deputado nem os seus clientes, a intenção de Palocci é bater na tecla de que não feriu a ética pública, ainda que esse discurso soe apenas como frase de efeito.
Nas conversas reservadas, o ministro tem insistido no argumento de que cumpriu um período de quarentena de quatro meses quando deixou o Ministério da Fazenda, em 2006. Sob cerco político e intenso bombardeio, ele pretende exibir tranquilidade para destacar, durante a entrevista, que deu palestras remuneradas e fez análises econômicas somente após essa quarentena.
Palocci sustentará, no entanto, que a prática é muito comum entre ex-ministros e ex-presidentes. Na tentativa de dissipar suspeitas de tráfico de influência, ele também vai dizer que nunca aceitou empresas estatais nem órgãos públicos como clientes.
O Planalto tenta a todo custo segurar o chefe da Casa Civil e aguarda um parecer favorável da Procuradoria-Geral da República para espantar a crise.
Enquanto o sinal verde do Ministério Público não vem, ministros procuram dar uma aparência de normalidade ao funcionamento do governo.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Suplicy diz que Palocci ganhou R$ 1 milhão para assessorar fusão
O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ganhou R$ 1 milhão para trabalhar como consultor de um processo de fusão de empresas, disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ainda conforme o parlamentar, o valor foi revelado pelo próprio ministro na reunião com a bancada do PT e a presidente Dilma Rousseff na semana passada.
Palocci pediu para fazer uma exposição sobre os negócios de sua empresa, a Projeto, nos anos de 2006 a 2010, quando seu patrimônio cresceu de forma exponencial. Sem citar nomes de clientes, Palocci disse que a Projeto tinha três áreas de atuação: palestras, consultoria econômica e assessoria de empresas em processos de fusão.
Segundo o relato de Suplicy, o ministro afirmou que em relação a fusões os contratos tinham taxa de sucesso. Ou seja, Palocci receberia mais dinheiro se a união de empresas fosse referendada pelos órgãos de controle e se mostrasse um bom negócio. No caso citado pelo ministro, a expectativa era de que recebesse entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas como ele teve de fechar a área de consultoria da Projeto em dezembro do ano passado o valor ficou mais baixo.
"Na medida em que se realizasse a fusão e se verificasse sucesso em seus resultados, ele (Palocci) poderia ter um rendimento maior. Ele citou um exemplo que ele poderia ter recebido entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas, como teve de fechar a consultoria, acabou concluindo o negócio por R$ 1 milhão", disse Suplicy.
O senador petista disse ainda que o ministro não revelou quais seriam as empresas envolvidas nesse processo de fusão. Também sem citar nomes de clientes, o ministro revelou valores cobrados por palestras. Segundo Suplicy, Palocci disse cobrar de R$ 10 a R$ 20 mil por palestra e alegou ter exercido essa atividade com frequência. "Ele (Palocci) disse que somente em um mês de recesso no Congresso ele deu 20 palestras" Sobre a atuação de "consultoria econômica", o ministro disse que foi muito requisitado durante o período da crise financeira internacional que afetou o mundo nos anos de 2008 e 2009. Palocci deu conselhos para que as empresas evitassem investir em derivativos. De acordo com Suplicy, o ministro disse ter recebido "contribuições generosas". A Projeto não confirmou os valores.
O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ganhou R$ 1 milhão para trabalhar como consultor de um processo de fusão de empresas, disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ainda conforme o parlamentar, o valor foi revelado pelo próprio ministro na reunião com a bancada do PT e a presidente Dilma Rousseff na semana passada.
Palocci pediu para fazer uma exposição sobre os negócios de sua empresa, a Projeto, nos anos de 2006 a 2010, quando seu patrimônio cresceu de forma exponencial. Sem citar nomes de clientes, Palocci disse que a Projeto tinha três áreas de atuação: palestras, consultoria econômica e assessoria de empresas em processos de fusão.
Segundo o relato de Suplicy, o ministro afirmou que em relação a fusões os contratos tinham taxa de sucesso. Ou seja, Palocci receberia mais dinheiro se a união de empresas fosse referendada pelos órgãos de controle e se mostrasse um bom negócio. No caso citado pelo ministro, a expectativa era de que recebesse entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas como ele teve de fechar a área de consultoria da Projeto em dezembro do ano passado o valor ficou mais baixo.
"Na medida em que se realizasse a fusão e se verificasse sucesso em seus resultados, ele (Palocci) poderia ter um rendimento maior. Ele citou um exemplo que ele poderia ter recebido entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas, como teve de fechar a consultoria, acabou concluindo o negócio por R$ 1 milhão", disse Suplicy.
O senador petista disse ainda que o ministro não revelou quais seriam as empresas envolvidas nesse processo de fusão. Também sem citar nomes de clientes, o ministro revelou valores cobrados por palestras. Segundo Suplicy, Palocci disse cobrar de R$ 10 a R$ 20 mil por palestra e alegou ter exercido essa atividade com frequência. "Ele (Palocci) disse que somente em um mês de recesso no Congresso ele deu 20 palestras" Sobre a atuação de "consultoria econômica", o ministro disse que foi muito requisitado durante o período da crise financeira internacional que afetou o mundo nos anos de 2008 e 2009. Palocci deu conselhos para que as empresas evitassem investir em derivativos. De acordo com Suplicy, o ministro disse ter recebido "contribuições generosas". A Projeto não confirmou os valores.
Palocci pode ter arrecadado para ONG
de Lula
O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) pode ter usado sua empresa de consultoria Projeto não apenas para prestar serviços a grandes empresas. Ele também foi encarregado de arrecadar doações para sustentar as atividades da ONG Instituto da Cidadania, chefiada pelo ex-presidente Lula, segundo confirmaram fontes do PT ligadas ao comando da campanha presidencial de Dilma Rousseff.
A campanha de Dilma já não precisava de dinheiro, por isso, a partir de um certo momento, Palocci passou a “fazer caixa” para a ONG de Lula.
O trabalho de Palocci, na arrecadação para a ONG de Lula, explica o empenho do ex-presidente para tentar salvar o pescoço do ministro.
As assessorias de Palocci na Casa Civil e na empresa Projeto negam totalmente a arrecadação para a ONG: “isso não faz nenhum sentido”.
de Lula
O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) pode ter usado sua empresa de consultoria Projeto não apenas para prestar serviços a grandes empresas. Ele também foi encarregado de arrecadar doações para sustentar as atividades da ONG Instituto da Cidadania, chefiada pelo ex-presidente Lula, segundo confirmaram fontes do PT ligadas ao comando da campanha presidencial de Dilma Rousseff.
A campanha de Dilma já não precisava de dinheiro, por isso, a partir de um certo momento, Palocci passou a “fazer caixa” para a ONG de Lula.
O trabalho de Palocci, na arrecadação para a ONG de Lula, explica o empenho do ex-presidente para tentar salvar o pescoço do ministro.
As assessorias de Palocci na Casa Civil e na empresa Projeto negam totalmente a arrecadação para a ONG: “isso não faz nenhum sentido”.
Empresa de origem duvidosa financia petistas
Generosa financiadora de campanhas do PT, a empresa M Brasil, controlada pelo ex-deputado estadual carioca Jair Marchesini (PDT), anda despertando suspeitas. A empresa foi criada em 2006 em nome de dois baianos pobres (o sargento bombeiro Marcelo Gondim, e Leandro Reis, funcionário de distribuidora de gás, moradores de bairros carentes de Salvador). Hoje tem capital de R$ 38 milhões e até colocou na Bovespa cédulas de crédito imobiliário no valor de R$ 100 milhões.
Apesar do patrimônio e de atuar na Bovespa, a M Brasil não funciona no endereço indicado em seus documentos (Av. Rio Branco, Rio de Janeiro).
O Jornal de Brasília apura o caso, e concluiu pela suspeita de lavagem de dinheiro na M Brasil Empreendimentos Marketing Negócios Ltda.
Generosa financiadora de campanhas do PT, a empresa M Brasil, controlada pelo ex-deputado estadual carioca Jair Marchesini (PDT), anda despertando suspeitas. A empresa foi criada em 2006 em nome de dois baianos pobres (o sargento bombeiro Marcelo Gondim, e Leandro Reis, funcionário de distribuidora de gás, moradores de bairros carentes de Salvador). Hoje tem capital de R$ 38 milhões e até colocou na Bovespa cédulas de crédito imobiliário no valor de R$ 100 milhões.
Apesar do patrimônio e de atuar na Bovespa, a M Brasil não funciona no endereço indicado em seus documentos (Av. Rio Branco, Rio de Janeiro).
O Jornal de Brasília apura o caso, e concluiu pela suspeita de lavagem de dinheiro na M Brasil Empreendimentos Marketing Negócios Ltda.
Jovem muçulmana é apedrejada até a morte
Uma jovem muçulmana de 19 anos foi encontrada morta em uma aldeia na região da Crimeia, na Ucrânia.
Katya Koren foi julgada pela Sharia, lei islâmica, e apedrejada até a morte depois de participar de um concurso de beleza, informou o jornal britânico "Daily Mail".
Segundo amigos da vítima, ela gostava de vestir roupas modernas e ficou em sétimo lugar no concurso. O corpo de Katya foi encontrado enterrado em uma floresta e encontrado uma semana após o desaparecimento da jovem.
A polícia ucraniana abriu um inquérito para investigar o caso. Por enquanto, a principal suspeita é que três jovens muçulmanos tenham assassinado a adolescente, usando como preceito a Sharia, lei muçulmana.
Um dos três suspeitos, Bihal Gaziev, de 16 anos, está preso e confessou a polícia que não tem nenhum arrependimento no crime, porque a jovem havia "violado a Sharia".
Uma jovem muçulmana de 19 anos foi encontrada morta em uma aldeia na região da Crimeia, na Ucrânia.
Katya Koren foi julgada pela Sharia, lei islâmica, e apedrejada até a morte depois de participar de um concurso de beleza, informou o jornal britânico "Daily Mail".
Segundo amigos da vítima, ela gostava de vestir roupas modernas e ficou em sétimo lugar no concurso. O corpo de Katya foi encontrado enterrado em uma floresta e encontrado uma semana após o desaparecimento da jovem.
A polícia ucraniana abriu um inquérito para investigar o caso. Por enquanto, a principal suspeita é que três jovens muçulmanos tenham assassinado a adolescente, usando como preceito a Sharia, lei muçulmana.
Um dos três suspeitos, Bihal Gaziev, de 16 anos, está preso e confessou a polícia que não tem nenhum arrependimento no crime, porque a jovem havia "violado a Sharia".
Determinação da presidência da Câmara deixou deputados eufóricos. A partir de agora, os líderes dos partidos com um só deputado terão carro oficial e mais dois cargos de confiança. Tudo por nossa conta.
A defesa que o ex-presidente FHC agora faz da “descriminalização” da droga não é apenas sintoma de perda de juízo. É que o velho político percebeu que é a maneira mais fácil de voltar a aparecer na mídia.
Não pára mais em Natal a professora Amanda Gurgel, fenômeno no YouTube após um desabafo contra o descaso na Educação. Roda o país fazendo palestras em sindicatos. Ontem esteve em Santa Catarina, hoje vai a BH e amanhã a São Paulo. Semana que vem, Rio.
Após encontro com o ministro Lupi (Trabalho) a diretora Geral de Cidadania Espanhola no Exterior, Pilar Pin, explicou ao jornal El País, por que os jovens desempregados da Espanha não emigrariam: “um professor no Brasil ganha um quarto do salário do professor espanhol.”
Nas palestras que faz – este fim de semana esteve em Belém –, José Dirceu não perde uma chance de detonar o “companheiro” Palocci.
O Corinthians “iniciou a obra” do estádio, com dois tratores e algumas pessoas, para a “abertura da Copa”. Não há perigo de isso dar certo.
