terça-feira, 5 de abril de 2011

Agência Fitch Ratings eleva nota de risco do Brasil

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a nota soberana de crédito do Brasil nesta segunda-feira, de BBB- para BBB. É a primeira elevação desde maio de 2008, quando a Fitch reconheceu o Brasil como grau de investimento, espécie de selo de segurança para quem investe em títulos do País. Faltam ainda oito níveis para o nível máximo da agência, AAA. Segunda a Fitch, a elevação da nota do Brasil reflete a elevação da capacidade de crescimento sustentável do Brasil para algo entre 4% e 5%. Para 2011, a agência projeta expansão de 4%. A agência também destaca que a transição de governo do ex-presidente Lula para a presidente Dilma Rousseff foi suave, com manutenção do consenso sobre a responsabilidade macroeconômica. Além disso, destaca o relatório da Fitch, a nova administração tem mostrado sinais de maior contenção dos gastos públicos que, juntamente com as perspectivas de crescimento saudável, deve permitir uma melhora da dívida pública. "A trajetória de crescimento do Brasil a médio prazo deve se manter relativamente forte devido à dinâmica de consumo doméstico, que são sustentados pela diversidade econômica do País, uma grande e crescente classe média e um ciclo positivo de investimento", disse Shelly Shetty, diretora sênior e chefe de notas soberanos da América Latina na Fitch.

Em Tempo: Ao comentar a nova nota da Fitch, o ministro Guido Mantega (Fazenda) celebrou com um sorriso amarelho nos lábios:
"Quanto mais sólida a economia brasileira fica, mais ela tende a atrair investimento externo em dólares. O que nesse momento é um certo problema ... mas é melhor ter o problema de excesso de dólares do que o problema que tínhamos no passado, de falta de dólares”.

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