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Dilma evita imprensa e ministro se irrita sobre caso Palocci
Em visita de pouco mais de cinco horas a Montevidéu, na segunda-feira - 30 de maio, a presidente Dilma Rousseff evitou contato com a imprensa. Os ministros que integravam a comitiva presidencial se irritaram com perguntas sobre o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Palocci é coordenador político do governo e pivô de uma crise, depois da divulgação de seu monumental enriquecimento, com patrimônio multiplicado por 20 em quatro anos, e com sua empresa faturando R$ 20 milhões em 2010, ano eleitoral. Após reunião bilateral com o colega José Pepe Mujica, Dilma se limitou a uma declaração formal sobre a visita ao Uruguai. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) se irritou ao ser questionado sobre Palocci. "Já que a agenda de vocês é essa, eu não falo. Com licença que vou almoçar", disse ele, de maneira ríspida. O ministro, ao tentar sair dos jornalistas, tropeçou em um cabo e quase caiu. "Volto a repetir o que já disse. Para a Polícia Federal, não há crime, por isso ele não será investigado. Há muita fumaça para pouca fagulha", disse o ministro da Justiça, o "porquinho" José Eduardo Cardozo. Segundo ele, Palocci não pode divulgar a origem do dinheiro que recebeu em 2010. "Ele pode ser processado pelas empresas se fizer isso. Os contratos de consultoria têm caráter confidencial", afirmou. O "porquinho" José Eduardo Cardoso também é dono de empresa de consultoria.
Em visita de pouco mais de cinco horas a Montevidéu, na segunda-feira - 30 de maio, a presidente Dilma Rousseff evitou contato com a imprensa. Os ministros que integravam a comitiva presidencial se irritaram com perguntas sobre o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Palocci é coordenador político do governo e pivô de uma crise, depois da divulgação de seu monumental enriquecimento, com patrimônio multiplicado por 20 em quatro anos, e com sua empresa faturando R$ 20 milhões em 2010, ano eleitoral. Após reunião bilateral com o colega José Pepe Mujica, Dilma se limitou a uma declaração formal sobre a visita ao Uruguai. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) se irritou ao ser questionado sobre Palocci. "Já que a agenda de vocês é essa, eu não falo. Com licença que vou almoçar", disse ele, de maneira ríspida. O ministro, ao tentar sair dos jornalistas, tropeçou em um cabo e quase caiu. "Volto a repetir o que já disse. Para a Polícia Federal, não há crime, por isso ele não será investigado. Há muita fumaça para pouca fagulha", disse o ministro da Justiça, o "porquinho" José Eduardo Cardozo. Segundo ele, Palocci não pode divulgar a origem do dinheiro que recebeu em 2010. "Ele pode ser processado pelas empresas se fizer isso. Os contratos de consultoria têm caráter confidencial", afirmou. O "porquinho" José Eduardo Cardoso também é dono de empresa de consultoria.
Anvisa aumenta controle sobre bancos de embriões
Clínicas de reprodução assistida devem informar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o número de óvulos captados e de embriões transferidos para as pacientes. Atualmente, os estabelecimentos só têm que indicar quantos embriões estão guardados. A medida está prevista em atualização de uma resolução de 2006 da agência sobre o funcionamento dessas clínicas. Desde então, a resolução deve ser revista a cada dois anos. A Anvisa também determinou que o termo de consentimento da paciente que receberá óvulos doados contenha mais um item, sobre o risco de contrair doenças infecciosas durante o procedimento.
Clínicas de reprodução assistida devem informar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o número de óvulos captados e de embriões transferidos para as pacientes. Atualmente, os estabelecimentos só têm que indicar quantos embriões estão guardados. A medida está prevista em atualização de uma resolução de 2006 da agência sobre o funcionamento dessas clínicas. Desde então, a resolução deve ser revista a cada dois anos. A Anvisa também determinou que o termo de consentimento da paciente que receberá óvulos doados contenha mais um item, sobre o risco de contrair doenças infecciosas durante o procedimento.
TCU vê indícios de fraude em obra do PAC
O Tribunal de Contas da União encontrou indícios de fraude de R$ 29,9 milhões na execução do contrato de gerenciamento de uma das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a transposição do rio São Francisco. Do valor calculado pelos técnicos do tribunal, em relatório aprovado em abril, R$ 27,5 milhões (92%) foram pagos pelo Ministério da Integração Nacional para provavelmente remunerar profissionais "fantasmas". A conclusão do Tribunal de Contas da União decorre do cruzamento de dados com nome e remuneração de profissionais contratados, enviados pelo consórcio Logos-Concremat à Integração Nacional, com listas enviadas ao Ministério da Previdência Social com os valores pagos a cada funcionário. O Ministério da Integração Nacional afirmou que o órgão decidiu abrir um "processo administrativo interno para cumprimento das exigências" do Tribunal de Contas da União.
O Tribunal de Contas da União encontrou indícios de fraude de R$ 29,9 milhões na execução do contrato de gerenciamento de uma das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a transposição do rio São Francisco. Do valor calculado pelos técnicos do tribunal, em relatório aprovado em abril, R$ 27,5 milhões (92%) foram pagos pelo Ministério da Integração Nacional para provavelmente remunerar profissionais "fantasmas". A conclusão do Tribunal de Contas da União decorre do cruzamento de dados com nome e remuneração de profissionais contratados, enviados pelo consórcio Logos-Concremat à Integração Nacional, com listas enviadas ao Ministério da Previdência Social com os valores pagos a cada funcionário. O Ministério da Integração Nacional afirmou que o órgão decidiu abrir um "processo administrativo interno para cumprimento das exigências" do Tribunal de Contas da União.
Senado exclui impeachment de Collor da galeria de imagens da Casa
O Senado excluiu o processo de impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) da galeria de imagens da Casa, que conta a história da instituição desde o império até os dias atuais. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), minimizou o fato e disse que o impeachment "não é tão marcante" e "talvez fosse um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil". O espaço foi reinaugurado e é chamado de "túnel do tempo". A galeria fica entre o plenário e as alas dos gabinetes dos senadores. Em 2007, às vésperas da posse de Collor no Senado, a Casa já havia retirado às referências ao caso, mas depois recuou e devolveu as imagens. A galeria anterior trazia imagens de passeatas dos caras pintadas que lutaram pelo impeachment de Collor. O painel ainda dizia que, em dezembro de 1992, o Senado aprovou a perda do cargo de Collor e de seus direitos políticos. O novo "túnel do tempo" foi elaborado pela Subsecretaria de Criação e Marketing. Também não há referências a crises enfrentadas pelo Senado como a cassação do ex-senador Luiz Estevão, a renúncia do então presidente Jader Barbalho (PMDB-PA) para fugir do processo de cassação, além dos pedidos de cassação de Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL).
O Senado excluiu o processo de impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) da galeria de imagens da Casa, que conta a história da instituição desde o império até os dias atuais. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), minimizou o fato e disse que o impeachment "não é tão marcante" e "talvez fosse um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil". O espaço foi reinaugurado e é chamado de "túnel do tempo". A galeria fica entre o plenário e as alas dos gabinetes dos senadores. Em 2007, às vésperas da posse de Collor no Senado, a Casa já havia retirado às referências ao caso, mas depois recuou e devolveu as imagens. A galeria anterior trazia imagens de passeatas dos caras pintadas que lutaram pelo impeachment de Collor. O painel ainda dizia que, em dezembro de 1992, o Senado aprovou a perda do cargo de Collor e de seus direitos políticos. O novo "túnel do tempo" foi elaborado pela Subsecretaria de Criação e Marketing. Também não há referências a crises enfrentadas pelo Senado como a cassação do ex-senador Luiz Estevão, a renúncia do então presidente Jader Barbalho (PMDB-PA) para fugir do processo de cassação, além dos pedidos de cassação de Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL).
Gel azul limpa a radiação
Depois do terremoto e tsunami que atingiram o Japão, e principalmente seus reatores nucleares, o país passou por sérias dificuldades sob a ameaça de um possível desastre nuclear, mas agora uma tecnologia inteligente está ajudando o Japão a limpar a contaminação radioativa: um gel azul que, ao ser retirado da superfície de objetos, leva junto partículas microscópicas, como a radiação.
Conhecido como DeconGel, o produto está sendo usado pelas autoridades japoneses nos pavimentos dos prédios contaminados. O líquido, que endurece e vira um gel, foi descoberto por acaso por uma empresa havaiana chamada Skai Ventures.
Depois da descoberta, o DeconGel começou a ser comercializado, mas sem muito sucesso. Até que a empresa doou ao Japão 100 caixas com cinco galões cada, deu certo e as encomendas se multiplicaram.
Depois do terremoto e tsunami que atingiram o Japão, e principalmente seus reatores nucleares, o país passou por sérias dificuldades sob a ameaça de um possível desastre nuclear, mas agora uma tecnologia inteligente está ajudando o Japão a limpar a contaminação radioativa: um gel azul que, ao ser retirado da superfície de objetos, leva junto partículas microscópicas, como a radiação.
Conhecido como DeconGel, o produto está sendo usado pelas autoridades japoneses nos pavimentos dos prédios contaminados. O líquido, que endurece e vira um gel, foi descoberto por acaso por uma empresa havaiana chamada Skai Ventures.
Depois da descoberta, o DeconGel começou a ser comercializado, mas sem muito sucesso. Até que a empresa doou ao Japão 100 caixas com cinco galões cada, deu certo e as encomendas se multiplicaram.
Brinquedinho caro
Dizem que a Ferrari é a última palavra em brinquedo que alguém que um dia foi menino pode querer, o símbolo máximo do status em matéria de automóvel. E a realização desse sonho de consumo acaba de chegar à Índia, com a abertura da primeira concessionária Ferrari em Nova Delhi.
Mas os especialistas estão levantando a seguinte questão: como é possível desfrutar de um carro desses em um país com infra-estrutura rodoviária tão precária? A Ferrari é baixinha, quase roça no chão, e as imagens da Índia revelam estradas esburacadas, lombadas, trânsito caótico e vacas passeando pelas ruas.
Mas a fábrica italiana está segura do sucesso que a marca vai fazer na Índia, um país onde o número de novos ricos têm crescido nos últimos anos. O representante da Ferrari no país disse que “este é o momento certo, diante do dinamismo do país e de sua economia".
O preço de lançamento é US $485, 651. Há hoje 50 Ferraris circulando na Índia, todas importadas a um custo altíssimo devido aos impostos. Uma delas pertence a Sachin Tendulkar, a estrela máxima de cricket no país, que teve uma ajudinha do governo para importar o brinquedinho.
Dizem que a Ferrari é a última palavra em brinquedo que alguém que um dia foi menino pode querer, o símbolo máximo do status em matéria de automóvel. E a realização desse sonho de consumo acaba de chegar à Índia, com a abertura da primeira concessionária Ferrari em Nova Delhi.
Mas os especialistas estão levantando a seguinte questão: como é possível desfrutar de um carro desses em um país com infra-estrutura rodoviária tão precária? A Ferrari é baixinha, quase roça no chão, e as imagens da Índia revelam estradas esburacadas, lombadas, trânsito caótico e vacas passeando pelas ruas.
Mas a fábrica italiana está segura do sucesso que a marca vai fazer na Índia, um país onde o número de novos ricos têm crescido nos últimos anos. O representante da Ferrari no país disse que “este é o momento certo, diante do dinamismo do país e de sua economia".
O preço de lançamento é US $485, 651. Há hoje 50 Ferraris circulando na Índia, todas importadas a um custo altíssimo devido aos impostos. Uma delas pertence a Sachin Tendulkar, a estrela máxima de cricket no país, que teve uma ajudinha do governo para importar o brinquedinho.
Edições raras de "O Tico-Tico" somem de biblioteca no Rio de Janeiro
As edições de estréia da primeira revista em quadrinhos que circulou no Brasil foram furtadas há um ano da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. O desaparecimento dos dois exemplares inaugurais de "O Tico-Tico", publicados em 1905, está sendo investigado pela Polícia Federal. De acordo com o órgão, o crime, ocorrido em maio de 2010, não foi divulgado por orientação da própria polícia. A revista circulou semanalmente entre 1905 e 1957, quando passou a ter edições especiais até 1977. A publicação apresentou para as crianças no Brasil personagens como Mickey Mouse, Popeye e Gato Félix. Entre os leitores mirins estava o então garoto Carlos Drummond de Andrade, que escreveu sobre a importância da revista no aniversário de 50 anos de "O Tico-Tico". O presidente da Biblioteca Nacional à época do furto, Muniz Sodré, afirmou que o suspeito do crime foi preso, apesar de as revistas ainda não terem sido localizadas. Trata-se de Leonardo Jorge da Silva, que foi detido por outro caso: ele mantinha em casa a tela "Enterro", de Cândido Portinari, furtada do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. Segundo Sodré, o suspeito foi identificado pelas câmeras instaladas na biblioteca. O reforço na segurança na instituição começou em 2005, depois da descoberta do furto de 991 fotografias. Até hoje, apenas 101 foram recuperadas.
As edições de estréia da primeira revista em quadrinhos que circulou no Brasil foram furtadas há um ano da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. O desaparecimento dos dois exemplares inaugurais de "O Tico-Tico", publicados em 1905, está sendo investigado pela Polícia Federal. De acordo com o órgão, o crime, ocorrido em maio de 2010, não foi divulgado por orientação da própria polícia. A revista circulou semanalmente entre 1905 e 1957, quando passou a ter edições especiais até 1977. A publicação apresentou para as crianças no Brasil personagens como Mickey Mouse, Popeye e Gato Félix. Entre os leitores mirins estava o então garoto Carlos Drummond de Andrade, que escreveu sobre a importância da revista no aniversário de 50 anos de "O Tico-Tico". O presidente da Biblioteca Nacional à época do furto, Muniz Sodré, afirmou que o suspeito do crime foi preso, apesar de as revistas ainda não terem sido localizadas. Trata-se de Leonardo Jorge da Silva, que foi detido por outro caso: ele mantinha em casa a tela "Enterro", de Cândido Portinari, furtada do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. Segundo Sodré, o suspeito foi identificado pelas câmeras instaladas na biblioteca. O reforço na segurança na instituição começou em 2005, depois da descoberta do furto de 991 fotografias. Até hoje, apenas 101 foram recuperadas.
Trocou os livros e a sala de aula pela guerra
José Emmanuel Piaggesi, um jovem professor argentino de 23 anos, trocou os livros e a sala de aula pelas balas da guerra na Líbia. Piaggesi, que confessa ter se inspirado em Che Guevara, admitiu que está pronto para dar a sua vida para acabar com a ditadura de Muamar Kadafi, há 42 anos no poder.
Piaggesi deu entrevista à rede CNN entre uma batalha e outra. Afirmou que está lutando pela liberdade ao lado dos rebeldes na cidade de Misrata, “onde há outros esquerdistas latino-americanos”.
A incrível história de um argentino lutando ao lado dos rebeldes na Líbia, atraiu a atenção da opinião pública de seu país. Seu pai, Pablo Piaggesi, disse ao jornal argentino Perfil, que não se surpreendeu com a escolha do filho de lutar por uma causa em que ele acredita.
"Ele sempre se sentiu bem ajudando as pessoas de maneira desinteressada. Ele é uma pessoa muito especial, muito talentosa. Fala quatro línguas e aprendeu a falar árabe na internet em dois meses", disse o pai orgulhoso do filho distante.
José Emmanuel Piaggesi, um jovem professor argentino de 23 anos, trocou os livros e a sala de aula pelas balas da guerra na Líbia. Piaggesi, que confessa ter se inspirado em Che Guevara, admitiu que está pronto para dar a sua vida para acabar com a ditadura de Muamar Kadafi, há 42 anos no poder.
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A incrível história de um argentino lutando ao lado dos rebeldes na Líbia, atraiu a atenção da opinião pública de seu país. Seu pai, Pablo Piaggesi, disse ao jornal argentino Perfil, que não se surpreendeu com a escolha do filho de lutar por uma causa em que ele acredita.
"Ele sempre se sentiu bem ajudando as pessoas de maneira desinteressada. Ele é uma pessoa muito especial, muito talentosa. Fala quatro línguas e aprendeu a falar árabe na internet em dois meses", disse o pai orgulhoso do filho distante.
Taxas e combustível são 39% dos gastos em cruzeiros no Brasil
Os cruzeiros marítimos pelo Brasil movimentaram R$ 1,3 bilhão na temporada 2010/2011, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas apresentado. Chama a atenção que 39% desse total corresponde apenas a gastos com combustíveis (R$ 291,7 mi) e taxas portuárias e impostos (R$ 215,2 mi). Mas Airton Pereira de Nogueira Junior, coordenador da pesquisa, ressaltou o efeito cascata na economia em terra, para além dos navios. Afinal, quase a mesma porcentagem anterior, de 40% do total (R$ 522,5 milhões), foi gerada pelos gastos dos turistas e dos tripulantes nas cidades dos portos de embarque, desembarque e trânsito. As principais cidades portuárias envolvidas nessa conta são, na ordem: Rio de Janeiro (RJ), com R$ 102,9 milhões; Santos (SP), com R$ 86,6 milhões; Búzios (RJ), com R$ 57 milhões; Salvador (BA), com R$ 43,9 milhões; e Ilhabela (SP), com 42,3 milhões. Os cinco destinos representam cerca de 64% desses gastos terrestres e 80% do total de escalas de cruzeiros, entre os 16 portos brasileiros. Os quase 20% restantes na conta vêm do navio em si, com suprimentos de alimentos e bebidas a bordo (R$ 133,5 mi), comissões a agentes e operadoras (R$ 122,9 mi), além de água e lixo (R$ 28,1 mi). A temporada teve 20 navios, que transportaram 792.752 cruzeiristas (12% estrangeiros). Seis anos antes, eram apenas seis navios transportando 139 mil cruzeiristas, cerca de cinco vezes menos.
Os cruzeiros marítimos pelo Brasil movimentaram R$ 1,3 bilhão na temporada 2010/2011, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas apresentado. Chama a atenção que 39% desse total corresponde apenas a gastos com combustíveis (R$ 291,7 mi) e taxas portuárias e impostos (R$ 215,2 mi). Mas Airton Pereira de Nogueira Junior, coordenador da pesquisa, ressaltou o efeito cascata na economia em terra, para além dos navios. Afinal, quase a mesma porcentagem anterior, de 40% do total (R$ 522,5 milhões), foi gerada pelos gastos dos turistas e dos tripulantes nas cidades dos portos de embarque, desembarque e trânsito. As principais cidades portuárias envolvidas nessa conta são, na ordem: Rio de Janeiro (RJ), com R$ 102,9 milhões; Santos (SP), com R$ 86,6 milhões; Búzios (RJ), com R$ 57 milhões; Salvador (BA), com R$ 43,9 milhões; e Ilhabela (SP), com 42,3 milhões. Os cinco destinos representam cerca de 64% desses gastos terrestres e 80% do total de escalas de cruzeiros, entre os 16 portos brasileiros. Os quase 20% restantes na conta vêm do navio em si, com suprimentos de alimentos e bebidas a bordo (R$ 133,5 mi), comissões a agentes e operadoras (R$ 122,9 mi), além de água e lixo (R$ 28,1 mi). A temporada teve 20 navios, que transportaram 792.752 cruzeiristas (12% estrangeiros). Seis anos antes, eram apenas seis navios transportando 139 mil cruzeiristas, cerca de cinco vezes menos.
Memorial Day
Na segunda-feira - 30 de maio, os EUA comemoraram o Memorial Day, o dia em que são homenageados os soldados que morreram nas muitas guerras de que o país participou. O presidente Obama foi até o Cemitério Nacional de Arlington, onde estão sepultados os corpos dos heróis de guerra americanos.
Obama depositou uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido e em seu discurso pediu ao povo estadunidense que não esqueça do legado de gerações de soldados que deram suas vidas a serviço do país. Obama os chamou de “guardiões da América”.
A maioria da população estadunidense aproveitou o feriado para ir à praia ou fazer churrasco nos parques públicos.
No Iraque e no Afeganistão, soldados se reuniram em vigília para lembrar os companheiros mortos.
Até segunda-feira - 30 de maio, os números indicam que 4.454 soldados dos EUA perderam a vida no Iraque. E 1.598 no Afeganistão.
...
Na segunda-feira - 30 de maio, os EUA comemoraram o Memorial Day, o dia em que são homenageados os soldados que morreram nas muitas guerras de que o país participou. O presidente Obama foi até o Cemitério Nacional de Arlington, onde estão sepultados os corpos dos heróis de guerra americanos.
Obama depositou uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido e em seu discurso pediu ao povo estadunidense que não esqueça do legado de gerações de soldados que deram suas vidas a serviço do país. Obama os chamou de “guardiões da América”.
A maioria da população estadunidense aproveitou o feriado para ir à praia ou fazer churrasco nos parques públicos.
No Iraque e no Afeganistão, soldados se reuniram em vigília para lembrar os companheiros mortos.
Até segunda-feira - 30 de maio, os números indicam que 4.454 soldados dos EUA perderam a vida no Iraque. E 1.598 no Afeganistão.
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
Palocci gasta quase 20 mil em aluguel de apartamento em São Paulo
Revelação da revista "Veja". O apartamento em que o ministro Antonio Palocci vive em São Paulo, que é alugado, tem valor de mercado estimado em R$ 4 milhões. Com quatro suítes e três salas, o imóvel tem 640 metros quadrados e condomínio de R$ 4.600,00 mensais. Segundo administradoras de imóveis ouvidas pela revista, o valor médio de locação no prédio é de R$ 15 mil. Com o condomínio e impostos, as despesas do ministro chegam a 83% de seu salário.
Revelação da revista "Veja". O apartamento em que o ministro Antonio Palocci vive em São Paulo, que é alugado, tem valor de mercado estimado em R$ 4 milhões. Com quatro suítes e três salas, o imóvel tem 640 metros quadrados e condomínio de R$ 4.600,00 mensais. Segundo administradoras de imóveis ouvidas pela revista, o valor médio de locação no prédio é de R$ 15 mil. Com o condomínio e impostos, as despesas do ministro chegam a 83% de seu salário.
Palocci faturou mais às vésperas do novo governo
O período em que a empresa de consultoria Projeto ganhou mais dinheiro, cerca de R$ 10 milhões, foi quando o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) tinha poder para acessar dados reservados e planos de investimentos do governo federal. Metade dos R$ 20 milhões de faturamento da empresa em 2010 se deve ao período entre novembro e dezembro. Nesses meses, Palocci acumulou a atividade empresarial com a coordenação da equipe de transição da presidente Dilma Rousseff. Um coordenador da transição pode solicitar qualquer documento do governo. Além disso, já no início de novembro, Palocci teve acesso a informações sobre contratos a cumprir, lista de projetos e programas pendentes do governo Lula.
O período em que a empresa de consultoria Projeto ganhou mais dinheiro, cerca de R$ 10 milhões, foi quando o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) tinha poder para acessar dados reservados e planos de investimentos do governo federal. Metade dos R$ 20 milhões de faturamento da empresa em 2010 se deve ao período entre novembro e dezembro. Nesses meses, Palocci acumulou a atividade empresarial com a coordenação da equipe de transição da presidente Dilma Rousseff. Um coordenador da transição pode solicitar qualquer documento do governo. Além disso, já no início de novembro, Palocci teve acesso a informações sobre contratos a cumprir, lista de projetos e programas pendentes do governo Lula.
Alerta para falta de segurança de prótese de quadril
A segurança das próteses metálicas de quadril está sendo questionada por instituições como a Associação Britânica de Ortopedia e a FDA, agência que regula os produtos de saúde dos Estados Unidos. Estudos indicam que essas próteses soltam uma quantidade de resíduos metálicos potencialmente perigosa para a saúde. "As minúsculas partículas soltas pelo desgaste do material podem causar efeitos locais e sistêmicos que afetam o corpo todo", diz o ortopedista Luiz Marcelino Gomes, presidente da Sociedade Brasileira de Quadril.
Como efeitos locais, segundo o médico, os resíduos de cromo e cobalto (material das próteses) podem provocar uma reação alérgica nos tecidos ao redor do implante, causando dores, falsos tumores (sem células cancerosas) e até destruição óssea. Os efeitos generalizados estão relacionados à toxicidade dos metais. "Eles podem afetar a função renal em pessoas predispostas, por exemplo", diz Luiz Marcelino Gomes. O risco de câncer associado a esses materiais está sendo discutido, mas ainda não foi comprovado. Segundo o ortopedista Emerson Honda, do hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, os níveis de metal no sangue das pessoas que usam essas próteses são 20 vezes mais altos do que os considerados normais. Outros tipos de prótese, feitas com polieteno (material plástico) ou cerâmica, levam uma capa de metal. Elas também soltam resíduos, mas em concentrações menores. Nos Estados Unidos, a FDA pediu para que todos os fabricantes de próteses metálicas de quadril apresentem mais estudos sobre a segurança do implante ao longo do tempo. No Brasil, são colocadas por ano cerca de 30 mil próteses, de todos os materiais, contra 250 mil nos Estados Unidos. Os tipos mais usados são os implantes com polieteno, que têm a desvantagem de durarem menos tempo, e os de cerâmica, que duram mais, mas podem quebrar.
A segurança das próteses metálicas de quadril está sendo questionada por instituições como a Associação Britânica de Ortopedia e a FDA, agência que regula os produtos de saúde dos Estados Unidos. Estudos indicam que essas próteses soltam uma quantidade de resíduos metálicos potencialmente perigosa para a saúde. "As minúsculas partículas soltas pelo desgaste do material podem causar efeitos locais e sistêmicos que afetam o corpo todo", diz o ortopedista Luiz Marcelino Gomes, presidente da Sociedade Brasileira de Quadril.
Como efeitos locais, segundo o médico, os resíduos de cromo e cobalto (material das próteses) podem provocar uma reação alérgica nos tecidos ao redor do implante, causando dores, falsos tumores (sem células cancerosas) e até destruição óssea. Os efeitos generalizados estão relacionados à toxicidade dos metais. "Eles podem afetar a função renal em pessoas predispostas, por exemplo", diz Luiz Marcelino Gomes. O risco de câncer associado a esses materiais está sendo discutido, mas ainda não foi comprovado. Segundo o ortopedista Emerson Honda, do hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, os níveis de metal no sangue das pessoas que usam essas próteses são 20 vezes mais altos do que os considerados normais. Outros tipos de prótese, feitas com polieteno (material plástico) ou cerâmica, levam uma capa de metal. Elas também soltam resíduos, mas em concentrações menores. Nos Estados Unidos, a FDA pediu para que todos os fabricantes de próteses metálicas de quadril apresentem mais estudos sobre a segurança do implante ao longo do tempo. No Brasil, são colocadas por ano cerca de 30 mil próteses, de todos os materiais, contra 250 mil nos Estados Unidos. Os tipos mais usados são os implantes com polieteno, que têm a desvantagem de durarem menos tempo, e os de cerâmica, que duram mais, mas podem quebrar.
Sérvia: protestos contra a prisão de Ratko Mladic
Uma multidão virou a noite de domingo - 29 de maio - fazendo protestos contra a prisão de Ratko Mladic. A detenção do ex-general servo-bósnio, acusado de atrocidades contra milhares de muçulmanos, representou uma vitória para o governo pró-ocidente e arriscou também despertar a ira dos nacionalistas da velha guarda, em um país com uma história de protestos violentos. Até o momento, cerca de cem pessoas foram presas e 16 sofreram ferimentos leves durante protestos em Belgrado.
A manifestação teve como resultado a depredação de lixeiras, sinais de trânsito e fogos de artifício cruzando o céu da capital sérvia. Policiais fizeram o isolamento e bloquearam o avanço dos protesto até o centro da capital. De acordo com médicos procurados em hospitais locais, seis dos feridos eram policiais. A polícia se manteve nas ruas durante todo o episódio.
Os confrontos começaram depois de um comício que atraiu pelo menos sete mil manifestantes, muitos cantando músicas nacionalistas, carregando bandeiras e usando camisetas em homenagem a Mladic, o ex-general servo-bósnio. Alguns cantavam palavras de ordem de extrema-direita e outros chegaram a fazer a saudação nazista.
Defensores da extrema-nacionalista do Partido Radical Sérvio foram de ônibus até o local dos confrontos. Extremistas de direita e grupos de hooligans também seguiram a multidão em grande número, criando o maior teste para o sentimento sérvio desde de a detenção de Mladic.
Manifestas consideram Mladic um herói nacional
Os manifestantes, que consideram Mladic um herói, disseram, que a Sérvia não deve entregá-lo ao tribunal de Haia da ONU, para ser julgado por crimes de guerra, na Holanda.
- A cooperação com o tribunal de Haia representa traição - disse um porta voz do Partido Radical, Lidija Vukicevic, no meio da multidão. - Este é um protesto contra a prisão vergonhosa de um herói sérvio.
O grupo exige ainda a destituição do presidente sérvio, Boris Tadic, que ordenou a detenção de Mladic. O grupo afirma que "Tadic não é a Sérvia".
Mais de três mil policiais foram mobilizados para fazer a segurança de prédios do governo e embaixadas ocidentais, com o temor de que a manifestação se tornasse mais violenta. O batalhão de choque da polícia tentou bloquear ruas e impedir pequenos grupos de extremistas de chegar ao pontos de conflito.
Nacionalistas estão furiosos com o governo sérvio que prendeu Mladic, na última quinta-feira - 26 de maio, depois de quase 16 anos foragido. O ex-general de 69 anos, foi encontrado na casa de um parente em um vilarejo do norte da Sérvia.
O tribunal da ONU é encarregado do caso de Mladic, acusado de genocídio em 1995 e de ter orquestrado o massacre de cerca de oito mil homens e meninos muçulmanos em Srebrenica, além de outros crimes de guerra na Bósnia entre 1992 e 1995.
A detenção de Mladic é considerada crítica para os esforços da Sérvia em se juntar à União Europeia e para a reconciliação na região após uma série de guerras étnicas da década de 1990.
O filho de Mladic, Darko Mladic, disse que, apesar das acusações contra seu pai, acredita que o ex-general não foi responsável pelas execuções em massa cometidas por suas tropas em Srebrenica, em julho de 1995.
- Tudo o que foi feito nas costas dele não é de sua responsabilidade - disse Darko Mladic.
O massacre de Srebrenica é considerado a pior atrocidade cometida na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. As tropas servo-bósnias, sob o comando de Mladic, capturaram meninos e homens muçulmanos e os executaram durante vários dias, enterrando seus corpos em valas comuns na região.
Os promotores dizem que há provas convincentes de que Mladic ordenou pessoalmente e supervisionou todas as execuções em Srebrenica.
Entretanto, os nacionalistas sérvios ainda consideram Mladic um herói - o ex-general, contra todas as probabilidades, tentou defender os sérvios no conflito bósnio. Entre os seus homens, Mladic ordenou devoção e muitos soldados servo-bósnios comprometeram-se a segui-lo até a morte.
Uma multidão virou a noite de domingo - 29 de maio - fazendo protestos contra a prisão de Ratko Mladic. A detenção do ex-general servo-bósnio, acusado de atrocidades contra milhares de muçulmanos, representou uma vitória para o governo pró-ocidente e arriscou também despertar a ira dos nacionalistas da velha guarda, em um país com uma história de protestos violentos. Até o momento, cerca de cem pessoas foram presas e 16 sofreram ferimentos leves durante protestos em Belgrado.
A manifestação teve como resultado a depredação de lixeiras, sinais de trânsito e fogos de artifício cruzando o céu da capital sérvia. Policiais fizeram o isolamento e bloquearam o avanço dos protesto até o centro da capital. De acordo com médicos procurados em hospitais locais, seis dos feridos eram policiais. A polícia se manteve nas ruas durante todo o episódio.
Os confrontos começaram depois de um comício que atraiu pelo menos sete mil manifestantes, muitos cantando músicas nacionalistas, carregando bandeiras e usando camisetas em homenagem a Mladic, o ex-general servo-bósnio. Alguns cantavam palavras de ordem de extrema-direita e outros chegaram a fazer a saudação nazista.
Defensores da extrema-nacionalista do Partido Radical Sérvio foram de ônibus até o local dos confrontos. Extremistas de direita e grupos de hooligans também seguiram a multidão em grande número, criando o maior teste para o sentimento sérvio desde de a detenção de Mladic.
Manifestas consideram Mladic um herói nacional
Os manifestantes, que consideram Mladic um herói, disseram, que a Sérvia não deve entregá-lo ao tribunal de Haia da ONU, para ser julgado por crimes de guerra, na Holanda.
- A cooperação com o tribunal de Haia representa traição - disse um porta voz do Partido Radical, Lidija Vukicevic, no meio da multidão. - Este é um protesto contra a prisão vergonhosa de um herói sérvio.
O grupo exige ainda a destituição do presidente sérvio, Boris Tadic, que ordenou a detenção de Mladic. O grupo afirma que "Tadic não é a Sérvia".
Mais de três mil policiais foram mobilizados para fazer a segurança de prédios do governo e embaixadas ocidentais, com o temor de que a manifestação se tornasse mais violenta. O batalhão de choque da polícia tentou bloquear ruas e impedir pequenos grupos de extremistas de chegar ao pontos de conflito.
Nacionalistas estão furiosos com o governo sérvio que prendeu Mladic, na última quinta-feira - 26 de maio, depois de quase 16 anos foragido. O ex-general de 69 anos, foi encontrado na casa de um parente em um vilarejo do norte da Sérvia.
O tribunal da ONU é encarregado do caso de Mladic, acusado de genocídio em 1995 e de ter orquestrado o massacre de cerca de oito mil homens e meninos muçulmanos em Srebrenica, além de outros crimes de guerra na Bósnia entre 1992 e 1995.
A detenção de Mladic é considerada crítica para os esforços da Sérvia em se juntar à União Europeia e para a reconciliação na região após uma série de guerras étnicas da década de 1990.
O filho de Mladic, Darko Mladic, disse que, apesar das acusações contra seu pai, acredita que o ex-general não foi responsável pelas execuções em massa cometidas por suas tropas em Srebrenica, em julho de 1995.
- Tudo o que foi feito nas costas dele não é de sua responsabilidade - disse Darko Mladic.
O massacre de Srebrenica é considerado a pior atrocidade cometida na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. As tropas servo-bósnias, sob o comando de Mladic, capturaram meninos e homens muçulmanos e os executaram durante vários dias, enterrando seus corpos em valas comuns na região.
Os promotores dizem que há provas convincentes de que Mladic ordenou pessoalmente e supervisionou todas as execuções em Srebrenica.
Entretanto, os nacionalistas sérvios ainda consideram Mladic um herói - o ex-general, contra todas as probabilidades, tentou defender os sérvios no conflito bósnio. Entre os seus homens, Mladic ordenou devoção e muitos soldados servo-bósnios comprometeram-se a segui-lo até a morte.
Bolsa Verde
O governo estuda criar uma espécie de Bolsa Verde, ajuda mensal em dinheiro às famílias pobres que vivem em unidades de conservação e assentamentos sustentáveis.
Em troca do benefício, os moradores teriam que se comprometer a não devastar a floresta. A medida poderá fazer parte do Plano Brasil sem Miséria, a ser lançado nesta quinta-feira - 2 de junho - pela presidenta Dilma Rousseff.
É o que diz o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Vizentin. Segundo ele, a Bolsa Verde, cujo valor pode chegar a R$ 100 por mês, teria como objetivo diminuir o poder de pressão de madeireiros e atravessadores que se valem da miséria dos moradores para convencê-los a derrubar e vender árvores.
O governo estuda criar uma espécie de Bolsa Verde, ajuda mensal em dinheiro às famílias pobres que vivem em unidades de conservação e assentamentos sustentáveis.
Em troca do benefício, os moradores teriam que se comprometer a não devastar a floresta. A medida poderá fazer parte do Plano Brasil sem Miséria, a ser lançado nesta quinta-feira - 2 de junho - pela presidenta Dilma Rousseff.
É o que diz o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Vizentin. Segundo ele, a Bolsa Verde, cujo valor pode chegar a R$ 100 por mês, teria como objetivo diminuir o poder de pressão de madeireiros e atravessadores que se valem da miséria dos moradores para convencê-los a derrubar e vender árvores.
Nova lei reduz prisão preventiva
Fábio Uchoa
A Lei 12.403/2001, que entra em vigor no dia 5 de julho e cria novas medidas para reduzir os casos de prisão preventiva, será um estímulo à impunidade, pois vai tirar do juiz o poder de manter na cela aqueles que deveriam ser apartados do convívio social. Alerta o juiz Fábio Uchoa, titular do 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff no início do mês, a lei altera 32 artigos do Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689, de 3 de outubro de 1941). Por isso, fez parte do pacote de nove projetos de minirreforma do código. Um dos trechos mais polêmicos é o artigo 313, que passa a só admitir a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.
Agora, nos casos de crimes de formação de quadrilha, porte ou disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, apropriação indébita, cárcere privado, corrupção de menores, coação de testemunhas no curso do processo, falso testemunho e vários outros crimes punidos com até quatro anos de prisão, ninguém permanecerá preso - só se for reincidente.
- Se a superlotação das cadeias não está sendo controlada, não podemos resolver o problema abrindo a porta das celas e botando os marginais nas ruas. A crise carcerária é uma questão de política pública. Não é para ser resolvida pelo legislador processual - lamentou Uchoa.
O juiz disse que a crítica não parte do titular do 1º Tribunal do Júri, espécie de para-raios de alguns dos mais graves casos de violência carioca, mas de um "cidadão preocupado". Ele explicou que só resolveu se manifestar agora porque, até então, desconhecia a existência do projeto.
Motivada pelo princípio da presunção da inocência, a lei inova ao acrescentar, entre o conjunto de medidas cautelares alternativas à prisão, a extensão da fiança para crimes punidos com até quatro anos de prisão - situação que não era permitida desde 1940 pelo Código de Processo Penal. Em todos esses casos, o delegado poderá agora arbitrar fiança diretamente, sem análise do promotor e do juiz.
Fábio Uchoa
A Lei 12.403/2001, que entra em vigor no dia 5 de julho e cria novas medidas para reduzir os casos de prisão preventiva, será um estímulo à impunidade, pois vai tirar do juiz o poder de manter na cela aqueles que deveriam ser apartados do convívio social. Alerta o juiz Fábio Uchoa, titular do 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff no início do mês, a lei altera 32 artigos do Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689, de 3 de outubro de 1941). Por isso, fez parte do pacote de nove projetos de minirreforma do código. Um dos trechos mais polêmicos é o artigo 313, que passa a só admitir a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.
Agora, nos casos de crimes de formação de quadrilha, porte ou disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, apropriação indébita, cárcere privado, corrupção de menores, coação de testemunhas no curso do processo, falso testemunho e vários outros crimes punidos com até quatro anos de prisão, ninguém permanecerá preso - só se for reincidente.
- Se a superlotação das cadeias não está sendo controlada, não podemos resolver o problema abrindo a porta das celas e botando os marginais nas ruas. A crise carcerária é uma questão de política pública. Não é para ser resolvida pelo legislador processual - lamentou Uchoa.
O juiz disse que a crítica não parte do titular do 1º Tribunal do Júri, espécie de para-raios de alguns dos mais graves casos de violência carioca, mas de um "cidadão preocupado". Ele explicou que só resolveu se manifestar agora porque, até então, desconhecia a existência do projeto.
Motivada pelo princípio da presunção da inocência, a lei inova ao acrescentar, entre o conjunto de medidas cautelares alternativas à prisão, a extensão da fiança para crimes punidos com até quatro anos de prisão - situação que não era permitida desde 1940 pelo Código de Processo Penal. Em todos esses casos, o delegado poderá agora arbitrar fiança diretamente, sem análise do promotor e do juiz.
Cresce número de presos com curso superior
O número de presos com curso superior tem crescido ano a ano no sistema carcerário brasileiro. Dados do Ministério da Justiça mostram que as penitenciárias brasileiras receberam 122% a mais de detentos com terceiro grau completo entre 2005 e 2010. No mesmo período, a população carcerária aumentou em ritmo bem menor, 30%.
Para especialistas no assunto o principal fator para o aumento de presos com grau universitário está relacionado ao envolvimento da classe média no tráfico de drogas. De acordo com juristas, jovens, com poder aquisitivo e boa formação escolar, têm se envolvido cada vez mais com o tráfico.
Apesar desse aumento, a prisão de um cidadão de classe média, com curso superior e boa condição financeira continua sendo uma situação mais complicada para a Justiça. Os números do Ministério da Justiça mostram que apenas 0,4% do total de detentos no Brasil têm curso superior. Em 2005, não passavam de 0,2%.
O número de presos com curso superior tem crescido ano a ano no sistema carcerário brasileiro. Dados do Ministério da Justiça mostram que as penitenciárias brasileiras receberam 122% a mais de detentos com terceiro grau completo entre 2005 e 2010. No mesmo período, a população carcerária aumentou em ritmo bem menor, 30%.
Para especialistas no assunto o principal fator para o aumento de presos com grau universitário está relacionado ao envolvimento da classe média no tráfico de drogas. De acordo com juristas, jovens, com poder aquisitivo e boa formação escolar, têm se envolvido cada vez mais com o tráfico.
Apesar desse aumento, a prisão de um cidadão de classe média, com curso superior e boa condição financeira continua sendo uma situação mais complicada para a Justiça. Os números do Ministério da Justiça mostram que apenas 0,4% do total de detentos no Brasil têm curso superior. Em 2005, não passavam de 0,2%.
Do glamour ao pijama
Durante 25 anos de talk show,Oprah acostumou seus milhões de telespectadores e fãs, a vê-la assim. Bem vestida, otimista, pronta para enfrentar polêmicas, fazer denúncias e acolher desabafos de personalidades ou de entrevistados anônimos. Para ela sempre o mais importante foi uma boa história contada por gente famosa ou não.
Nos últimos meses, Oprah protagonizou um dos maiores períodos de adeus de uma celebridade. Desde que há um ano anunciou que deixaria o seu tradicional e famoso talk show na CBS para dedicar-se integralmente ao seu próprio canal de TV, o Oprah Winfrey Network (OWN), ela fez programas especiais e relembrou antigos, sempre com muita emoção e profissionalismo.
Nessa última semana o ritmo se intensificou e Oprah foi homenageada várias vezes por seus inúmeros entrevistados com direito até a músicas compostas exclusivamente para ela. Essa longa despedida da maior estrela dos talk shows americanos foi um marco na história da TV dos EUA e quem vivenciou jamais vai esquecer.
E é claro, depois dessa maratona de tanta emoção e compromissos profissionais, Oprah teve o descanso merecido da grande guerreira. No fim de semana vestiu o pijama e com ele passou o dia inteiro dentro de sua mansão na Califórnia, com direito a ver TV deitada no sofá, checar emails em seu computador particular, dar uma volta nos jardins e cochilar todas as vezes que teve vontade.
Vista assim ela não lembra nem de longe a estrela com maquiagem impecável, vestidos caros, jóias, sapatos altos e de cabelo escovado e liso. Mas Oprah parece não estar nem aí, pois fez questão de dizer que já não se lembrava mais da última vez que pode viver um dia assim tão tranquilo, enfiada neste pijama nada glamuroso, mas extremamente confortável!
Agora, quem não gostaria de ficar com seu pijama numa mansão californiana como a de Oprah?
Oprah trabalhou muito pra conquistar tudo isso e sabe que continua famosa e importante, independente da roupa que use.
Durante 25 anos de talk show,Oprah acostumou seus milhões de telespectadores e fãs, a vê-la assim. Bem vestida, otimista, pronta para enfrentar polêmicas, fazer denúncias e acolher desabafos de personalidades ou de entrevistados anônimos. Para ela sempre o mais importante foi uma boa história contada por gente famosa ou não.
Nos últimos meses, Oprah protagonizou um dos maiores períodos de adeus de uma celebridade. Desde que há um ano anunciou que deixaria o seu tradicional e famoso talk show na CBS para dedicar-se integralmente ao seu próprio canal de TV, o Oprah Winfrey Network (OWN), ela fez programas especiais e relembrou antigos, sempre com muita emoção e profissionalismo.
Nessa última semana o ritmo se intensificou e Oprah foi homenageada várias vezes por seus inúmeros entrevistados com direito até a músicas compostas exclusivamente para ela. Essa longa despedida da maior estrela dos talk shows americanos foi um marco na história da TV dos EUA e quem vivenciou jamais vai esquecer.
E é claro, depois dessa maratona de tanta emoção e compromissos profissionais, Oprah teve o descanso merecido da grande guerreira. No fim de semana vestiu o pijama e com ele passou o dia inteiro dentro de sua mansão na Califórnia, com direito a ver TV deitada no sofá, checar emails em seu computador particular, dar uma volta nos jardins e cochilar todas as vezes que teve vontade.
Vista assim ela não lembra nem de longe a estrela com maquiagem impecável, vestidos caros, jóias, sapatos altos e de cabelo escovado e liso. Mas Oprah parece não estar nem aí, pois fez questão de dizer que já não se lembrava mais da última vez que pode viver um dia assim tão tranquilo, enfiada neste pijama nada glamuroso, mas extremamente confortável!
Agora, quem não gostaria de ficar com seu pijama numa mansão californiana como a de Oprah?
Oprah trabalhou muito pra conquistar tudo isso e sabe que continua famosa e importante, independente da roupa que use.
Ex-rei da soja volta à cena com jazida de metal raro
Empresa de Olacyr de Moraes, de 80 anos, descobriu a primeira reserva brasileira de tálio. O quilo do produto, raro e tóxico, é cotado a R$ 9.600,00. O Cazaquistão e China são atualmente os únicos produtores mundiais. Em pleno oeste baiano, de cerrado e plantações de soja, foi encontrada a primeira jazida de tálio do Brasil. O metal, raro, caro, tóxico e com aplicações importantes na indústria energética, é agora a menina dos olhos da companhia Itaoeste, do empresário Olacyr de Moraes.
Na década de 70, Olacyr virou o maior produtor individual de soja do mundo. Aproveitou a grande cheia de 1973 do rio Mississipi, que arruinou as lavouras dos Estados Unidos, para expandir a fronteira do grão no Centro-Oeste brasileiro. Ganhou a alcunha de "rei da soja" e chegou à casa dos bilhões de dólares, até que os negócios decaíram e ele teve que se desfazer de grande parte de seu patrimônio. Agora, aos 80 anos, recém-comemorados em badalada noite em São Paulo, ele recorre novamente ao cerrado, precisamente a cidade de Barreiras, na Bahia. De acordo com pesquisa feita pela empresa em 2% da área passível de ter o minério, a jazida encontrada na Bahia possui, por baixo, 60 mil quilos de tálio. A reserva tem potencial de ser maior que as da China e do Cazaquistão, os únicos produtores atuais. Com esse volume, é possível atender a toda demanda mundial por seis anos, segundo a empresa. Em 2010, a cotação do tálio foi de US$ 6.000,00 o quilo (R$ 9.600,00). Trata-se de um negócio de, no mínimo, US$ 360 milhões para a empresa, que até então estava focada na exploração de manganês, cobalto, ferro, titânio, ouro, cobre e fosfato.
Empresa de Olacyr de Moraes, de 80 anos, descobriu a primeira reserva brasileira de tálio. O quilo do produto, raro e tóxico, é cotado a R$ 9.600,00. O Cazaquistão e China são atualmente os únicos produtores mundiais. Em pleno oeste baiano, de cerrado e plantações de soja, foi encontrada a primeira jazida de tálio do Brasil. O metal, raro, caro, tóxico e com aplicações importantes na indústria energética, é agora a menina dos olhos da companhia Itaoeste, do empresário Olacyr de Moraes.
Na década de 70, Olacyr virou o maior produtor individual de soja do mundo. Aproveitou a grande cheia de 1973 do rio Mississipi, que arruinou as lavouras dos Estados Unidos, para expandir a fronteira do grão no Centro-Oeste brasileiro. Ganhou a alcunha de "rei da soja" e chegou à casa dos bilhões de dólares, até que os negócios decaíram e ele teve que se desfazer de grande parte de seu patrimônio. Agora, aos 80 anos, recém-comemorados em badalada noite em São Paulo, ele recorre novamente ao cerrado, precisamente a cidade de Barreiras, na Bahia. De acordo com pesquisa feita pela empresa em 2% da área passível de ter o minério, a jazida encontrada na Bahia possui, por baixo, 60 mil quilos de tálio. A reserva tem potencial de ser maior que as da China e do Cazaquistão, os únicos produtores atuais. Com esse volume, é possível atender a toda demanda mundial por seis anos, segundo a empresa. Em 2010, a cotação do tálio foi de US$ 6.000,00 o quilo (R$ 9.600,00). Trata-se de um negócio de, no mínimo, US$ 360 milhões para a empresa, que até então estava focada na exploração de manganês, cobalto, ferro, titânio, ouro, cobre e fosfato.
Itália condena à prisão perpétua três soldados nazistas por matança
Fuzilamento de italianos
Três ex-soldados nazistas, suspeitos de participação durante a Segunda Guerra Mundial, do massacre de Padule di Fucecchio, na Toscana, foram condenados à revelia à prisão perpétua pelo Tribunal Militar de Roma. Os três ex-soldados do Terceiro Reich são o capitão Ernst Pistor, de 91 anos; o ex-marechal Fritz Jauss, de 94 anos, e o sargento Johan Robert Rib, de 90 anos. Um quarto denunciado, centenário, morreu durante o processo. O tribunal decidiu também uma compensação de 13 milhões de euros (18,3 milhões de dólares) aos parentes das vítimas.
Na madrugada de 23 de agosto de 1944, a 26ª Divisão do Exército alemão, sob as ordens do capitão Josef Strauch, revistou as residências da região de Padule di Fucecchio e matou um total de 184 pessoas (94 homens, 63 mulheres e 27 crianças).
Fuzilamento de italianos
Três ex-soldados nazistas, suspeitos de participação durante a Segunda Guerra Mundial, do massacre de Padule di Fucecchio, na Toscana, foram condenados à revelia à prisão perpétua pelo Tribunal Militar de Roma. Os três ex-soldados do Terceiro Reich são o capitão Ernst Pistor, de 91 anos; o ex-marechal Fritz Jauss, de 94 anos, e o sargento Johan Robert Rib, de 90 anos. Um quarto denunciado, centenário, morreu durante o processo. O tribunal decidiu também uma compensação de 13 milhões de euros (18,3 milhões de dólares) aos parentes das vítimas.
Na madrugada de 23 de agosto de 1944, a 26ª Divisão do Exército alemão, sob as ordens do capitão Josef Strauch, revistou as residências da região de Padule di Fucecchio e matou um total de 184 pessoas (94 homens, 63 mulheres e 27 crianças).
Pesquisador diz que Cruz Vermelha e Vaticano ajudaram nazistas a fugir
Um novo livro escrito pelo pesquisador de Harvard, Gerald Steinacher, revela que a Cruz Vermelha e o Vaticano ajudaram milhares de nazistas a escaparem do julgamento após a II Guerra Mundial. O livro é baseado em documentos inéditos da Cruz Vermelha e foi anunciado pelo jornal The Telegraph. Dentre os “auxiliados” estão Adolf Eichman e Josef Mengele.
Adolf Eichman
Um novo livro escrito pelo pesquisador de Harvard, Gerald Steinacher, revela que a Cruz Vermelha e o Vaticano ajudaram milhares de nazistas a escaparem do julgamento após a II Guerra Mundial. O livro é baseado em documentos inéditos da Cruz Vermelha e foi anunciado pelo jornal The Telegraph. Dentre os “auxiliados” estão Adolf Eichman e Josef Mengele.
Adolf Eichman
Desodorante deixa mulher nua
O ministério da Informação indiano, num surto de moralidade, fez valer seus conceitos e resolveu proibir emissoras de TV do país de veicularem comerciais de desodorantes considerados “fortemente sexuais”.
De acordo com a notificação do ministério, os comerciais traziam uma mensagem que incentivava os instintos libidinosos masculinos ao mostrarem uma mulher que, ao se deparar com o desodorante, começava a se despir "despudoradamente" até ficar nua.
O Ministério da Informação qualificou os anúncios de 'indecentes e vulgares'; determinando que as emissoras ou tirem os anúncios do ar ou os modifiquem num prazo de cinco dias.
No ano passado, um canal de moda foi suspenso por dez dias após exibir uma modelo sem blusa durante um programa.
O ministério da Informação indiano, num surto de moralidade, fez valer seus conceitos e resolveu proibir emissoras de TV do país de veicularem comerciais de desodorantes considerados “fortemente sexuais”.
De acordo com a notificação do ministério, os comerciais traziam uma mensagem que incentivava os instintos libidinosos masculinos ao mostrarem uma mulher que, ao se deparar com o desodorante, começava a se despir "despudoradamente" até ficar nua.
O Ministério da Informação qualificou os anúncios de 'indecentes e vulgares'; determinando que as emissoras ou tirem os anúncios do ar ou os modifiquem num prazo de cinco dias.
No ano passado, um canal de moda foi suspenso por dez dias após exibir uma modelo sem blusa durante um programa.
Ministro francês renuncia após acusações de assédio sexual
Após ser acusado de assédio sexual e estupro , o ministro do Serviço Civil francês, Georges Tron, anunciou sua renúncia. Tron, responsável pelo funcionalismo público, está sendo acusado por duas mulheres de ter cometido os crimes quando ainda era prefeito da região de Draveil, ao sul de Paris. O anuncio de sua renúncia seria uma tentativa de evitar um escândalo como o do candidato à Presidência da França, Dominique Strauss-Kahn, preso em Nova York no início do mês acusado de assediar uma camareira de hotel .
Um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro francês, François Fillon, afirma que Tron agiu "no interesse geral" ao deixar o governo, embora negue as acusações. Na semana passada, promotores franceses abriram um inquérito para investigar acusações contra o ministro francês.
A promotora Marie-Suzanne Le Queau informou a repórteres da agência Reuters que um inquérito preliminar foi a aberto devido às acusações e que as autoridades ainda estão investigando o caso. O advogado de Tron, Olivier Schnerb, afirma que as acusações são falsas e que seu cliente vai processar as mulheres por difamação.
Segundo o jornal "Le Parisien", Tron teria afirmado que as acusações são fantasiosas, e que as duas mulheres que o acusam foram demitidas de seus postos da Prefeitura de Draveil. Uma das mulheres, que não teve a identidade revelada, teria dito ao jornal que o ministro de 53 anos a tocava de forma inapropriada quase todos os dias em que ela trabalhou como recepcionista no escritório dele. Ao jornal a mulher contou que só decidiu quebrar seu silêncio após a prisão de Dominique Strauss-Kahn, que era favorito para vencer as eleições presidenciais francesas em 2012. Ele foi libertado sob fiança e nega as acusações.
Após ser acusado de assédio sexual e estupro , o ministro do Serviço Civil francês, Georges Tron, anunciou sua renúncia. Tron, responsável pelo funcionalismo público, está sendo acusado por duas mulheres de ter cometido os crimes quando ainda era prefeito da região de Draveil, ao sul de Paris. O anuncio de sua renúncia seria uma tentativa de evitar um escândalo como o do candidato à Presidência da França, Dominique Strauss-Kahn, preso em Nova York no início do mês acusado de assediar uma camareira de hotel .
Um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro francês, François Fillon, afirma que Tron agiu "no interesse geral" ao deixar o governo, embora negue as acusações. Na semana passada, promotores franceses abriram um inquérito para investigar acusações contra o ministro francês.
A promotora Marie-Suzanne Le Queau informou a repórteres da agência Reuters que um inquérito preliminar foi a aberto devido às acusações e que as autoridades ainda estão investigando o caso. O advogado de Tron, Olivier Schnerb, afirma que as acusações são falsas e que seu cliente vai processar as mulheres por difamação.
Segundo o jornal "Le Parisien", Tron teria afirmado que as acusações são fantasiosas, e que as duas mulheres que o acusam foram demitidas de seus postos da Prefeitura de Draveil. Uma das mulheres, que não teve a identidade revelada, teria dito ao jornal que o ministro de 53 anos a tocava de forma inapropriada quase todos os dias em que ela trabalhou como recepcionista no escritório dele. Ao jornal a mulher contou que só decidiu quebrar seu silêncio após a prisão de Dominique Strauss-Kahn, que era favorito para vencer as eleições presidenciais francesas em 2012. Ele foi libertado sob fiança e nega as acusações.
domingo, 29 de maio de 2011
Palocci usou servidor público para cuidar de sua empresa de consultoria
O ministro Antonio Palocci usou, quando deputado, seu chefe de gabinete na Câmara para, segundo a Casa Civil, "compatibilizar" sua agenda de consultor pela Projeto e a de parlamentar.
Branislav Kontic, hoje o principal assessor de Palocci na Casa Civil, assinou como testemunha, junto com um motorista da empresa, a última alteração contratual da Projeto, em dezembro, quando ainda era funcionário comissionado do Legislativo.
Apurou-se que Branislav viajou 30 vezes de Brasília para São Paulo, com dinheiro da Câmara, ao longo de 2010 - média de uma viagem a cada 12 dias. Duas em dezembro, quando assinou o documento da Projeto.
Segundo a Casa Civil, as viagens tiveram o objetivo de "cuidar do escritório político e das atividades partidárias do deputado em sua base".
O número de viagens de Brani, como é conhecido no governo, foge dos padrões se comparado à frequência de viagens de assessores de outros deputados e líderes partidários no mesmo período.
Apesar de dizer que Brani "compatibilizava" as duas agendas, a Casa Civil negou que ele tenha atuado para a Projeto. A Projeto afirma que a assinatura dele como testemunha ocorreu "apenas porque estava presente na ocasião". Kontic "nunca teve função alguma na Projeto", diz a empresa.
Depois de novo pedido de esclarecimento, Kontic, hoje chefe da assessoria especial de Palocci, afirmou, por meio da Casa Civil, que "uma das tarefas da assessoria consistia em evitar que outras agendas interferissem nos compromissos parlamentares do deputado".
Consultor
Kontic também é sócio de duas empresas de consultoria. Numa delas, a Epoke Consultoria em Mídia, ele é sócio de Luís Favre, que foi casado com a senadora Marta Suplicy (PT-SP).
A empresa está registrada no endereço residencial da senadora. Marta é uma das principais defensoras de Palocci no Congresso. Kontic, sociólogo, foi assessor especial no gabinete de Marta quando ela era prefeita de São Paulo (2001-2004).
A outra empresa, a Anagrama Consultoria e Assessoria Ltda., não possui sede. Na Junta Comercial, o endereço registrado como sede é de um escritório de contabilidade no centro de São Paulo.
Segundo a Casa Civil, Kontic prestava serviços de consultoria no campo da sociologia. Ainda segundo o órgão, Kontic informou que interrompeu suas atividades nas empresas desde a posse na Casa Civil, em fevereiro.
Disse também que informou à Comissão de Ética Pública da Presidência a existência das empresas.
O ministro Antonio Palocci usou, quando deputado, seu chefe de gabinete na Câmara para, segundo a Casa Civil, "compatibilizar" sua agenda de consultor pela Projeto e a de parlamentar.
Branislav Kontic, hoje o principal assessor de Palocci na Casa Civil, assinou como testemunha, junto com um motorista da empresa, a última alteração contratual da Projeto, em dezembro, quando ainda era funcionário comissionado do Legislativo.
Apurou-se que Branislav viajou 30 vezes de Brasília para São Paulo, com dinheiro da Câmara, ao longo de 2010 - média de uma viagem a cada 12 dias. Duas em dezembro, quando assinou o documento da Projeto.
Segundo a Casa Civil, as viagens tiveram o objetivo de "cuidar do escritório político e das atividades partidárias do deputado em sua base".
O número de viagens de Brani, como é conhecido no governo, foge dos padrões se comparado à frequência de viagens de assessores de outros deputados e líderes partidários no mesmo período.
Apesar de dizer que Brani "compatibilizava" as duas agendas, a Casa Civil negou que ele tenha atuado para a Projeto. A Projeto afirma que a assinatura dele como testemunha ocorreu "apenas porque estava presente na ocasião". Kontic "nunca teve função alguma na Projeto", diz a empresa.
Depois de novo pedido de esclarecimento, Kontic, hoje chefe da assessoria especial de Palocci, afirmou, por meio da Casa Civil, que "uma das tarefas da assessoria consistia em evitar que outras agendas interferissem nos compromissos parlamentares do deputado".
Consultor
Kontic também é sócio de duas empresas de consultoria. Numa delas, a Epoke Consultoria em Mídia, ele é sócio de Luís Favre, que foi casado com a senadora Marta Suplicy (PT-SP).
A empresa está registrada no endereço residencial da senadora. Marta é uma das principais defensoras de Palocci no Congresso. Kontic, sociólogo, foi assessor especial no gabinete de Marta quando ela era prefeita de São Paulo (2001-2004).
A outra empresa, a Anagrama Consultoria e Assessoria Ltda., não possui sede. Na Junta Comercial, o endereço registrado como sede é de um escritório de contabilidade no centro de São Paulo.
Segundo a Casa Civil, Kontic prestava serviços de consultoria no campo da sociologia. Ainda segundo o órgão, Kontic informou que interrompeu suas atividades nas empresas desde a posse na Casa Civil, em fevereiro.
Disse também que informou à Comissão de Ética Pública da Presidência a existência das empresas.
Interferência de Lula expõe fragilidade política de Dilma
Estudiosos veem riscos na ação de ex-presidente para aplacar crise política gerada pelas denúncias contra o ministro Palocci
A intervenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para superar a crise do governo Dilma durante a semana dividiu os cientistas políticos. Há quem entenda que a presidente perdeu autoridade e saiu diminuída do episódio e os que acreditam que o eleitorado, em sua maior parte, talvez considere o fato normal e acabe legitimando esse socorro eventual ao governo.
"O benefício é de curtíssimo prazo. No longo, ela simplesmente perdeu a autoridade e o custo é gigantesco", resume Amaury de Souza, do Instituto de Estudos do Trabalho e da Sociedade, Iets, no Rio. "O fato é que Lula não tem nenhum mandato, é um elemento perturbador, que entrou falando em nome próprio."
Com ele concorda José Álvaro Moisés, da USP. A ação de Lula "foi algo inteiramente fora do ponto", define Moisés. "Ao ocupar o centro da cena, do modo como fez, ele projetou a debilidade da liderança da presidente." Para o cientista político Humberto Dantas, porém, "tudo depende de como o público vai olhar para isso". O eleitorado de Dilma "votou no prolongamento do governo Lula", pondera. "Para esses cidadãos, o que ocorreu é o esperado". O resultado vai depender, acrescenta, "de como a oposição vai tratar o tema. Ela pode se calar se perceber que a sociedade legitima o episódio".
Amaury de Souza acredita que Dilma "jogou pela janela" os cinco meses de benefício da dúvida que o País estava lhe dando. "O episódio bate em sua imagem como grande administradora", pondera, juntando os estragos causados pelo Código Florestal, os ganhos pessoais do ministro Antonio Palocci e a negociação da cartilha anti-homofóbica do MEC. "Agora há dúvidas quanto à sua capacidade de orientar o governo. E ela tem pela frente três anos e meio de governo".
Souza e Moisés também veem, no estilo Lula como ex-presidente, uma certa intenção de "deixar o recado" de que, "se ela não está preparada para governar, eu estou aí para retornar". Ou, como afirma Souza, de quem "já descobriu que o povo esquece rápido, não gostou e quer ser lembrado".
O diretor do Eurasia Group, Christopher Garman, fica a meio caminho. "A entrada de Lula revela, sim, certa fragilidade da base aliada do governo. Mas não é o mesmo que dizer que a atuação de Lula enfraquece Dilma", avisa Garman. Ele admite, no entanto, que ela "precisa mostrar mais tato para se relacionar com sua base".
Estudiosos veem riscos na ação de ex-presidente para aplacar crise política gerada pelas denúncias contra o ministro Palocci
A intervenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para superar a crise do governo Dilma durante a semana dividiu os cientistas políticos. Há quem entenda que a presidente perdeu autoridade e saiu diminuída do episódio e os que acreditam que o eleitorado, em sua maior parte, talvez considere o fato normal e acabe legitimando esse socorro eventual ao governo.
"O benefício é de curtíssimo prazo. No longo, ela simplesmente perdeu a autoridade e o custo é gigantesco", resume Amaury de Souza, do Instituto de Estudos do Trabalho e da Sociedade, Iets, no Rio. "O fato é que Lula não tem nenhum mandato, é um elemento perturbador, que entrou falando em nome próprio."
Com ele concorda José Álvaro Moisés, da USP. A ação de Lula "foi algo inteiramente fora do ponto", define Moisés. "Ao ocupar o centro da cena, do modo como fez, ele projetou a debilidade da liderança da presidente." Para o cientista político Humberto Dantas, porém, "tudo depende de como o público vai olhar para isso". O eleitorado de Dilma "votou no prolongamento do governo Lula", pondera. "Para esses cidadãos, o que ocorreu é o esperado". O resultado vai depender, acrescenta, "de como a oposição vai tratar o tema. Ela pode se calar se perceber que a sociedade legitima o episódio".
Amaury de Souza acredita que Dilma "jogou pela janela" os cinco meses de benefício da dúvida que o País estava lhe dando. "O episódio bate em sua imagem como grande administradora", pondera, juntando os estragos causados pelo Código Florestal, os ganhos pessoais do ministro Antonio Palocci e a negociação da cartilha anti-homofóbica do MEC. "Agora há dúvidas quanto à sua capacidade de orientar o governo. E ela tem pela frente três anos e meio de governo".
Souza e Moisés também veem, no estilo Lula como ex-presidente, uma certa intenção de "deixar o recado" de que, "se ela não está preparada para governar, eu estou aí para retornar". Ou, como afirma Souza, de quem "já descobriu que o povo esquece rápido, não gostou e quer ser lembrado".
O diretor do Eurasia Group, Christopher Garman, fica a meio caminho. "A entrada de Lula revela, sim, certa fragilidade da base aliada do governo. Mas não é o mesmo que dizer que a atuação de Lula enfraquece Dilma", avisa Garman. Ele admite, no entanto, que ela "precisa mostrar mais tato para se relacionar com sua base".
Hackers atacam rede da principal fornecedora de equipamentos militares
dos EUA
Avião modelo F-35A Lightning II
fabricado pela Lockheed Martin
A Lockheed Martin Corp, a maior fabricante de produtos militares do mundo e principal fornecedora do Pentágono, foi afetada por um incidente cibernético, ainda não especificado, disse o governo americano.
Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, o Departamento de Defesa se ofereceu para ajudar a verificar a extensão do "impacto de um incidente cibernético na LMCO" - sigla pela qual a fabricante de aviões de combate, navios e outros sistemas bélicos é conhecida.
O governo dos Estados Unidos também disse que se ofereceu para ajudar a "analisar os dados disponíveis para providenciar recomendações que atenuem riscos adicionais", disse Chris Ortman, porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA.
Não foi divulgado pela companhia, nem pelo governo americano, que tipo de dados foram expostos nem se foram de fato roubados pelos hackers. Entretanto, as redes da fabricante de artigos militares contém dados sigilosos sobre o desenvolvimento de armas bem como sobre a tecnologia usada pelas forças americanas no Iraque e no Afeganistão.
Uma fonte disse que os invasores haviam quebrado a segurança de redes da Lockheed Martin e de outras companhias prestadoras de serviços ao setor militar americano.
Os hackers efetuaram a invasão no sistema de segurança, que existe para impedir a entrada de usuários não autorizados na rede, por meio de um método de duplicação de 'SecurID' - chaves eletrônicas - da divisão de RSA (dados criptografados) da EMC, que fornece software de infraestrutura ao governo dos Estados Unidos.
A Lockheed Martin, afetada pela ofensiva virtual, não comentou imediatamente as declarações do Departamento de Defesa.
Autoridades dos EUA podem se envolver em investigações sobre violação de redes, quando solicitadas por uma empresa. O Departamento de Segurança Interna, neste caso, pode destacar uma equipe para analisar sistemas infectados, desenvolver estratégias de redução de danos e aconselhar sobre a restauração do serviço, além de fazer recomendações gerais para melhora da segurança.
dos EUA
Avião modelo F-35A Lightning II
fabricado pela Lockheed Martin
A Lockheed Martin Corp, a maior fabricante de produtos militares do mundo e principal fornecedora do Pentágono, foi afetada por um incidente cibernético, ainda não especificado, disse o governo americano.
Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, o Departamento de Defesa se ofereceu para ajudar a verificar a extensão do "impacto de um incidente cibernético na LMCO" - sigla pela qual a fabricante de aviões de combate, navios e outros sistemas bélicos é conhecida.
O governo dos Estados Unidos também disse que se ofereceu para ajudar a "analisar os dados disponíveis para providenciar recomendações que atenuem riscos adicionais", disse Chris Ortman, porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA.
Não foi divulgado pela companhia, nem pelo governo americano, que tipo de dados foram expostos nem se foram de fato roubados pelos hackers. Entretanto, as redes da fabricante de artigos militares contém dados sigilosos sobre o desenvolvimento de armas bem como sobre a tecnologia usada pelas forças americanas no Iraque e no Afeganistão.
Uma fonte disse que os invasores haviam quebrado a segurança de redes da Lockheed Martin e de outras companhias prestadoras de serviços ao setor militar americano.
Os hackers efetuaram a invasão no sistema de segurança, que existe para impedir a entrada de usuários não autorizados na rede, por meio de um método de duplicação de 'SecurID' - chaves eletrônicas - da divisão de RSA (dados criptografados) da EMC, que fornece software de infraestrutura ao governo dos Estados Unidos.
A Lockheed Martin, afetada pela ofensiva virtual, não comentou imediatamente as declarações do Departamento de Defesa.
Autoridades dos EUA podem se envolver em investigações sobre violação de redes, quando solicitadas por uma empresa. O Departamento de Segurança Interna, neste caso, pode destacar uma equipe para analisar sistemas infectados, desenvolver estratégias de redução de danos e aconselhar sobre a restauração do serviço, além de fazer recomendações gerais para melhora da segurança.
Liga Árabe vai pleitear assento para Estado palestino na ONU
A Liga Árabe decidiu pleitear uma participação plena como membro da ONU para um Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como a sua capital, ignorando a oposição dos EUA e de Israel.
O comitê do processo de paz da Liga Árabe, reunido em Doha, disse que vai solicitar o reconhecimento do Estado da Palestina como membro na reunião da Assembléia Geral da ONU, em Nova York, em setembro.
"O comitê decidiu ir às Nações Unidas (ONU) solicitar a adesão plena para a Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como a sua capital", disse em um comunicado.
As fronteiras de 1967 fazem referência às fronteiras de Israel, como elas eram na véspera da Guerra de 1967, em que tomou a Faixa de Gaza do Egito e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, da Jordânia.
A liderança palestina começou conversações de paz com Israel há quase duas décadas, com o objetivo de fundar um Estado, ao lado de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Israel diz que as conversações de paz e um acordo são a única maneira para que os palestinos alcancem seu objetivo de ter uma nação.
Mas com o processo de paz paralisado, a liderança palestina tem procurado novas maneiras de avançar na sua causa. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, se opõe ao uso da violência.
O movimento da Liga Árabe na ONU parece fadado ao fracasso, por causa da oposição dos EUA, que têm poder de veto no Conselho de Segurança. Mas Israel teme que a manobra o faça parecer vulnerável no terreno da diplomacia.
O presidente dos EUA, Barack Obama, em um discurso no dia 19 de maio, condenou o que ele descreveu como "ações simbólicas para isolar Israel nas Nações Unidas", uma referência ao plano dos palestinos de forçar o seu reconhecimento durante a reunião de setembro.
Atualmente, os palestinos têm o status de observadores da ONU, sem direito a voto.
A Liga Árabe decidiu pleitear uma participação plena como membro da ONU para um Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como a sua capital, ignorando a oposição dos EUA e de Israel.
O comitê do processo de paz da Liga Árabe, reunido em Doha, disse que vai solicitar o reconhecimento do Estado da Palestina como membro na reunião da Assembléia Geral da ONU, em Nova York, em setembro.
"O comitê decidiu ir às Nações Unidas (ONU) solicitar a adesão plena para a Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como a sua capital", disse em um comunicado.
As fronteiras de 1967 fazem referência às fronteiras de Israel, como elas eram na véspera da Guerra de 1967, em que tomou a Faixa de Gaza do Egito e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, da Jordânia.
A liderança palestina começou conversações de paz com Israel há quase duas décadas, com o objetivo de fundar um Estado, ao lado de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Israel diz que as conversações de paz e um acordo são a única maneira para que os palestinos alcancem seu objetivo de ter uma nação.
Mas com o processo de paz paralisado, a liderança palestina tem procurado novas maneiras de avançar na sua causa. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, se opõe ao uso da violência.
O movimento da Liga Árabe na ONU parece fadado ao fracasso, por causa da oposição dos EUA, que têm poder de veto no Conselho de Segurança. Mas Israel teme que a manobra o faça parecer vulnerável no terreno da diplomacia.
O presidente dos EUA, Barack Obama, em um discurso no dia 19 de maio, condenou o que ele descreveu como "ações simbólicas para isolar Israel nas Nações Unidas", uma referência ao plano dos palestinos de forçar o seu reconhecimento durante a reunião de setembro.
Atualmente, os palestinos têm o status de observadores da ONU, sem direito a voto.
'Pepinos Assassinos'
Um tipo letal da bactéria - Escherichia coli - pode ter vindo de pepinos orgânicos cultivados na Espanha.
A bactéria já matou nove pessoas na Alemanha e quase 400 foram internadas em hospitais; 60 das quais em estado grave, foram identificados em Hamburgo e quase todos os outros foram detectados nos estados da Baixa-Saxónia, Schleswig-Holstein e Renania do Norte-Westfalia, segundo o Instituto Robert Koch de Berlim.
As autoridades de saúde alemãs anunciam que o surto infeccioso teve a sua origem em pepinos procedentes da Espanha comercializados através do mercado central de Hamburgo, um importante centro de distribuição regional de legumes e frutas.
Alguns casos também foram registrados na Suécia, na Dinamarca, na Holanda e na Inglaterra.
Por conta das mortes, os produtos foram apelidados de "pepinos assassinos" nos locais afetados.
A recomendação das autoridades é que pessoas que estejam viajando para a Alemanha não comam pepinos, tomates crus ou alface.
A Autoridade de Proteção à Saúde da Grã-Bretanha afirmou que três alemães que estão atualmente na Inglaterra ficaram doentes e já foi confirmado que um dos casos envolve a bactéria. Segundo a autoridade, a epidemia da Alemanha é séria. A bactéria é infecciosa e pode provocar infecções secundárias.
Os especialistas sublinharam que a grande maioria dos contaminados são adultos, sobretudo mulheres jovens, nas quais a diarreia inicialmente provocada pela bactéria passa mais rapidamente a afetar os rins do que nos homens.
A bactéria é transmissível entre seres humanos e por isso recomenda-se redobrados cuidados com a higiene.
Um tipo letal da bactéria - Escherichia coli - pode ter vindo de pepinos orgânicos cultivados na Espanha.
A bactéria já matou nove pessoas na Alemanha e quase 400 foram internadas em hospitais; 60 das quais em estado grave, foram identificados em Hamburgo e quase todos os outros foram detectados nos estados da Baixa-Saxónia, Schleswig-Holstein e Renania do Norte-Westfalia, segundo o Instituto Robert Koch de Berlim.
As autoridades de saúde alemãs anunciam que o surto infeccioso teve a sua origem em pepinos procedentes da Espanha comercializados através do mercado central de Hamburgo, um importante centro de distribuição regional de legumes e frutas.
Alguns casos também foram registrados na Suécia, na Dinamarca, na Holanda e na Inglaterra.
Por conta das mortes, os produtos foram apelidados de "pepinos assassinos" nos locais afetados.
A recomendação das autoridades é que pessoas que estejam viajando para a Alemanha não comam pepinos, tomates crus ou alface.
A Autoridade de Proteção à Saúde da Grã-Bretanha afirmou que três alemães que estão atualmente na Inglaterra ficaram doentes e já foi confirmado que um dos casos envolve a bactéria. Segundo a autoridade, a epidemia da Alemanha é séria. A bactéria é infecciosa e pode provocar infecções secundárias.
Os especialistas sublinharam que a grande maioria dos contaminados são adultos, sobretudo mulheres jovens, nas quais a diarreia inicialmente provocada pela bactéria passa mais rapidamente a afetar os rins do que nos homens.
A bactéria é transmissível entre seres humanos e por isso recomenda-se redobrados cuidados com a higiene.
sábado, 28 de maio de 2011
Chineses querem controlar produção de soja no interior do Brasil
O jornal The New York Times publicou uma matéria sobre a imigração de chineses para o Brasil. No texto, a publicação americana fala sobre como ao chegar ao país e não encontrar terra o suficiente para compra, os chineses passaram a financiar a produção de fazendeiros brasileiros para que ao crescer fosse enviada à China. De acordo com um produtor entrevistado, o país do continente asiático precisa de muita soja e os plantadores de incentivo financeiro, o que segundo ele, seria “um novo começo para os fazendeiros de Uruaçu”, cidade no interior de Goiás. O que a matéria diz em seguida é ainda mais preocupante, segundo o jornal, os chineses pretendem controlar a produção de forma direta sem depender dos produtores ou de algum tipo de associação e “trazer o fervor pela agricultura auto-suficiente de sua nação para o outro lado do mundo”.
O jornal The New York Times publicou uma matéria sobre a imigração de chineses para o Brasil. No texto, a publicação americana fala sobre como ao chegar ao país e não encontrar terra o suficiente para compra, os chineses passaram a financiar a produção de fazendeiros brasileiros para que ao crescer fosse enviada à China. De acordo com um produtor entrevistado, o país do continente asiático precisa de muita soja e os plantadores de incentivo financeiro, o que segundo ele, seria “um novo começo para os fazendeiros de Uruaçu”, cidade no interior de Goiás. O que a matéria diz em seguida é ainda mais preocupante, segundo o jornal, os chineses pretendem controlar a produção de forma direta sem depender dos produtores ou de algum tipo de associação e “trazer o fervor pela agricultura auto-suficiente de sua nação para o outro lado do mundo”.
Papa Bento 16 fecha convento
O papa Bento 16 mandou fechar um famoso convento em Roma após uma série de polêmicas no local, de acordo com informações de jornais italianos. O jornal "La Stampa" informou que o monastério da Basílica di Santa Croce in Gerusalemme (Basílica da Santa Cruz de Jerusalém) está sendo fechado devido a "irregularidades" litúrgicas, financeiras e morais. Em um dos episódios mais polêmicos protagonizados no mosteiro, a freira Anna Nobili, uma ex-dançarina erótica que há alguns anos lidera um grupo de dança litúrgica, se apresentou no convento com outras freiras durante uma cerimônia religiosa. Segundo os jornais, alguns monges cistercianos da igreja foram transferidos para outras congregações na Itália. O abade Simone Fioraso, um extravagante ex-estilista de Milão, já tinha sido transferido do mosteiro há dois anos. O jornal "Il Messaggero" informou que Fioraso tinha restaurado o convento, que estava muito danificado, e aberto um hotel no local, em que realizava concertos. Ele também realizou uma maratona de leitura da Bíblia que foi transmitida pela televisão e constantemente atraía celebridades para visitar o mosteiro, em que promovia uma abordagem menos convencional da religião. O Vaticano teria expressado sua insatisfação com os boatos a respeito do mosteiro.
O papa Bento 16 mandou fechar um famoso convento em Roma após uma série de polêmicas no local, de acordo com informações de jornais italianos. O jornal "La Stampa" informou que o monastério da Basílica di Santa Croce in Gerusalemme (Basílica da Santa Cruz de Jerusalém) está sendo fechado devido a "irregularidades" litúrgicas, financeiras e morais. Em um dos episódios mais polêmicos protagonizados no mosteiro, a freira Anna Nobili, uma ex-dançarina erótica que há alguns anos lidera um grupo de dança litúrgica, se apresentou no convento com outras freiras durante uma cerimônia religiosa. Segundo os jornais, alguns monges cistercianos da igreja foram transferidos para outras congregações na Itália. O abade Simone Fioraso, um extravagante ex-estilista de Milão, já tinha sido transferido do mosteiro há dois anos. O jornal "Il Messaggero" informou que Fioraso tinha restaurado o convento, que estava muito danificado, e aberto um hotel no local, em que realizava concertos. Ele também realizou uma maratona de leitura da Bíblia que foi transmitida pela televisão e constantemente atraía celebridades para visitar o mosteiro, em que promovia uma abordagem menos convencional da religião. O Vaticano teria expressado sua insatisfação com os boatos a respeito do mosteiro.
Dilma escolhe delegado responsável por investigação de assassinato no Pará
José Cláudio Ribeiro - ambientalista morto
O delegado da Polícia Federal, Marcelo Seiler, foi o escolhido da presidenta Dilma Rousseff para ser o responsável pela investigação da morte dos ambientalistas, José Cláudio Ribeiro e sua esposa, Maria do Espírito Santo, assassinados em Macaranduba, no Pará. O nome de Seiler, que já está no estado, foi revelado ao presidente da Comissão de meio Ambiente da Câmara, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), com quem deve se encontrar para tratar do caso já na próxima semana. A morte dos extrativistas teve grande repercussão internacional e chegou a ser citada em jornais, como, o The Guardian e The New York Times, que se referiram a José Cláudio como "um defensor da floresta brasileira".
José Cláudio Ribeiro - ambientalista morto
O delegado da Polícia Federal, Marcelo Seiler, foi o escolhido da presidenta Dilma Rousseff para ser o responsável pela investigação da morte dos ambientalistas, José Cláudio Ribeiro e sua esposa, Maria do Espírito Santo, assassinados em Macaranduba, no Pará. O nome de Seiler, que já está no estado, foi revelado ao presidente da Comissão de meio Ambiente da Câmara, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), com quem deve se encontrar para tratar do caso já na próxima semana. A morte dos extrativistas teve grande repercussão internacional e chegou a ser citada em jornais, como, o The Guardian e The New York Times, que se referiram a José Cláudio como "um defensor da floresta brasileira".
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